quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Oposição se disfarça de ONG para fazer campanha contra o mensalão no Twitter.

01/08/2012 | Publicado por Renato Rovai em Sem categoria
Está em curso na internet a campanha “Doe 1 tweet pelo Julgamento do #mensalao”, encabeçada pela ONG Brazil No Corrupt – Mãos Limpas. A campanha pede aos usuários do serviço de microblogs Twitter que cadastrem sua conta em um aplicativo que acessa a conta do usuário e publica mensagens a partir dela. No caso, mensagens pedindo a condenação dos réus no processo conhecido como “mensalão”.
No vídeo de apresentação da campanha são sobrepostas imagens do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff acompanhadas de notícias da Veja (que surpresa!) e de fotos dos réus do mensalão. Uma tentativa risível de associar a imagem de Lula e Dilma a um processo no qual nem sequer são réus.
Acessando a página da ONG Brazil No Corrupt – Mãos Limpas é interessante notar que entre blogueiros e políticos linkados no seu menu principal, está o blogueiro da revista Veja, Reinaldo Azevedo, e o site de campanha do filho do polêmico deputado Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, que concorre ao cargo de vereador no Rio de Janeiro.
Outro link no site da referida ONG leva ao site Mídia Sem Máscaras, que define-se da seguinte maneira: “Embora sem recursos para promover uma fiscalização ampla, MÍDIA SEM MÁSCARA colhe amostras, que por si só, bastam para dar uma ideia da magnitude e gravidade da manipulação esquerdista do noticiário na mídia nacional”.
Outro ponto curioso no site da ONG é a crítica à OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil – RJ) por apoiar o movimento Levante Popular da Juventude, organização de jovens que tem promovido atos públicos para mostrar quem são e como vivem os militares acusados de envolvimento em violações dos direitos humanos durante a ditadura.
O blog questiona desta maneira o apoio da OAB carioca: “Que OAB é essa que incentiva o revanchismo e desestimula a meritocracia através do forjado exame da ordem? Será que vamos assistir a tudo calados ou nossos filhos terão que reagir a esta juventude fabricada pelo PC do B”. E mais abaixo apresenta foto onde um jovem cospe no rosto de um senhor durante um suposto “escracho” do Levante Popular da Juventude. Sobreposta à foto, a seguinte frase: “A esquerda aproveita-se da nossa juventude crackeira. Comunistazinho metido a revolucionário esquerdista, cospe no rosto de um velho. Cadê a mãe deste comunistazinho?”
É legítimo que a sociedade civil manifeste sua opinião sobre o julgamento do chamado “mensalão”, mas quando se cria uma ONG (Brazil No Corrupt – Mãos Limpas) para atacar um partido e fazer campanha de outros grupos políticos, o mínimo que se pode pensar é que neste mato tem coelho. E eu arriscaria dizer que este coelho tem penas e se disfarça de coelho, mas na veredade é um pássaro meio colorido e bicudo.
Revista Forum em Blog do Rovai

Eleitor pede autógrafo de Cerra em Privataria | Conversa Afiada

Eleitor pede autógrafo de Cerra em Privataria | Conversa Afiada

terça-feira, 31 de julho de 2012

REDE GLOBO e seu " incentivo" a cultura, segundo o ator e produtor cultural Caio Blat.

Plim...Plim


Quando decidiu se tornar produtor cultural, o ator Caio Blat passou a enxergar a realidade que se esconde por trás da farsa da "gratuidade" das promoções culturais que assistimos na mídia. Ou seja: quando, por exemplo, você vê um ator sendo entrevistado no Jô Soares para promover um filme, saiba que por trás daquilo há um pesado jogo de interesses em que os donos da mídia embolsam milhões às custas de quem suou para produzir o filme. Importante salientar que, conforme deixa entender Blat por sua própria experiência, muitas vezes o ator entra de inocente no caso, ou seja, nem sabe que está ali por conta de um acordo feito entre o produtor e a mídia (rádio, TV etc.).

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Bancários entregam a pauta dia 1º de Agosto.

Reivindicações da Campanha Nacional foram definidas após longo processo de debates.


São Paulo - Os bancários entregam nesta quarta 1º para os banqueiros as deste ano da categoria para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A pauta foi construída após longo processo de debates e fechada na 14ª Conferência Nacional.

As primeiras negociações estão agendadas para os dias 7, 8, 15 e 16. A data base da categoria é 1º de setembro.

Reajuste salarial de 10,25% (composto de aumento real de 5% mais a reposição da inflação projetada para o período, de 5%), PLR de três salários mais parcela fixa adicional de R$ 4.961,25, piso de R$ 2.416,38, além dos vales refeição, alimentação e auxílio-creche no valor de R$ 622 cada estão entre as principais reivindicações econômicas (veja tabela abaixo).

Para melhorar as condições de trabalho, a categoria quer o fim das metas abusivas. E, para isso, os trabalhadores defendem também alteração da atual gestão dos bancos focada na cobrança de metas para venda de produtos.

No combate ao assédio moral, os bancários decidiram pela renovação do instrumento criado em 2011 e assinado pela maioria dos bancos em São Paulo.
Mais contratações e o fim das terceirizações estão na pauta que quer melhorar a qualidade do emprego bancário, assim como o respeito à jornada de seis horas, a igualdade de oportunidades para todos os trabalhadores e ampliação dos investimentos para proporcionar mais segurança nos locais de trabalho, com a instalação das portas giratórias.

Sistema Financeiro – A categoria bancária quer debater com os bancos a universalização de fato dos serviços financeiros com acesso igualitário para todos os brasileiros.

Nos debates com a Fenaban, será reforçada outra reivindicação antiga: o fortalecimento dos bancos públicos e do papel social de todas as instituições financeiras por meio da regulamentação do Sistema Financeiro, debatida em Conferência Nacional com a participação de toda sociedade. Os bancários defendem, ainda, a manutenção da política de redução de juros e do spread, para que o acesso ao crédito seja ampliado.

Os trabalhadores decidiram, ainda, participar da luta pelo fim do fator previdenciário nas aposentadorias.

Novas cláusulas – Agregar novas conquistas à CCT é uma das decisões da Conferência. Os bancários querem receber adiantamento de um salário no retorno das férias, com desconto feito em até 10 vezes sem juros conforme já praticado por alguns bancos.

Além disso, reivindicam poder optar pelo valor em dinheiro – para uso com combustível ou fretado – no lugar de vale-transporte.

Na pauta, ainda, o pagamento de auxílio-educação para todos os bancários, na graduação e pós-graduação.

Redação - 27/7/2012

Bancos "escondem" pacotes gratuitos de seus clientes, diz Idec; empresas negam...?


Os bancos ainda dificultam a contratação de pacotes de serviços grátis pelos seus clientes. A conclusão é de um levantamento feito pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) com os seis maiores bancos que atuam no país. Os bancos negam.
Desde 2008 os bancos precisam, obrigatoriamente, oferecer o pacote gratuito. Esse pacote foi estabelecido pelo Banco Central e inclui os seguintes serviços gratuitos mensais: quatro saques (no caixa do banco ou nos caixas eletrônicos), duas transferências entre contas do mesmo banco, dois extratos do mês anterior, um extrato anual e dez folhas de cheque.
O Idec fez a pesquisa em agências do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander.
Os pesquisadores pediram que suas contas correntes fossem alteradas para contas de serviços essenciais. Alguns funcionários, segundo o instituto, não tinham conhecimento desse direito e outros se negaram a fazer a conversão.
Os bancos creditam o resultado do teste a "falhas pontuais".

Atendente negou existência da conta gratuita

Segundo o Idec, no HSBC, o atendente negou que a conta gratuita existisse. Ele confundiu os serviços essenciais com o pacote padronizado (que reúne uma quantidade maior de serviços e deve ser oferecido também por todos os bancos, mas é cobrado). Por fim, alterou a conta do pesquisador para o pacote padronizado, que custa R$ 13,50 no HSBC.
O Banco do Brasil também não realizou a mudança. Embora tenha admitido a existência do pacote de serviços essenciais, alegou que o tipo de conta do pesquisador impedia que o "sistema" realizasse a conversão.
Bradesco e Santander fizeram a conversão da conta. Antes, porém, tentaram persuadir o pesquisador a continuar com o pacote de serviços contratado.
Apenas nas agências da Caixa Econômica Federal e do Itaú os pesquisadores não encontraram empecilhos para fazer a mudança.

HSBC diz que dá orientações aos gerentes

Em nota, o HSBC informa que "orienta seus gerentes a apresentarem ao cliente a relação de pacotes de serviços disponíveis, inclusive a opção pelos serviços essenciais livres de tarifação". Segundo o banco, informações prestadas incorretamente são resultado de falhas pontuais.
Também por meio de nota, o Bradesco diz que cumpre as regras do Banco Central, "tentando sempre oferecer o produto ou serviço mais adequado ao perfil de cada cliente".
Já o Santander diz que "o funcionário apresentou ao cliente opções de acordo com seu perfil, e por fim, atendeu ao pedido" dele. O Banco do Brasil não se pronunciou sobre o teste até a publicação desta reportagem.
Caixa e Itaú dizem que oferecem aos consumidores pacotes que mais se adequam ao seu perfil de relacionamento com o banco.

Sete coisas que os bancos não contam:

1- VOCÊ TEM DIREITO A UMA SÉRIE DE SERVIÇOS GRATUITOS - Quem usa pouco os serviços do banco não precisa contratar um pacote de tarifas. Os bancos são obrigados a oferecer uma quantidade mínima de serviços gratuitamente, como o fornecimento do cartão de débito, a realização de até quatro saques e duas transferências por mês e o fornecimento de até dois extratos e dez folhas de cheque mensais, por exemplo .
2- O BANCO NÃO PODE OBRIGAR VOCÊ A CONTRATAR UM PACOTE - É comum que, na hora de abrir a conta, o banco "empurre" um determinado pacote de serviços, que, na teoria, se encaixaria no perfil daquele cliente, ou na faixa salarial dele. Ninguém é obrigado, no entanto, a contratar esse pacote. É obrigação do banco, aliás, deixar em local visível as informações sobre os pacotes existentes e seus preços. Assim, o consumidor tem condições de escolher o que mais tem a ver com ele .
3- NÃO HÁ GARANTIA DE QUE A ANUIDADE DO CARTÃO NÃO SERÁ COBRADA - Nos últimos anos, virou prática comum o banco ou a administradora vender cartão de crédito prometendo anuidade gratuita. A gratuidade, no entanto, pode valer só para o primeiro ano --depois, caberá a você ligar para a instituição e pedir o cancelamento do cartão ou desconto no valor. Na dúvida, para se proteger de cobranças inesperadas, peça sempre tudo por escrito .
4- TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO É PROIBIDA - Até alguns anos atrás, as regras sobre a cobrança de tarifas bancárias não eram muito claras. Em 2008, no entanto, o Banco Central criou normas para o setor e proibiu a TAC (Tarifa de Abertura de Crédito), que era cobrada sempre que o consumidor pedia um empréstimo. O banco pode, no entanto, cobrar pela confecção de cadastro do cliente quando ele a abre a conta, e por sua renovação uma vez por ano .
5- ENVIAR CARTÃO SEM SEU CONSENTIMENTO É PROIBIDO - O envio de cartão de crédito sem que o consumidor tenha solicitado é uma prática antiga e proibida pelo Código de Defesa do Consumidor, mas que continua sendo feita por algumas instituições. Alguns bancos argumentam que o cartão só será cobrado se for usado. "Mesmo assim, o envio pode se tornar um problema para o consumidor caso ele seja extraviado e usado indevidamente, por exemplo", diz a técnica do Procon-SP Edila Moquedace.
6- VOCÊ PODE TRANSFERIR SUA DÍVIDA PARA OUTRO BANCO - Quem tem dívida com um banco, mas considera as taxas de juros cobradas muito altas, pode lançar mão da portabilidade de crédito, ou seja, transferir a dívida para outra instituição. Para fazer a portabilidade, é preciso procurar a instituição financeira para onde se quer transferir a dívida. Se esse banco aceitar o consumidor como cliente, terá de quitar o empréstimo com a instituição onde a dívida foi feita originalmente e depois negociar as novas condições de pagamento.
7- VOCÊ TEM DIREITO A UMA CONTA-SALÁRIO - Se você já tem conta em um banco, mas a empresa para a qual trabalha faz o pagamento por meio de outra instituição, você pode optar por receber na chamada "conta-salário". Trata-se de um tipo especial de conta que não permite nenhum tipo de depósito além do salário. Quem tem essa conta não paga nada para transferir o valor para outra, mesmo sendo de outro banco (a não ser que a transferência seja feita em parcelas), nem para fazer até cinco saques mensais .
Os bancos são obrigados, por determinação do Banco Central, a oferecer uma série de serviços gratuitos aos clientes. Este e outros direitos, no entanto, muitas vezes não são conhecidos pelos consumidores, o que pode resultar em gastos desnecessários. Especialistas ouvidos pelo UOL listam a seguir direitos que muitas vezes não são informados pelos funcionários dos bancos Mais Arte/UOL