sábado, 14 de maio de 2011

Metrô de São Paulo - Vida de Gado lll - 05/06/2011

Em plena 9:20 da manhã da ultima quinta-feira trabalhadores se amontoavam disputando espaço na Estação Sé sentido Jabaquara - Linha Verde, falta de planejamento, incompetência e o desgoverno fazem parte da vida do cotidiano Paulista.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Transgênicos

O tema do Momento em Bancário em Debate Especial da terça 17 será alimentos transgênicos. O programa de webtv transmitido ao vivo pelo site será excepcionalmente conduzido pela secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas, e terá como convidado o coordenador do Movimento dos Sem-Terra (MST) João Pedro Stedile.

O programa começa às 19h e os internautas podem participar mandando perguntas pelo
debate@spbancarios.com.br.

"A luta contra o uso de transgênicos é uma das bandeiras permanentes do MST. Reafirmamos nossa aliança histórica com os sem-terra abrindo as portas da entidade para debater este tema tão importante para todos os brasileiros", afirma Raquel.

Estudos apontam que a maior parte da população brasileira rejeita os transgênicos. Apesar disso, desde 2009 o Brasil é o segundo país com a maior área cultivada com sementes geneticamente modificadas. E a liberação das sementes desenvolvidas em laboratório está acelerada: entre 2008 e 2010, o governo aprovou o uso comercial de 26 novas variedades.

Além dos riscos à saúde (não existem estudos científicos que garantam que o consumo de alimentos transgênicos seja seguro), o crescimento do cultivo em nível mundial está causando aumento do consumo de pesticidas e agrotóxicos, pois algumas ervas daninhas estão se tornando resistentes aos defensivos que são vendidos associados às sementes transgênicas.

Além disso, apenas quatro empresas multinacionais dominam quase todo o mercado de transgênicos no mundo e 49% de todo o mercado geral de sementes. "Com tanto poder em mãos essas empresas podem direcionar inclusive os programas de melhoramento da Embrapa e de instituições estaduais de pesquisa. Isso pode reduzir a oferta de sementes não-transgênicas no mercado e deixar os produtores sem opção", diz o MST em documento oficial sobre o tema.

Mas talvez o maior dos problemas diga respeito à segurança alimentar, pois o desenvolvimento das sementes está nas mãos das empresas e atinge a autonomia dos camponeses. "Os transgênicos fazem com que a agricultura deixe de se dar de modo livre na relação da sociedade com a natureza, mas a partir de laboratórios das grandes empresas, do mundo financeiro e industrial, que cobram royalties àqueles que usam suas sementes. Há um deslocamento da produção de cultivos para os experimentos de laboratório, tirando a autonomia dos camponeses e indígenas e passando para as grandes empresas", diz o MST.

No Brasil, as principais lavouras transgênicas são de soja e milho, mas há plantações de algodão, batata, cana-de-açúcar, feijão, arroz, mamão, fumo e eucalipto transgênicos. Cerca de 99% dos transgênicos plantados no mundo correspondem a cultivos de soja, milho, algodão e canola.

Juvandia - A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, excepcionalmente não participará desta edição do MB em Debate porque estará representando o Sindicato em reunião da UNI Finanças (Sindicato Global), no México, com o diretor de Recursos Humanos do HSBC, João Rached.

Respostas aos Acadêmicos...


Condenar a participação dos trabalhadores em fundos de pensão é equívoco do PSTU/Conlutas
Por Paulo Salvador

A diretoria do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região-CUT submeteu o PSTU/Conlutas a duas fragorosas derrotas nos dois últimos meses. A primeira foi na assembléia de formação da Comissão Eleitoral, onde essa agremiação obteve menos de 30 votos de um público presente de 1.500 bancários, conferindo um recorde histórico à assembléia, pela participação da base e na diferença nos resultados. Mais recentemente, outra derrota nas eleições da Apcef-SP, a Associação dos Profissionais da Caixa Econômica Federal, onde venceu a chapa apoiada pela diretoria do Sindicato.
Nas duas, mais que expressivas vitórias numéricas, o maior derrotado foi o discurso, pois o PSTU/Conlutas tentou angariar votos com "acusações" de governismo, chapa-branca, cooptação pelo governo dos dirigentes sindicais e da CUT e condenando a participação dos trabalhadores nos fundos de pensão. A esse discurso, os dirigentes sindicais opuseram o histórico de lutas e mostraram os resultados conquistados desde 2004, com sucessivos aumentos reais, conquistas sociais em várias frentes obtidas em greve duras e prolongadas, inclusive contra as diretorias dos bancos públicos e setores do governo, com repressão policial, dos mãos brancas e da Justiça com os interditos proibitórios.

Agora, no processo eleitoral do Sindicato dos Bancários, o PSTU/Conlutas escala de seus quadros dois professores universitários – Álvaro Bianchi (Unicamp) e Ruy Braga (USP) – para atacarem os bancários com o mesmo discurso derrota, e mais uma vez dão asas à piada que cerca essa agremiação, de que é um "relógio parado".

O artigo dos professores requenta idéias apresentada pelo sociólogo Chico de Oliveira, em entrevista de encomenda à Folha de S. Paulo, em 2003. O veterano Chico, os novos professores e a Folha usam táticas semelhantes: cobram pela esquerda e produzem movimento pela direita, num discurso travestido de esquerda. Naquele ano, escrevemos a resposta "Os novos cursos do velho Chico", que a Folha não publicou. Manifestamos nossa profunda indignação contra aquele ataque e perguntávamos onde e quando nos governos anteriores Chico de Oliveira havia questionado a usurpação do dinheiro da aposentadoria dos trabalhadores pelos fundos de investimentos, bancos e pelo próprio governo FHC. E a serviço de quem estaria tanta fúria contra a participação ativa dos trabalhadores na gestão dos institutos. Por último, questionávamos qual a proposta que teria para a gestão dos fundos?  Hoje, o texto dos professores revela a permanência daquele manifesto.

O velho Chico e os novos professores tentam associar os dirigentes indicados ou eleitos dos fundos de previdência complementar (e de saúde suplementar, o que não é citado no texto, talvez por absoluto desconhecimento por parte dos autores), como sendo de uma "nova classe", uma expressão também copiada de muitos textos clássicos de política do último século. Em resumo, para eles, participar dos institutos onde os trabalhadores põem dinheiro do seu salário é um pecado mortal - e a conotação dessa expressão é a mesma usada pelas igrejas.

Ora, a redemocratização do país no início dos anos 80 fez despontar uma geração de sindicalistas que corretamente ousaram disputar com os patrões e com os banqueiros a gestão do seu próprio dinheiro, sejam eles das fundações ou vinculados às autarquias e órgãos do governo federal. Não foram apenas os movimentos de massa que reivindicavam democracia que sacudiram as velhas idéias da ditadura, foram novas idéias de cidadania e participação no processo de gestão que fez escola para centenas de novos dirigentes. O que se deduz do texto dos professores é que os trabalhadores devem entregar seu capital ao controle dos banqueiros. Aliás, repetem o que dizem os próprios banqueiros e patrões quando tentam impedir eleições de representantes dos trabalhadores nos fundos. Um breve histórico sobre a evolução dos fundos de pensão e saúde suplementar revela que a gestão dos trabalhadores traz mais resultados e benefícios para os trabalhadores e impedem gestões fraudulentas. O discurso dos acadêmicos serve como uma luva para os tucanos que ainda controlam setores do Banco do Brasil, por exemplo.

Esta resposta só é necessária em respeito aos bancários de base e ao conjunto dos dirigentes sindicais que sofrem diariamente pressões dos banqueiros e mesmo assim dedicam suas vidas para construir um novo Brasil. Destaque-se também a agressão boba e gratuita que os articulistas fazem contra várias personalidades do movimento bancário e cutista. Chegaram ao absurdo de condenar um ex-dirigente da Previ por se aposentar por que adquiriu seu tempo por contribuição. São também incapazes de compreender que o governo Lula e Dilma, como proclama a CUT, são governos de disputa e que os trabalhadores devem participar ativamente dos processos decisórios para fazer avançar suas conquistas.

O conjunto do movimento sindical bancário saberá ignorar essas provocações e dará continuidade a uma política envolvente de gestão em todas as frentes, ampliando a organização dos bancários, pressionando os banqueiros e ampliando suas conquistas junto ao governo federal, que é uma política que produz mais benefícios e mais conquistas, todos merecidos pela classe trabalhadora.

Paulo Salvador
(Bancário do Santander, dirigente executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, presidente da Afubesp (Associação dos Funcionários do Santander Banespa, Cabesp e Banesprev). Eleito pelos trabalhadores como diretor e conselheiro da Cabesp e do Banesprev - caixa de assistência à saúde e fundo de previdência do Banespa)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Kassab nomeia político CASSADO pelo Eleitor de PE.



Jungmann - que não mora em São Paulo - foi nomeado pelo prefeito paulistano, Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, formando agora o PSD) para o conselho de administração da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-SP).

Raul Jungmann

Ex-comunista do PCB, o velho Partidão, e candidato do PPS derrotado na disputa pelo Senado no ano passado em Pernambuco, o ex-deputado Raul Jungmann (PSDB-PE), atravessou toda a campanha eleitoral fazendo coro a um dos principais motes explorados pela aliança PSDB-DEM-PPS: as acusações de que o PT aparelha a administração e incha a máquina pública com nomeações partidárias.

Pois não é que Jungmann - que não mora em São Paulo - foi nomeado pelo prefeito paulistano, Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, formando agora o PSD) para o conselho de administração da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-SP), empresa mista da Prefeitura, com salário de R$ 6 mil mensais!

Tornou-se, assim, agora na máquina da Prefeitura de São Paulo, um dos beneficiários daquela política adotada, pelo então governador tucano José Serra, de rechear os conselhos de administração das estatais paulistas com tucanos de alta plumagem desempregados em seus Estados.

Quando prefeito José Serra nomeou, entre outros, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PPS-SP) - que então morava em Brasília - conselheiro da SPTuris e da SPTrans (duas empresas mistas da Prefeitura de São Paulo) com remuneração mensal de R$ 12 mil. Como governador, nomeou o ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), residente em Cuiabá, para o conselho de administração da SABESP, estatal de águas e esgotos paulista.

Agora é torcer para que o novo conselheiro da CET-SP, Raul Jungmann, contribua com seus conhecimentos de engenharia de trânsito para a administração paulista.

"Blog do Zé Dirceu "