sábado, 13 de agosto de 2011

As Campanhas Salariais serão agitadas.



Daniel Reis é Diretor do Sindicato dos Bancários
de São Paulo
e da Executiva da CUT-SP.
As campanhas salariais do segundo semestre deste ano despertam a atenção de diversos setores da sociedade devido à importância das categorias e do volume de dinheiro que estará envolvido, além da crise na Europa e nos Estados Unidos.

Sentimos na pele o que é a disputa entre patrões e empregados, também conhecida como “luta de classes”. Presenciei centenas de golpes midiáticos, tentando jogar a população contra o movimento sindical, e pude acompanhar de perto as cruéis artimanhas utilizadas pelos empresários para desmobilizar a luta dos trabalhadores. São práticas antissindicais que em seu estágio mais avançado resultam em violência e até assassinatos. Como a morte recente de trabalhadores rurais e líderes sindicais no Pará.

Todos os dias os trabalhadores são vítimas dessas práticas nefastas que ficam mais evidentes durante as campanhas salariais. São perseguições, demissões de sindicalistas, assédio moral, ameaças, criminalização e chantagens. E acima de tudo, ameaça de demissões em massa dos trabalhadores. Ainda mais em tempo de crise econômica ou política.

Um exemplo da pressão dos patrões foi à demissão do diretor do Conselho Fiscal do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, após realizar uma manifestação na redação contra a mudança no Plano de Saúde. Não por acaso, o proprietário do Jornal é também Presidente do Sindicato Patronal das Empresas de Jornal no Interior do Estado de São Paulo. Liberdade só no discurso. Na prática, muitos destes empresários de comunicação estão com saudade da ditadura.

A ameaça à liberdade e autonomia sindical, não é privilégio apenas na iniciativa privada. Trabalhadores públicos também enfrentam cerceamento de direitos sindicais. É emblemático o caso do companheiro do Sindsaúde, José Anjuli Maia, dirigente sindical e motorista do Hospital de Guaianazes, demitido após questionar a direção do Hospital pelo não cumprimento do acordo da jornada de 30 horas. Neste caso a Justiça funcionou, e anulou rescisão do contrato de trabalho por justa causa e ainda condenou o Governo do Estado de São Paulo a reintegrá-lo no prazo de 8 dias, pagando todos os salários e benefícios atrasados.

Nas campanhas salariais deste segundo semestre, a CUT, como sempre, estará preparada para ser firme na defesa dos trabalhadores, mesmo sabendo que os empresários usarão a mídia para criminalizar o movimento sindical, a polícia para reprimir e o judiciário (que na calada da noite expede Interditos Proibitórios) para dificultar a ação sindical próximo ao local de trabalho.

Mas a palavra final é dos trabalhadores. A CUT e seus sindicatos filiados são os porta-vozes do clamor dos assalariados e do povo que busca melhores condições de vida e mais liberdade de organização. Sabemos que a negociação será difícil e que a possibilidade de muitas greves está presente, nos colocamos à disposição de todos para dialogar, organizar, mobilizar e decidir democraticamente. Afinal, dinheiro não cai do céu!

Post do blog de Gilmar Carneiro

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Tucanistão - O Brazil de FHC - Video didático.


Do blog do Esquerdopata

Tema de campanha contra a fome no leste da África.



Bob MarleyMilhares de crianças do leste da África estão morrendo de fome extrema, que já afeta 9 milhões de pessoas. Somente na Somália, 640 mil estão subnutridas, mais de 29 mil crianças com menos de cinco anos morreram em três meses e mães são forçadas a abandonar seus filhos à beira da estrada. Essa situação dramática é retratada em um novo vídeo para a música de Bob Marley & The Wailers "Hide Tide or Low Tide", de 1973.

Editado por Kevin Macdonald, diretor do "O Último Rei da Escócia" e do documentário "Marley", o vídeo faz parte de uma campanha global da ONG Save the Children e é um chamado para o combate a fome. Este Blog participa e apoia essa campanha.
A ideia é unir pessoas em todo o mundo pela mesma causa. Para ajudar, basta depositar doações ou fazer o download do single “High Tide or Low Tide”. Saiba como participar.

“Nenhuma criança deveria ter alimentos ou água negados. Nenhuma criança deveria sofrer. Juntos à ‘Save the Children’ nós devemos nos levantar juntos, como amigos, para dar um basta nisso”, disse Rita Marley, viúva de Bob, ao site da campanha.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mais uma contribuição da Rede Globo...PlimPlim.

O escândalo João Cláudio Derosso (PSDB) e o silêncio do PIG.

O escândalo João Cláudio Derosso (PSDB) na Câmara Municipal de Curitiba.


Presidente da Câmara Municipal de Curitiba desde 1997, vereador João Cláudio Derosso (PSDB) é acusado de corrupção por ter contratado a empresa da própria esposa para prestar serviços ao Legislativo. Derosso também contratou funcionários fantasmas da Assembleia Legislativa do Paraná e empregou a esposa, a sogra e uma cunhada em cargos de confiança, que não exigem concurso público. Saiba mais em http://drrosinha.com.br/foraderosso

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Daniel Reis fala sobre Segurança Bancária.


Daniel Reis, diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, fala sobre Segurança Bancária na 13ª Conferência Nacional dos Bancários.

domingo, 7 de agosto de 2011

Moradores de rua de SP acusam violência e higienismo da prefeitura .

Para população de rua, trabalho de ONGs e de grupos religiosos é o que garante a sobrevivência, enquanto aguardam um olhar mais humano do poder público
Por: Raoni Scandiuzzi, da Rede Brasil Atual

Publicado em 06/08/2011, 12:10
Última atualização às 13:01

Moradores de rua de SP acusam violência e higienismo da prefeitura
Sem políticas públicas que a contemple, população de rua depende de benevolência da sociedade (Foto: ©Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress)
São Paulo – Esquecidos por grande parte da sociedade e pelo poder público, especialmente pela prefeitura de São Paulo, os moradores de rua da maior e mais rica cidade brasileira encontram nas instituições não governamentais e grupos religiosos a saída para manter a pouca dignidade social e esperança que lhes restam.
Nem o frio nem a fome. O que mais incomoda essas pessoas é o tratamento desumano e muitas vezes violento aplicado pelas forças policiais. Matheus Alves de Oliveira tem 16 anos - na rua desde os 12 - não hesita em falar da agonia vivida quase que diariamente.
"Por qualquer coisinha os policiais já querem agredir. Tem vez que o pessoal do rapa chega para pegar os colchões e os cobertores, nós saímos correndo e ele jogam spray de pimenta, sem nem perguntar nada", conta o garoto. Rapa é uma gíria para os funcionários da Central de Atendimento Permanente de Emergência (Cape), órgão da prefeitura cuja função é atender a população em situação de rua.
O jovem Matheus, que sonha em ser mestre de capoeira, disse que já recorreu ao abrigo municipal do M'boi Mirim, mas que desistiu. "Não gostei do ambiente", justifica. Os abrigos e albergues públicos paulistanos vêm sendo alvo constante de críticas devido às superlotações e maus tratos, além da falta de higiene.