quinta-feira, 5 de julho de 2012

Seleção Brasileira tem dois anos para se tornar um Corinthians.

As vezes o que esse amigo e companheiro Eduardo Guimarães escreve vai além do ele proprio imagina, hoje a 1:40 estou eu e um grupo de amigos conversando sua postagem, daqui a pouco vamos todos trabalhar e enfrentar tudo denovo Metrô, Transito,a insegurança enfim o dia a dia de luta, de derrotas e vitorias , quando um companheiro me diz "_Esse cara devia estar na midia, não? E eu digo "_ Talvez ele não queira se contaminar por ela."
Luiz Casé

É um alento que o futebol brasileiro tenha obtido conquista tão importante com a campanha brilhante que fez o Corinthians na Copa Libertadores da América logo após a notícia de que quase às vésperas da Copa do Mundo de 2014 caímos para a 11ª posição no ranking da Fifa – a pior posição que já tivemos.
Confesso que não tenho credenciais ou mesmo conhecimento sobre futebol que me bastem para fazer uma análise ao menos razoável sobre qualquer jogo, quanto mais sobre um campeonato, mas, pelo pouco que entendo, acredito que seja pouco polêmico afirmar que o que o novo campeão da Libertadores fez é a receita para qualquer equipe em qualquer competição.
Antes de prosseguir, penso ser importante declarar que não apenas não sou torcedor do Corinthians como tampouco torço para qualquer time. Isso se deve à simples razão de que eu e o futebol nos divorciamos há mais de uma década, quando decidi que a relação do brasileiro com esse esporte não é saudável e, em protesto, deixei de acompanhá-lo – menos durante a Copa, claro.
Voltando ao assunto, a razão pela qual imagino – e só imagino – que o desempenho do Corinthians nessa última edição da Libertadores foi exemplar e deveria servir de modelo para o que precisa ser feito com a Seleção é a de que a equipe parece ter feito tudo o que deveria.
O Campeão da Libertadores deste ano terminou sua campanha invicto graças a um futebol convincente e eficiente, a um trabalho de equipe magnífico e, o que é melhor, sem estrelas e com muito companheirismo. Razão pela qual até os anticorintianos parecem reconhecer isso, por mais a contragosto que possa ser.
A seriedade, a maturidade, a frieza, a humildade, a técnica, a eficiência, a garra, a inteligência, o companheirismo e, por que não?, o oportunismo do futebol corintiano parecem se dever não só aos próprios jogadores mas até à própria torcida, o que explica essa que é das maiores vitórias do futebol brasileiro. E não haverá quem a conteste.
Tudo ao contrário do que acontece no futebol da Seleção Brasileira sob um técnico que só tem colhido fracassos, que arrastou o futebol do país para o baixo nível em que está, nível que o ranking da Fifa meramente confirma.
Chega a parecer que, ao manter o atual comando da Seleção, a CBF quer que o Brasil faça um papelão jogando uma Copa do Mundo em casa…
Mas deixemos isso para lá. Vamos comemorar essa que é uma vitória do futebol brasileiro em um momento em que vitórias se fazem necessárias. Até porque, por mais que digam que estou obcecado – e também para não dizerem que não falei de flores –, tive a impressão de que o PIG torceu contra o Corinthians até o último minuto.
  • Será?!
Blog da Cidadania

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Mais uma do velho Jose Serra seu vice Alexandre Schneider(PSD) favorece a Fundação Victor Civita, dona da revista Veja...



Escolhido no último fim de semana para disputar a prefeitura de São Paulo como vice de José Serra (PSDB), Alexandre Schneider (PSD) tem contra si um processo em que é acusado por desvio de dinheiro dos cofres públicos da prefeitura e do estado de São Paulo para favorecer a Fundação Victor Civita – ONG ligada ao grupo Abril, dono da revista Veja.
O processo, que resultou de denúncia oferecida pelo Ministério Público devidamente acatada pelo juiz, é o 0006305-89.2010.8.26.0053 e tramita na 12ª Vara de Fazenda Pública – Foro Central. A ação teve origem em representação apresentada pelo então vereador Beto Custódio (PT-SP). Nela, os promotores acusam:
1) Schneider, quando foi secretário municipal de Educação (na gestão Kassab), contratou a Fundação Victor Civita por relações de amizade e compadrio político, violando o princípio da impessoalidade;
2) A escolha foi feita “a dedo” e ilegalmente, dispensando a necessária licitação, já que havia muitas outras instituições habilitadas a prestarem o serviço chamado “Projeto de Formação Continuada para Diretores e Supervisores”;
3) Quem fez o serviço, de forma terceirizada, foi o Instituto Protagonistés, cuja presidenta é Rose Neubauer, uma tucana que foi secretária estadual de educação do governo Mario Covas, e amiga de Schneider – chama atenção e também causa estranheza a Fundação Victor Civita ter sido uma espécie de “laranja”, apenas servindo de intermediária para a repassar o serviço contratado sem licitação para tal instituto.
4) As cartilhas do projeto foram impressas na gráfica da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, e a ONG dos Civita, junto com o instituto da tucana, só pagou a matéria prima utilizada, sem ressarcir aos cofres públicos o valor dos serviços dos funcionários e outras despesas diretas ou indiretas, causando prejuízo ao erário estadual. O presidente da Imprensa Oficial que autorizou a maracutaia era Hubert Alquéres, outro a compor esta “ação entre amigos” demotucanos, segundo a denúncia.
Diante disso, os promotores pedem na Justiça a devolução, aos cofres públicos da prefeitura, do valor de R$611.232,00, além das outras punições cabíveis. A decisão judicial negando tentativa de Schneider de trancar o processo, dá detalhes da denúncia:
Fonte: Rede Brasil Atual