quarta-feira, 4 de setembro de 2013

"Conversas sobre a África" O Brasil é um país de colonização africana.



Vídeo
Assista o vídeo e leia abaixo  um resumo de 10 minutos da conversa que o professor Alencastro teve com a equipe do Instituto Lula.

 

 

Celso Marcondes, Juvandia Moreira, Clara Ant e Luiz Felipe de Alencastro Celso Marcondes, Juvandia Moreira, Clara Ant e Luiz Felipe de Alencastro
Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula
Professor Luiz Felipe de Alencastro inaugura ciclo "Conversas sobre a África", organizado pelo Instituto Lula
    Juvandia Moreira, Presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região junto com o Instituto Lula promoveram o debate.
O professor da Sorbonne e da Fundação Getúlio Vargas Luiz Felipe de Alencastro falou nesta quarta-feira (4) sobre o tema “Escravidão e trabalho compulsório no Brasil”. O encontro, na sede do Sindicato dos Bancários, em São Paulo, foi o primeiro do ciclo “Conversas sobre África”, organizado pelo Instituto Lula com parceiros. Também participaram da mesa Clara Ant, diretora da Iniciativa África do Instituto Lula, Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários e Celso Marcondes, coordenador-executivo da Iniciativa África.
Para baixar imagens em alta resolução, visite o Picasa do Instituto Lula.
Clara Ant lembrou que o governo Lula mudou a prioridade da política externa brasileira e trabalhou para ampliar as relações entre o Brasil e os países africanos. Foram 33 viagens presidenciais ao continente, com a criação de 19 novas embaixadas. Ao deixar a presidência, Lula decidiu se dedicar ainda mais a desenvolver o trabalho voltado para a África. Juvandia Moreira, disse que é “uma honra organizar este evento junto com o Instituto Lula, esperamos organizar muitos outros encontros tão enriquecedores como este”.
Um país colonizado pelos africanos
O professor abordou alguns mitos e ressaltou a proporção única do tráfico de escravos para o Brasil, muito maior, por exemplo do que aquele dirigido aos Estados Unidos. “Entraram no Brasil quatro milhões e oitocentos mil africanos escravizados, oito vezes mais do que os portugueses que chegaram aqui até 1850″. Para o professor, isso transforma os africanos em colonizadores. “O Brasil não é um país de colonização europeia, mas africana e europeia. Isso faz toda a diferença”. É isso, segundo o professor, que vai dar no Brasil de hoje, o país com mais afrodescendentes fora da África e cuja maioria da população se declara afrodescendente.
Tráfico bilateral como grande negócio
“Praticamente 95% dos navios negreiros que chegaram com africanos ao Brasil partiram do Brasil”. Com isso, o professor desmonta o mito do tráfico triangular, segundo o qual os africanos eram uma mercadoria que fazia parte de uma troca de produtos entre Europa, África e as Américas.
Calcula-se que nas 15850 viagens negreiras, saíram da África 5,5 milhões de seres humanos e 4,8 milhões chegaram ao Brasil. Para sustentar uma rede dessa dimensão, havia uma rede logística impressionante, que reunia grandes empresas, banqueiros e o governo. Segundo o professor, nenhuma outra nação fez incursões tão interiores na África como os portugueses em Angola. Nessas batalhas de captura de escravos, participaram muitos soldados nascidos no Brasil e acostumados aos trópicos, muitos deles caboclos e mestiços. “O Rio de Janeiro é o maior porto negreiro das Américas e Luanda o maior porto negreiro da África. Duas cidades de língua portuguesa. Isso não é acaso”.
Duas visões sobre os bandeirantes
Os índios também fazem parte dessa história, de acordo com o professor. Os indígenas, quando deixaram de ser interessantes para o trabalho forçado passam a ser massacrados pelos fazendeiros nordestinos, porque atrapalhavam a expansão da pecuária. Diferentemente do que aconteceu em outros países da América, as comunidades indígenas não viraram comunidades campesinas. Em parte, porque a produção dos latifúndios escravagistas fazia concorrência e embarcava qualquer produção que desse lucro. Os indígenas, então, atrapalhavam. “Raposo Tavares e essa gente é tratada como genocida. Na Bolívia, bandeirante é sinônimo de bandido, aqui é nome de estrada”, diz.


Leia também:
Conheça a Iniciativa África do Instituto Lula
Saiba mais sobre o seminário “Novas abordagens unificadas para erradicar a fome na África até 2025″, que foi realizado entre 30 de junho e 1º de julho, na Etiópia

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Trabalhadores da CUT são agredidos mas mesmo assim, com resistência conseguem tirar da pauta a votação do projeto mais nefasto que é o PL 4330 de SANDRO MABEL que legaliza a terceirização nas atividades fim.


O Seu trabalho e os seus direito trabalhistas como FGTS, DATA BASE, REPRESENTATIVIDADE SINDICAL e outros , conquistados com muita luta estão correndo sérios riscos de serem jogados no lixo por pura ganância dos empresários que financiam Deputados também empresários a votarem a favor desse projeto de lei, pense bem "porque pagar os direitos de um trabalhador se eles (empresários) podem terceirizar sua atividade fim pagando menos que a metade do salário  e sem  ter os encargos trabalhistas  de um profissional registrado em sua empresa, sem nenhuma responsabilidade com o trabalhador que produz (o terceirizado e sem vinculos trabalhistas com a empresa) e que produzirá  a mesma coisa que VOCÊ . Para que manter o trabalhador em seu posto? 
Os trabalhadores da CUT- Central Única dos Trabalhadores ,comemoraram hoje em Brasília 03/09/2013 a retirada de pauta que colocaria em votação o  nefasto projeto de lei o  PL 4330 , mas o Presidente Nacional da Central Única Vagner Freitas alerta a todos..."  A LUTA CONTINUA e nos não vamos permitir que os trabalhadores tenha ceifado pela ganância dos empresários seus direitos que os representam." 
Amanhã 04/09/2013 vai ser outro dia  "Orai e vigiai"

Luiz Casé


Veja o video.


Leia como foi o DIA DE LUTA em Brasília BrasildeFato 


Manifestantes da CUT são agredidos ao tentar ocupar anexo da Câmara dos Deputados


Agressão ocorreu durante protesto contra a votação do PL 4.330, que regulamenta o trabalho terceirizado; PM usaram gás de pimenta e bombas de efeito moral
03/09/2013



da Redação

Manifestantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) foram agredidos por policiais ao tentar ocupar o Anexo 2 da Câmara dos Deputados para ter acesso à Comissão de Constituição e Justiça. As polícias Militar e Legislativa fizeram um cordão de isolamento no local e usaram gás de pimenta e bombas de efeito moral para afastar os manifestantes.
A CUT  protesta contra a aprovação do PL 4.330/2004, que regulamenta o trabalho terceirizado, e está para ser votado na comissão desde o início do mês passado. Os manifestantes pedem que os parlamentares retirem o projeto da pauta da comissão. O plenário da CCJ foi completamente lotado por representantes da central sindical que conseguiram entrar no prédio mais cedo e a votação foi adiada. O grupo contava também com apoio de trabalhadores da educação que acampam em frente ao Congresso Nacional desde o último dia 29, e de trabalhadores sem terra do entorno do Distrito Federal.
Estima-se que haja no Brasil, atualmente, cerca de 12 milhões de pessoas em regime de trabalho terceirizado. A expectativa da CUT é de que, com a aprovação do PL, esse número suba para 33 milhões.
Fotos: Valter Campanato/ABr

domingo, 1 de setembro de 2013

Que e a alegria e a esperança retorne a todos desassistidos.. Sejam bem vindos!


MEDICOS CUBANOS AGRADECEM O ATO DE SOLIDARIEDADE...




Pelos pobres da terra
Quero meus versos deixar
Pelos pobres da terra
Quero meus versos deixar
Porque o arroio da serra
Me satisfaz mais do que o mar

Guantanamera, camponesa Guantanamera
Guantanamera, camponesa Guantanamera

Composição de José Marti e musica de Josito Fernandes