quinta-feira, 10 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
Cynara Menezes: a cada 3 pessoas assassinadas, 2 são negras
Nunca o fosso entre a segurança de brancos e negros foi tão grande no Brasil. Enquanto o número de assassinatos de uns cai, o dos outros segue em alta.
Cynara Menezes: a cada 3 pessoas assassinadas, 2 são negras
Cynara Menezes: a cada 3 pessoas assassinadas, 2 são negras
terça-feira, 8 de março de 2011
Quem o machismo matou hoje?
No dia Internacional da Mulher podemos sim comemorar de ter uma Presidenta, mas não podemos esquecer que existe um caminho ardúo e longo para que o respeito com as mulheres de nosso país seja realmente inteiro e verdadeiro.
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segunda-feira, 7 de março de 2011
Pérola do escritor Monteiro Lobato..."Os negros vingaram-se do português de maneira mais terrível - amulatando-o"
Ziraldo defende o Homem bom e diz "Não existe racismo sem ódio, racismo sem ódio não é racismo"
Se até hoje escritores, intelectuais, jornalistas, homens ditos públicos não conseguem assimilar a gravidade da questão racial e perdem o siso quando veem os pés de barro de seu escritor-ídolo de infância, como esperar que as crianças o façam?
Foi assim que, um dia, o escritor Monteiro Lobato, de algum ponto da antiga Rua Larga, hoje Avenida Marechal Floriano, próxima à Central do Brasil, observou os passantes, que iam para os subúrbios ou deles procediam; e sobre eles assim se expressou em carta ao seu amigo escritor Godofredo Rangel:
"Estive uns dias no Rio (...). Dizem que a mestiçagem liquefaz essa cristalização racial que é o caráter e dá uns produtos instáveis. Isso no moral - e no físico, que feiura! Num desfile, à tarde, pela horrível Rua Marechal Floriano, da gente que volta para os subúrbios, que perpassa todas as degenerescências, todas as formas e má-formas humanas - todas, menos a normal. Os negros da África, caçados a tiro e trazidos à força para a escravidão, vingaram-se do português de maneira mais terrível - amulatando-o e liquefazendo-o, dando aquela coisa residual que vem dos subúrbios pela manhã e reflui para os subúrbios à tarde. (...) Como consertar essa gente? Como sermos gente, no concerto dos povos? Que problemas terríveis o pobre negro da África nos criou aqui, na sua inconsciente vingança!..." (in A Barca de Gleyre. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1944. p.133).
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Leia só o que ele disse em carta ao amigo Arthur Neiva, enviada de Nova Iorque em 1928, querendo macaquear os brancos norte-americanos: "Diversos amigos me dizem: Por que não escreve suas impressões? E eu respondo: Porque é inútil e seria cair no ridículo. Escrever é aparecer no tablado de um circo muito mambembe, chamado imprensa, e exibir-se diante de uma assistência de moleques feeble-minded e despidos da menos noção de seriedade. Mulatada, em suma. País de mestiços onde o branco não tem força para organizar uma Kux-Klan é país perdido para altos destinos. André Siegfred resume numa frase as duas atitudes. "Nós defendemos o front da raça branca - diz o sul - e é graças a nós que os Estados Unidos não se tornaram um segundo Brasil".
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