sábado, 20 de agosto de 2011

Ouro de tolo...Sindicalismo Tucano, só falta o DEM vestir a camiseta do MST e lutar pela reforma agrária.

De olho nas eleições de 2014, o PSDB atrai cerca de 150 sindicalistas e abre dissidências nos partidos da base aliada do governo Dilma

Alan Rodrigues

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PALANQUE
Aécio Neves quer o apoio de entidades que reúnem 60 milhões de pessoas
Nos últimos quatro anos, seis das oito centrais sindicais brasileiras funcionaram como correias de transmissão do governo federal. Esse cenário, que ajudou as vitórias eleitorais petistas, começa a mudar no sábado 20, quando o senador Aécio Neves anuncia a filiação ao PSDB de mais de 150 sindicalistas de diversas origens, inclusive da maior central do País, a CUT, historicamente ligada ao PT. “Vamos acabar com a imagem negativa de que o PSDB é de viés elitista”, diz o presidente da Força Sindical em Minas Gerais, Rogério Fernandes, que trocará o PDT pelo PSDB. Apesar de ainda não estar claro se esse agrupamento engordará as fileiras da oposição no Congresso Nacional, a iniciativa tucana já desperta reações na base governista. “Se a CUT não se requalificar, ela será engolida por essa onda tucana”, avalia Wagner Xavier, consultor sindical ligado à corrente petista.

Segunda maior central sindical do Brasil, a Força Sindical terá a maior participação na empreitada. Entretanto, Aécio arrastou também sindicalistas filiados ao PMDB, PTB e PPS, todos ligados a outras entidades (leia quadro). Independentemente da origem dos sindicalistas que migrarão para o PSDB, o que está em jogo é a disputa por voz e voto de um exército que representa quase 60 milhões de trabalhadores, seis mil sindicatos e um orçamento de mais de R$ 80 milhões. Nas eleições de 2010, esse poderio sindical conseguiu, por exemplo, eleger 61 representantes para o Congresso Nacional, alavancar a campanha de Dilma Rousseff e ainda contribuiu para levar às cordas o candidato do PSDB, José Serra. A robustez política dessa frente sindical levou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a concluir, em artigo publicado na revista “Interesse Nacional” em fevereiro, que se o PSDB não identificar outros grupos da sociedade para dialogar, restará aos oposicionistas o eterno fracasso eleitoral. “Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT a influência sobre os ‘movimentos sociais’ ou o ‘povão’, isto é, sobre as massas carentes e pouco informadas, [eles] falarão sozinhos”, disse FHC. O ex-presidente sofreu críticas por admitir em público que o PSDB estava à procura de outra identidade. Seu recado, porém, foi claro: os tucanos precisam esquecer os dependentes do Bolsa Família e buscar espaço nos movimentos trabalhistas, estudantis e na nova classe C.
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ALERTA
FHC foi o primeiro a defender a busca de novos espaços
Aécio entendeu como ninguém o recado de FHC. Não por acaso, o sindicalismo tucano terá o Estado de Minas Gerais como base. Com as bênçãos do governador mineiro, Antonio Anastasia, o partido investirá na formação política de lideranças. Isso significa, inclusive, apoio nas eleições do próximo ano. O projeto de Aécio também será encampado pelo governador paulista, Geraldo Alckmin. Seu principal articulador na área é o secretário de Estado de Emprego e Renda, Davi Zaia, vice-presidente nacional da Força Sindical. “Esse projeto será replicado nos outros sete Estados administrados pelo PSDB”, adianta Zaia, que é filiado ao PPS e dirigente da União Geral dos Trabalhadores (UGT). “A CUT é chapa-branca. Temos que trabalhar com independência”, afirma Zaia. “A estratégia do PSDB é partir para a disputa ideológica e não se restringir a acordos em anos eleitorais”, avalia o consultor sindical Wagner Xavier. Para Aécio, a política se faz com gestos. Ele não esconde de ninguém que esse é o primeiro aceno em direção às eleições de 2014.
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Com medo de Lula em 2014, FHC quer tucanos apoiando Dilma.

Na verdade, FHC está preocupado em como o seu nome será visto na história

 

Nas conversas reservadas com dirigentes do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem defendido que o partido dê apoio à presidente Dilma Rousseff no combate à corrupção. FHC acha que o PSDB deveria abandonar a articulação para criar uma CPI da Corrupção no Congresso.


O ex-presidente conversou sobre o assunto com os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Antonio Anastasia (MG). A recomendação foi transmitida ao senador mineiro Aécio Neves, hoje o primeiro da fila tucana para disputar o Palácio do Planalto em 2014.

 
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A presença de FHC no encontro de Dilma com governadores do Sudeste, na quinta (18/08), em São Paulo, foi calculada para se transformar num gesto de apoio à presidente. No evento, houve o lançamento do projeto "Brasil Sem Miséria" para a região.

Na visão de FHC, se o PSDB bombardear Dilma agora, o principal efeito será torná-la refém dos setores mais fisiológicos e atrasados de sua base de apoio no Congresso. Mais: reforçar Dilma diminuiria a possibilidade de uma eventual candidatura presidencial de Lula em 2014.

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FHC tem se chocado com o ex-governador José Serra, candidato derrotado por Dilma na disputa presidencial do ano passado. O ex-presidente discorda do tom oposicionista mais duro de Serra, que, hoje, está isolado no PSDB.
 

Depoimento do presidente da Contraf-CUT "Carlos Cordeiro", nosso amigo Carlão sobre correspondentes bancários na audiência pública realizada na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

Parte I


Parte II


Parte III

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Quem são os verdadeiros Piratas da Somália. O video mostra o outro lado da moeda de um país rico que morre de fome.

Após destruírem a Somália, países ricos oferecem 'suporte humanitário'




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Assista a esse pequeno vídeo que mostra como EUA, Europa e Ásia arrasaram e ainda arrasam o país africano. Uma produção espanhola, de 2011, dirigida por Juan Falque.



Não é nenhuma maravilha em termos de linguagem cinematográfica. Longe disso. Mas denuncia o que se esconde por trás das "campanhas humanitárias" que sempre acompanham os momentos agudos da fome cotidiana da Somália.



Esse país foi vítima de uma colonização europeia que se estendeu até o séc. XX, quando então se tornou independente. Mas a democracia durou apenas 9 anos, pois os EUA conseguiram realizar o Golpe de Estado que deixou os somalianos de joelhos. Hoje, 2 décadas depois de ter se livrado do seu ditador, o país fragilizado é palco de uma epidemia de fome, guerras civis violentas. Nesse contexto não há como proteger suas fronteiras marítimas, que são invadidas por gigantescos barcos pesqueiros que se utilizam de todos os recursos ilegais banidos no resto do mundo para pescar o atum, ameaçando também gravemente a vida marinha da região. A ONU apesar dos inúmeros apelos, nada faz para mudar esse quadro perverso.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Assédio Moral, denuncie, procure o seu Sindicato.

Para CUT, Dilma deve liderar país na crise, mas BC vai na contramão .

Presidenta recebeu CUT em primeira reunião exclusiva desde que assumiu.

São Paulo - A presidenta Dilma Rousseff recebeu representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) pela primeira vez em quase oito meses de mandato uma audiência exclusiva nesta quarta-feira (17), no Palácio do Planalto. Ela ouviu elogios, mas principalmente recomendações sobre os rumos da política econômica e industrial do país. Para os representantes da central, a presidenta deveria liderar o país, a exemplo do que fez Luiz Inácio Lula da Silva em 2008, para superar a instabilidade internacional.
A reunião ocorreu pouco depois de Dilma participar de solenidade da Marcha das Margaridas, mobilização das trabalhadoras rurais na capital federal. Em um encontro anterior com Dilma, junto de representantes de outras centrais, o secretário de finanças da CUT, Vagner Freitas, havia pedido a ampliação da participação dos trabalhadores nos fóruns de discussão sobre a política industrial, o que foi confirmado pelo governo na manhã desta quarta.
Está pronto o projeto de lei que altera a constituição dos Comitês das Cadeias Produtivas para debater e sugerir alterações no Plano Brasil Maior. “Foi consolidada a conquista da CUT que pediu não apenas participação, mas paridade de representação nos comitês”, comemorou Vagner.
“Comecei a reunião elogiando a declaração da presidente de que o governo não vai adotar medidas recessivas contra a crise”, afirmou Artur Henrique à Carta Maior. Ele fez ainda críticas ao Banco Central, que vem insistindo, nas atas do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa básica de juros da economia, que o reajuste salarial pressionam a inflação. Dilma reiterou que não adotaria medidas de esfriamento da economia, mas não se comprometeu com mudanças na condução do Banco Central.
Algumas das categorias mais bem organizadas dentro da CUT têm campanha salarial no segundo semestre – incluindo bancários, metalúrgicos, químicos e petroleiros, por exemplo. Nesta quinta-feira (18), o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulga o balanço das negociações dos primeiros seis meses do ano. A preocupação dos sindicalistas é de garantir ganhos reais – acima da inflação – a exemplo do que aconteceu na maior parte das campanhas de 2010.
Segundo o relato dos sindicalistas, uma das principais preocupações expressas foi a necessidade de contrapartidas socioambientais para a concessão de financiamento por parte de órgãos ligados ao governo federal, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A CUT defende que sejam incluídos termos obrigatórios para assegurar condições trabalhistas por parte das empresas credoras de bancos públicos.
Leia mais na Rede Brasil Atual

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Coisas que gosto de ver, ouvir e compartilhar. "Baú do Casé" - Germano Mathias

Guarde a sandália dela, quem diz não mente  pois  na mão de um fraco sempre morre um valente , do velho e contundente sambista de breque e de gafieira Germano Mathias, samba de primeira e como quem não gosta de samba bom sujeito não é..Toma lá...

domingo, 14 de agosto de 2011

O que esta acontecendo na Inglaterra?


Veja a surra que o sociólogo Silvio Caccia Bava deu nos entrevistadores da Globonews, tratando do mesmo assunto (notem, especialmente, como o entrevistador pergunta já respondendo, como se fosse o Ali Kamel):

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