sábado, 22 de janeiro de 2011

Twitter da secretaria geral da Presidência da República.

Prezad@s Amig@s
Informamos que foi criada a conta no Twitter @seppisg com assuntos relacionadas à Agenda Presidencial, Movimentos Sociais e aos ODM. O nome seppi refere-se à sigla da Secretaria Nacional de Estudos e Pesquisas Politico-Institucionais - SEPPI, e sg à Secretaria-Geral da Presidência da República.
É possível acompanhar as notícias no twitter como seguidor e/ou simplesmente acessar a página pelo endereço www.twitter.com/seppisg
Atenciosamente
Wagner Caetano Alves de Oliveira
Secretário Nacional da Secretaria de Estudos e Pesquisas Politico-Institucionais - SEPPI
Secretaria Geral da Presidência da República - SGPR

GERALDO: PORRADA NA GAROTADA

O telefone tocou na mesa da “cleaned” Excelência.




















- Alô...sim...pois não Dragão. ele já vai atender . Disse o sóbrio Chefe de Gabinete.
É para V. Excia.. O Chefe da Repressão.
-Já atendo. Um momento.
- Ele está acabando de amarrar o silício na coxa e já vai atende-lo
Atende à chamada:


- Alô Dragão, o que se passa?Uma ameaça ao Estado, á Família e à Deus?! Problema na Papuda de novo? 2000 criminosos em rebeldia?


Do outro lado ele ouve:
-Pior
-Fronteiras com o Paraguai , rota de entrada de drogas, traficantes armados enfrentam a Lei?
-Pior.
- Dez assaltos simultâneos a banco no interior do Estado?
- Pior.
- Estão passando sem pagar pedágio no Rodoanel?
Pior ainda.
Mas o que pode ser pior?
- Estudantes protestando contra aumento de passagens.
-Quantos
- Uns 50
- Mande 500 homens. 10 para cada marginal desses . Estão armados?
-Com bermudas, chinelos e mochilas. Alguns portam bandeiras vermelhas.
-Essa bandeira é uma arma terrível. Mande mais 500 homens com granadas, bombas de gás, balas de borracha e por trás, fuzis, metralhadoras e pistolas.
- Senhor eles tem uma faixa etária de dezesseis anos.
- Terrível. Uma ameaça total. São jovens, sobreviverão a nós. O poder será deles um dia. É preciso exterminá-los.
- Um deles acabou de atacar um soldado nosso de forma violenta. Jogou uma bolinha de papel.
-Bolinha de papel é arma terrível. Derrotou-nos em outubro.Quebrem a espinha deles, transforme-os em Soninhas e Freirinhos.
- Meus homens estão felizes, atiram como num vídeo game

-É bom que a tropa se distraia. Faz bem ao moral .
-Estamos conseguindo prender vários, outros estão feridos, os homens atiram neles em linha reta mirando as costas destes subversivos.
-Ótimo. Cumpra sua função.
Desliga o telefone e grita de dor:


- Merda, como este silício dói. Está sangrando, mas é por Jesus, pelo Bem, pelo Amor . Agora vou rezar pelo PSDB, por Serra, e pedir a José Maria Escrivá por meus aliados: o DEM e o PPS.


Amém.

Do  blog do Bemvindo

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Racismo: ninguém sente, ninguém vê, ninguém sabe o que é

Diante de tantos anos de negação e silêncio, é preciso começar a entender que os preconceitos, como o racismo, são produtos da cultura na qual estão inseridos, e como tais adaptam-se às condições de manifestação aceitáveis e estabelecidas pela sociedade, manifestando-se às claras ou de forma velada e simbólica.

Por Ana Maria Gonçalves

Diante da revelação feita por um famoso cantor brasileiro, negro, de que sua filha de seis anos estava sendo discriminada durante a aula em uma das escolas de balé mais tradicionais de São Paulo, com as outras alunas se recusando a dar as mãos para ela, ou do depoimento de uma menina, também de seis anos, aluna de escola pública, no qual conta que as coleguinhas não querem brincar com ela durante o recreio porque sentem nojo por ela ser negra, resta-nos parar e perguntar: a quantas situações de humilhação essas e outras crianças continuarão a ser submetidas pela vida afora, antes que a sociedade tome para si a responsabilidade de discutir, entender e combater o racismo?

O racismo, como o percebemos hoje, é uma instituição relativamente recente na história na humanidade. Até por volta da Idade Média, os principais fatores de discriminação eram religiosos, políticos ou referentes à nacionalidade e à linguagem do indivíduo. No século XV, quando os europeus desembarcaram na África, e principalmente com o início do tráfico negreiro, usaram a ciência a favor do colonialismo e desenvolveram teorias de superioridade evolutiva, baseadas em diferenças biológicas, que justificavam seus interesses de expansão e poder. Estava criado o racismo etnocêntrico, fundamentado em doutrinas bíblicas, filosóficas e científicas que não resistiram à evolução dos tempos, mas que deixaram marcas indeléveis e profundas nas sociedades que as usaram para justificar a escravidão, como é o caso da sociedade brasileira. O conceito de "raça" – e termos derivados – hoje em dia é apenas político e social, e se justifica porque os traços físicos (cabelo, cor da pele, formato de nariz e boca etc) característicos da população negra ainda estão ligados à percepção negativa historicamente construída.
Leia mais...




giro pelos blogues - 19/01

 

Centrais fazem ato por valorização do mínimo

As centrais sindicais realizaram ato público em São Paulo em defesa do salário mínimo de R$ 580, da correção da tabela do Imposto de Renda e por uma elevação maior dos rendimentos de aposentados e pensionistas que recebem benefício acima do mínimo. A manifestação acontece na Avenida Paulista desde as 11h30 e, segundo a PM, reúne cerca de mil pessoas. Leia mais no site da Rede Brasil Atual  no site do DIAP e também no Vermelho

 

Dilma acerta em priorizar o combate à pobreza, mas...

Sem equidade, a médio e longo prazo a produtividade sistêmica/social tende a piorar rapidamente. Exemplo: investe-se 5% do PIB em educação e mais do que o dobro disto na vã tentativa de combate à violência, que tem sua raiz na violência maior que é a desigualdade social. A busca da melhora dos padrões morais deve começar pelo combate à desigualdade social. É inaceitável termos 40 milhões de trabalhadores e aposentados ganhando, não um, mas até um salário mínimo por mês enquanto algumas centenas de executivos financeiros têm renda mensal que chega a superar mil salários mínimos. O artigo é de José Pascoal Vaz no site Carta Maior.

 

Povo nas ruas derruba presidente da Tunísia

Na quinta-feira à noite, Ben Ali anunciara que abandonaria a presidência em 2014, numa tentativa de acalmar a revolta iniciada há um mês. Mas as manifestações, na manhã desta sexta-feira, irromperam com mais força em Túnis e nas principais cidades. Na tarde desta sexta, o primeiro-ministro chegou a anunciar que Ben Ali decidira demitir o governo e convocar eleições legislativas antecipadas num prazo de seis meses. Ao mesmo tempo, era decretado o estado de emergência.
Mas por volta das 18 horas chegou a notícia-bomba: Ben Ali, no poder desde 1987, saíra do país.
A notícia foi confirmada na TV pelo primeiro-ministro Mohammed Ghanouchi, que em pouco tempo passou de demissionário a presidente interino, prometendo cumprir a Constituição e convocar eleições.
Segundo o correspondente do Guardian em Roma, Ben Ali terá fugido para Malta sob proteção da Líbia. Leia mais no site da revista Fórum e mais no blog Escrevinhador

 

Enfim, uma vitória tucana. Mudou o vocabulário do paulistano

- Depois de tanta chuva, Alckmim anunciou a construção da hidroelétrica do Anhangabaú.

- Em SP não se fala mais direita e esquerda… agora é bombordo e estibordo!

- Se a São Silvestre fosse em janeiro, o Cesar Cielo ia humilhar!

- Depois do Airbag, os coletes salva vidas são os opcionais mais importantes nos carros de São Paulo.

Veja essa e outras no blog Conversa Afiada

 

O feriado nacional em honra de Martin Luther King Jr. teve um significado ainda maior para a maioria dos norte-americanos este ano, na tentativa de entender o sentido da violência no Arizona, que deixou seis mortos e feriu gravemente uma deputada democrata, ainda lutando por sua vida.

Um estado que já resistiu à idéia de um feriado federal, em honra a King – e no ano passado foi o cenário para um debate incandescente sobre a imigração -, agora encontra-se em busca de consolo após o ataque, em 08 de janeiro, à deputada Gabrielle Giffords e à multidão de pessoas ao seu redor, em Tucson. O bálsamo escolhido é Luther King, um pregador do Sul pacifista cuja vida foi interrompida pela violência armada. Leia mais no blog do FBI

 

"Enquanto o Lula Falava..."

Texto publicado no jornal Folha de Pernambuco, em 12/01/2010
Em 28 de dezembro de 2010, lá onde Recife começa, bem no Marco Zero, enquanto LULA falava, veio num "flash back" uma cascata de pensamentos e lembranças, de tantas pessoas, casos e fatos, todos embalados por sonhos.na Câmara Federal.

...Enquanto LULA falava, rodou o "tape" de mais de 30 anos, desde os primeiros tempos quando LULA aqui chegava, lá íamos nós, num "fusca" ou numa "brasília" buscá-lo no Aeroporto, acomodá-lo na casa de algum de nós e preparar a agenda para começar a maratona: plenárias, visitas a porta de fábricas, uma entrevista de rádio ou jornal, muitas vezes conseguida a muito custo, além de grandes discussões sobre o rumo da política, do partido, do socialismo e das tarefas imediatas, mediatas e mais de fundo. Leia mais no blog do Casé

 

Natália Viana, da Carta Capital, está articulando uma entrevista coletiva com Julian Assange,. Qualquer internauta pode participar, desde que seja criativo/a e encaminhe as questões em tempo hábil. Veja mais no blog Maria Fro

 

Jornalista do Globo faz barraco dentro de táxi e tenta dar "carteirada" em delegacia

Esse negócio de 8 anos de Lula e vindo aí mais 4 de Dilma (por enquanto), está deixando jornalistas das organizações Globo à beira de um ataque de nervos.
Outro dia uma jornalista do jornal "O Globo" começou a conversar com um taxista, e não soube lidar com críticas ao jornalão.
A jornalista subiu nas tamancas quando o taxista sugeriu que ela, para provar "isenção" que alegava, "na próxima reunião de pauta recomendasse uma matéria longa sobre a grande trajetória de Leonel de Moura Brizola"...
Deu um xilique e ligou para a redação dando o nome e placa do taxista, como se o jornal fosse retaliar o taxista em suas páginas, "assassinando sua reputação".
Acontece que o taxista, Jorge Schweitzer, é também blogueiro do blog "Táxi em Movimento", e disse que a jornalista ficaria famosa em seu blog, com esta história... Leia mais no blog Os Amigos do Presidente Lula  e no blog Taxi em Movimento

 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Comentários pelas ruas de São Paulo.

Em meio a tanta agua e sofrimento ,  paulistas descrevem suas opiniões com humor em relação ao despreparo e a falta de planejamento do governo:

- Depois de tanta chuva, Alckmim anunciou a construção da hidroelétrica do Anhangabaú.

- Em SP não se fala mais direita e esquerda... agora é bombordo e estibordo!

- Se a São Silvestre fosse em janeiro, o Cesar Cielo ia humilhar!

- Depois do Airbag, os coletes salva vidas são os opcionais mais importantes nos carros de Sao Paulo.

- O melhor serviço de entrega em SP é do Submarino.

- Ninguém passa fome em São Paulo, Bolinho de Chuva é o que não falta.

- Vamos assistir a chuva lá em casa hoje??

- Quem acha que a água do mundo está acabando não mora em SP.

- Meu passeio ciclístico de hoje fiz de pedalinho.

- Agora, todo paulistano tem casa com vista para o mar.

- Tem carioca morrendo de inveja, agora São Paulo tem dois mares: Mar ginal Tiete e Mar ginal Pinheiros.

- A Dilma está lançando o BALSA-familia pra ajudar São Paulo

- Pelo menos a SABESP cumpriu o prometido: água e esgoto na casa de todo mundo.

- O Alckmim tá trocando o bilhete Único pelo bilhete ÚMIDO!!

- A Marta disse para o Alckmim: Relaxa e bóia!!!

Do leitor - João Batista

do blog


"Enquanto o LULA falava..."



Assunto: "Enquanto o LULA falava..."
O texto abaixo foi escrito pelo Deputado Federal do PT pernambucano Fernando Ferro, o companheiro que criou o termo PiG, Partido da Imprensa Golpista (muitos pensam que foi Paulo Henrique Amorim). Um texto que deve ser lido pelo os companheiros que já tem história pra contar e por aqueles que estão iniciando essa caminhada de luta. Boa leitura.

Texto publicado no jornal Folha de Pernambuco, em 12/01/2010
Em 28 de dezembro de 2010, lá onde Recife começa, bem no Marco Zero, enquanto LULA falava, veio num "flash back" uma cascata de pensamentos e lembranças, de tantas pessoas, casos e fatos, todos embalados por sonhos.
na Câmara Federal.
...Enquanto LULA falava, rodou o "tape" de mais de 30 anos, desde os primeiros tempos quando LULA aqui chegava, lá íamos nós, num "fusca" ou numa "brasília" buscá-lo no Aeroporto, acomodá-lo na casa de algum de nós e preparar a agenda para começar a maratona: plenárias, visitas a porta de fábricas, uma entrevista de rádio ou jornal, muitas vezes conseguida a muito custo, além de grandes discussões sobre o rumo da política, do partido, do socialismo e das tarefas imediatas, mediatas e mais de fundo.
...Enquanto LULA falava, as lembranças das dificuldades dos tempos das "vacas magras", ou melhor, tempo que nem "vaca" tinha! Tempos duros e secos, da pequena porém aguerrida militância, tempos dos sindicalistas da oposição, de confronto nas campanhas salariais, tempos da ideia da CUT e dos embates sobre a estrutura sindical na luta contra ditadura, em busca de espaços democráticos, tempos de construção da consciência de classe e de organização do "mundo do trabalho".
...Enquanto LULA falava, das derrotas de 1989, 1994 e 1998, lembrava das dificuldades do começo dos anos 1980, onde fizemos o aprendizado doloroso do encontro do mundo dos nossos sonhos e a realidade da vida real, o desemprego, a crise econômica e a desagregação social e política do povo. Ali tivemos nosso batismo de fogo ao propor a criação de um instrumento de luta, organização política, cultural e identidade de classe, conforme inscrito nos textos fundadores do programa do PT. Romper de um lado a repressão, a censura e a burocracia do estado fascista; do outro, a resistência de setores da esquerda que nos viam com desconfiança, disputando espaços, e ainda, por outro lado a descrença e o desinteresse pela ação política do povo!
...Enquanto LULA falava, lembrei de Manoel da Conceição, nosso companheiro camponês das bandas de Mearim, com quem fizemos caminhadas pelo Interior do Estado, buscando organizar o povo da terra no PT, plantando a semente no solo daqueles anos quentes. Nas greves dos canavieiros, na luta dos eletricitários, dos atingidos por barragens, dos sem-terra, do operariado se organizando, na luta dos sem-teto, na luta por saúde e educação, na luta contra a carestia, na denúncia da repressão, da tortura aos presos políticos, no conjunto das lutas que foram o caldo criador do PT no Brasil dos anos 1980.
...Enquanto LULA falava lembrei da iniciação difícil dos embates eleitorais, na negação do colégio eleitoral, nos gestos quixotescos porém simbólicos, para os passos seguintes que daríamos. Nas derrotas, o aprendizado, o choque na idealização e a musculatura que fomos adquirindo com vitórias que foram acontecendo, nos tornando mais ousados, cativantes e atrevidos. Até batermos de cara com o primeiro e grande teste do PT. A disputa de 1989; dali para frente a política no Brasil nunca mais foi a mesma! O Brasil descobriu LULA e o PT na cena política, estava por fim transposto o cabo das tormentas, foi conquistado o cabo da Boa Esperança, A sorte estava lançada, mesmo perdendo a eleição de 1989, cravamos definitivamente uma estaca no terreno desconhecido, quebramos os arames da cerca política e invadimos a praia do debate nacional.
... Enquanto LULA falava, salto no tempo e outra vez miro a multidão no Marco Zero, choros e risos se misturaram, Lula fecha os seus oito anos de governo e nós, do PT, temos um sentimento de missão cumprida! Fechamos um 1° ciclo de 30 anos da era LULA. Agora, o governo do Brasil está sob comando de uma mulher, sobre os seus ombros as asas firmes das conquistas atingidas no governo LULA, sobre os seus ombros o peso da responsabilidade de continuar a rota do sucesso, de avanços políticos, econômicos, sociais e culturais da era LULA-PT, que transformaram o BRASIL na grande e respeitada Nação.
...Enquanto LULA falava, lembrei de gerações de militantes que fizeram este chão com LULA, muitos continuam o caminho e outros que transformados em estrelas a seu modo, brilham e alumiam o caminho que se continua a fazer. É por tudo isso que nossa fé resiste e não caímos. Sentimos dores, erramos, mas ainda não perdemos o sentimento do sonho. E continuamos SEM MEDO DE SER FELIZ.... enquanto LULA falava, senti que aconteceu uma revolução e a gente quase não se deu conta...!!!

Fernando Ferro é deputado Federal e líder da Bancada do PT na Câmara Federal.

Postado via email por Mauro Moreira Dias.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Altamiro Borges: Globo e El País: jornalismo na lama

Altamiro Borges: Globo e El País: jornalismo na lama: "Reproduzo artigo de Maurício Caleiro, publicado no blog Cinema & Outras Artes: Em termos de comunicação, a estratégia que garantiu ao ..."

17/01 - giro pelos blogues


Problemas no ninho
Um documento redigido em papel timbrado e assinado por 11 vereadores de Pindamonhangaba (SP) indica a existência de um pacto entre políticos do município para evitar investigações sobre denúncias de corrupção envolvendo Paulo Ribeiro, cunhado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O acordo, revelado pelo Estado de S. Paulo, foi firmado em outubro de 2006, antes do segundo turno das eleições presidenciais, com o objetivo de não prejudicar Alckmin na disputa com Luiz Inácio Lula da Silva. Leia mais em Carta Capital e mais aqui

Desminta a Globo no El Pais
O Jornal Nacional de sexta-feira exibiu imagens de um momento de descontração que antecedeu a primeira reunião de ministros com a presidente Dilma como se fosse o momento em que tratavam da tragédia no Rio de Janeiro.
O jornal espanhol El País publicou ontem em seu site matéria feita a partir da manipulação de imagens pela Globo, dizendo que Dilma e seus ministros riam da desgraça fluminense. Ou seja: comprou a manipulação Global e a noticiou. Leia o texto e a carta enviada por Eduardo Guimarães ao jornal espanhol. E mais no blog do Esquerdopata

A exploração da tragédia: o caso Huck
"O apresentador Luciano Huck – agora sócio do site de compras coletivas Peixe Urbano - usou pela primeira vez o Twitter para impulsionar a venda de cupons de desconto – e quase conseguiu o que queria: superar o recorde de vendas do site."
Sabe-se lá como será contabilizado ou fiscalizado o total recebido como doação e repassado para as duas organizações parceiras. O usuário não tem nem terá acesso a esses dados internos.
Supondo que todo o montante arrecadado chegue às vítimas, se for mesmo o que estou entendendo, trata-se da mais sórdida exploração da desgraça alheia que já presenciei em toda a minha vida.
De todas as iniciativas já divulgadas até o momento, só a de Luciano Huck visa primeiramente ao lucro pessoal, para depois, secundariamente, resultar numa ajuda social. Leia mais no blog do Luis Nassif ou em O Esquerdopata
Motivo de golpe, mudança na Constituição hondurenha é aprovada
O Congresso de Honduras aprovou esta semana reformas que permitem a realização de um referendo sobre a reeleição presidencial. A alteração era exatamente a que desejava o presidente Manuel Zelaya, derrubado por um golpe em 2009 sob o pretexto de que não poderia mexer na Constituição.
A reforma foi aprovada por 103 votos a favor e 25 contra e permite que a população opine sobre a possibilidade de que chefes do Executivo possam se candidatar à reeleição. "Antes era pecado falar que o povo deveria decidir e hoje chegamos ao entendimento de que o povo é superior a nós, deputados", afirmou o presidente do Congresso, Juan Hernández, a mesma casa que há um ano e meio chancelou a derrubada de Zelaya. Leia mais no site da Rede Brasil Atual

Neoliberalismo – a cara do capitalismo contemporâneo – e pós neoliberalismo
O capitalismo passou por várias fases na sua história. Como reação à crise de 1929, fechou-se o período de hegemonia liberal, sucedido por aquele do predomínio do modelo keynesiano ou regulador. A crise deste levou ao renascimento do liberalismo, sob nova roupagem que, por isso, se auto denominou de neoliberalismo.
Este impôs uma desregulamentação geral na economia, com o argumento de que a economia havia deixado de crescer pelo excesso de normas, que frearia a capacidade do capital de investir. Desregulamentar é privatizar, é abrir os mercados nacionais à economia mundial, é promover o Estado mínimo, diminuindo os investimentos em politicas sociais, em favor do mercado, é impor a precariedade nas relações de trabalho. Leia na íntegra o texto de
Emir Sader

A crise gaguejante do euro
O jogo do massacre começou: a crise financeira irlandesa reproduz o esquema do da Grécia e abre o caminho para os seguintes, Portugal e outros. Para pagar as suas guerras no Afeganistão e no Iraque, os Estados Unidos optaram por monetarizar a sua dívida pública, ou seja, repassar as suas facturas ao resto do mundo. Este afluxo de liquidez permite às elites capitalistas devorarem presas cada vez mais gordas. Depois de ter pilhado o terceiro mundo, elas podem finalmente atacar o euro. Mas, ao invés de impedi-las, o Banco Central Europeu favorece-as em detrimento das populações europeias — doravante restritas às políticas de austeridade. Leia na íntegra o texto de


domingo, 16 de janeiro de 2011

Estudante denuncia: "A perseguição da PM no centro da cidade começou após a dispersão"

Estudante denuncia: "A perseguição da PM no centro da cidade começou após a dispersão"
Publicada por Conceição Lemes em 16 de janeiro de 2011 (12:33) na Denúncias
por Conceição Lemes
Quinta-feira, às 17h,  praça dos Ciclistas (esquina das avenidas Consolação com Paulista): o  segundo ato público contra o aumento da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo, que passou R$ 2,70 para R$ 3.
O primeiro, na última quinta-feira, reuniu cerca de mil manifestantes e acabou reprimido pelo Polícia Militar. Trinta e uma pessoas foram detidas e, pelo menos, dez ficaram feridas.
"Os detidos já foram liberados", informa ao Viomundo a estudante de Direito Nina Cappello, do Movimento Passe Livre. "Por enquanto nenhum foi indiciado, não teve nenhuma acusação específica, foi só para averiguação. Quanto aos feridos, dois fizeram boletim de ocorrência e um realizou exame de corpo de delito."
Nina é estudante de Direito, pertence ao Movimento Passe Livre e foi a responsável pela negociação com a Polícia Militar durante a manifestação.
Viomundo – As imagens iniciais mostram um ambiente tranqüilo. O que aconteceu?

Nina Cappello — Inicialmente a manifestação estava indo bem, mesmo. Trocaram três vezes o comandante militar da operação. Na terceira, quando assumiu o tenente Siqueira, o diálogo diminuiu bastante. Os policiais queriam que a gente liberasse uma faixa de trânsito. Mas, como tinha muita gente, foi difícil conter o pessoal. Uma pessoa foi detida e o problema começou.
Acho, no mínimo, irônico, que uma manifestação pela melhoria do transporte público deva priorizar respeitar o espaço dos carros.
Viomundo – O que você fez na hora em que houve a primeira prisão?
Nina Cappello – Tentei conversar com os policiais que estavam com o manifestante detido. Eles foram logo me dizendo: “Acabou o diálogo, olha o tipo de pessoa que vocês trazem pra manifestação”.
Aí,um policial jogou spray de pimenta no rosto de um manifestante que estava questionando a detenção. O que a gente viu em seguida foi uma ação quase que irracional — aliás, muito racional para dispersar a manifestação — de todos os policiais, que passaram a atirar bombas e balas de borracha no meio da manifestação. Engraçado que o discurso deles era de que a gente precisava liberar uma faixa de trânsito, porque eles estavam ali para nos proteger e não queriam que fôssemos agredidos pelos carros. Só que os próprios PMs nos agrediram.
Viomundo – O que te impressionou mais?
Nina Cappello — A perseguição aos manifestantes  que começou no centro da cidade após a dispersão, ou seja, o ato público já havia acabado .  Em alta velocidade, carros de polícia passaram a percorrer o trajeto da manifestação – Praça da República – Câmara Municipal-Teatro Municipal –, em busca de pessoas que viram no ato.
Viomundo – A manifestação já não havia acabado?
Nina Cappello – Tinha. Mas dois grandes enquadros absolutamente casuais foram feitos  após o final da manifestação.
Viomundo –  O que é um enquadro?
Nina Cappello – A polícia para a pessoa para revistar. A manifestação já tinha acabado e a PM parou, aleatoriamente, dois grupos de manifestantes para revistar. Aí, 30 foram detidos. Nós chegamos a nos concentrar novamente na Xavier de Toledo, para prosseguir até a Câmara dos Vereadores, que era o local definido como final do ato, mas voltamos para tentar impedir um enquadro.
Infelizmente o resultado foi outro. Mesmo com pontos de ônibus lotados, mais bombas e balas de borracha foram lançadas, além de agressão física direta àqueles aqueles que entravam nos locais próximos para se proteger. Todos os detidos foram levados para o 3º Distrito Policial para averiguação. O despreparo da Polícia Militar nas detenções e na recusa de diálogo ficou evidente.
Viomundo – Mas vocês derrubaram um "posto de observação" da PM e quebraram vidros da loja de uma galeria?
Nina Cappello – A repressão teve início antes desses incidentes. Eles ocorreram quando o pessoal estava fugindo das bombas. Evidentemente não defendemos tais atitudes, mas elas foram reflexo da revolta com a repressão após a manifestação. É bom ressaltar que as armas utilizadas pelos policiais são absolutamente inapropriadas. Por exemplo, o gás pimenta é proibido contra civis pela Convenção de Genebra. Mas, aqui no Brasil, é largamente utilizado em manifestações públicas. As bombas de efeito moral, que deveriam ser lançadas, no mínimo, a 30 metros das pessoas, foram jogadas no meio da manifestação.
Viomundo – Olhando as fotos, vi policiais sem identificação. Isso é normal?
Nina Cappello – Policiais não podem andar sem identificação. Pela nossa experiência, quando os vemos tirando a identificação ou sem ela, já sabemos que provavelmente haverá repressão. Ficar sem identificação é o primeiro passo. Isso dificulta as nossas denúncias, pois a Corregedoria da PM não toma nenhuma atitude se não identificarmos os policiais agressores. Aliás, a maioria dos policiais que agrediram estava sem identificação. Isso sem falar que várias pessoas que estavam fotografando a manifestação foram obrigadas, pelos policiais, a apagar as imagens. Um dos detidos teve seu cartão de memória esvaziado. É uma pena tanta disposição para reprimir uma manifestação cuja causa diz respeito a todos nós.



Matéria tirada do Viomundo - O que você não vê na mídia - http://www.viomundo.com.br/
Link da matéria: http://www.viomundo.com.br/denuncias/estudante-denuncia-a-perseguicao-da-pm-no-centro-da-cidade-comecou-apos-o-fim-da-manifestacao.html