sábado, 10 de novembro de 2012

"Mensalão não existiu", afirma jornalista Raimundo Pereira.


Publicado em 06/11/2012 por
Segundo o supervisor editorial da revista Retrato do Brasil, Raimundo Pereira, a grande mídia e a oposição querem atacar o PT por causa dos avanços que o partido promoveu no país.

A verdade sobre a politica de segurança de Alckimin!


A verdade sobre a politica de segurança de Alckimin e o seu carater em entrevista ao canal de internet Dateline da TV Americana NBC

Paraisópolis, Zona Sul, um dos bairros mais atingidos pelas ações da polícia: 37 presos (7 menores) em dois dias
Breve dossiê revela: onda de assassinatos que apavora Estado foi iniciada e radicalizada pela PM. Governo Alckmin omite-se. Mídia silencia
Por Antonio Martins
I.
Ao descrever, num ensaio recente (breve em português, em Outras Palavras), a situação tormentosa vivida pela Grécia, o jornalista Paul Mason, da BBC, recorre à história da Alemanha, às portas do nazismo. Só uma sucessão de erros crassos, mostra ele, pôde permitir que Hitler chegasse ao poder. Mas havia algo sórdido por trás destes enganos. Embora não fosse conscientemente partidária do terror, a maior parte das elites alemãs desejava o autoritarismo, pois já não conseguia tolerar o ambiente democrático da república de Weimar.
As circunstâncias são distintas: não há risco de fascismo no cenário brasileiro atual. Mas é inevitável lembrar de Mason, e de sua observação sobre a aristocracia alemã, quando se analisa a espiral de violência que atormenta São Paulo há cinco meses. Em guerra com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), parte da Polícia Militar está envolvida numa onda de assassinatos que já fez dezenas de vítimas, elevou em quase 100% o índice de homicídios no Estado e aterroriza as periferias.
Pior: a escalada foi iniciada (e é mantida e aprofundada) por integrantes da própria PM, a força que deveria garantir a segurança e o cumprimento da lei no Estado. Mas apesar de inúmeras evidências, o governo do Estado não age para refrear tal atitude. E a mídia omite, ao tratar da onda de mortes, a participação e responsabilidade evidentes da polícia. É como se tivessem interesse em manter, em São Paulo, um corpo armado, imune à lei e ao olhar da opinião pública, capaz de se impor à sociedade e diretamente subordinado a um governador cujos laços com a direita conservadora são nítidos.
Para ocultar o papel de parte da PM na avalanche de brutalidade, a mídia criou um padrão de cobertura. As mortes de autoria do PCC são noticiadas, corretamente, como assassinatos de PMs. Informa-se que o número de crimes deste tipo cresce de modo acelerado — já são 90 vítimas, este ano. Mas se associa a insegurança que passou a dominar o Estado apenas a estes atos. Também informa-se sobre parte das mortes praticadas pela PM — seria impossível escondê-las por completo. No entanto, aceita-se, sempre sem investigação jornalística alguma, a versão da polícia: morreram “em confronto”, depois de terem reagido.
Este estratagema permite silenciar sobre três fatos essenciais e gravíssimos: a) parte da PM abandonou seu compromisso com a lei e a ordem pública e passou a agir à moda de um grupo criminoso, colocando em risco a população e a grande maioria dos próprios policiais, honestos e interessados em cumprir seu papel; b) diante desta subversão do papel da PM, o comando da corporação e o governo do Estado estão, ao menos, omissos; c) procura-se preservar este estado, evitando, recorrentemente, caracterizar a atitude do setor criminoso da polícia e, muito menos, puni-lo.
II.
Algumas iniciativas permitiram, nos últimos dias, começar a quebrar a cortina de silêncios e omissões. O jornalista Bob Fernandes, editor-chefe do Terra Magazine, sustentou, num comentário corajoso, em noticiário da TV Gazeta, que havia algo além do crime organizado, por trás da onda de assassinatos. “Rompeu-se um pacto entre polícia militar e PCC”, frisou Fernandes — e atribuiu a esta ruptura tanto a “guerra” entre os dois grupos como a espiral de morte que se seguiu.Criminosos matam de um lado? Vem a resposta: alguns, quase sempre em motos, com munição de uso exclusivo de forças policiais, dão o troco e também matam.”
 
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Enquanto a Direita tenta o golpe ...Lula trabalha...



O ex-presidente Lula com Luiz Casé e Juvandia Moreira (Presidenta do Sindicato dos Bancários de SP,Osasco e Região)

Lula visita terra de heróis retomando roteiro previsto em 2011

Entre os dias 16 e 23 de novembro, o ex-presidente Lula visitará a África do Sul, Moçambique, Etiópia e Índia, em roteiro que relembra grandes lutas sociais nos dois continentes.

No dia 16 de novembro, na África do Sul, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia um roteiro por quatro países e dois continentes. Na viagem, Lula encontrará chefes de estado e de governo, jovens, dirigentes sindicais, lideranças populares e empresários. Lula deve retornar ao Brasil no dia 24 de novembro.

Lutas pela independência, contra o racismo, pela democracia e por justiça social marcam os países que serão visitados nesta viagem. As atividades do ex-presidente relembram nomes importantes da história mundial como Nelson Mandela, Steve Biko, Samora Machel, Indira Gandhi e Jawaharlal Nehru.

Esse roteiro estava pronto para ser seguido no ano passado, mas teve de ser adiado em função do câncer diagnosticado no ex-presidente. Recuperado, ele retoma essa agenda dando continuidade, na África, ao trabalho de aproximação com os países do continente que o Instituto Lula vem desenvolvendo desde sua criação.

Nos contatos com os chefes de Estado, e particularmente em sua visita à sede da União Africana, Lula tratará do grande encontro organizado pela FAO, em parceria com a União Africana, que acontecerá em 4 e 5 de março de 2013, em Adis Abeba. O evento tem apoio do Instituto Lula e terá como tema a coordenação das ações de combate à fome na África.

Como em todos os encontros que Lula tem fora do Brasil, a crise econômica mundial, o sucesso das políticas sociais brasileiras, o desenvolvimento sustentável e a paz serão temas presentes.

Na Índia, última parada do roteiro, Lula receberá o Prêmio Indira Gandhi. O ex-presidente também fará discurso em homenagem a Jawaharlal Nehru, líder da luta pela independência indiana e primeiro primeiro-ministro da história do país.

Após a visita à Índia, o ex-presidente retorna ao Brasil.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

VISTA MINHA PELE...Video mostra a inversão de situações, nas quais os negros/as formam a classe dominante e os brancos/as é que foram os escravizados e vivem sob exclusão social.

O lançamento da programação da CUT para o Mês da Consciência Negra foi marcado pela exibição do curta-metragem “Vista minha pele” e debate na presença do diretor do filme, Joel Zito Araújo.

O curta...Apesar da paródia e do tom bem humorado adotado no vídeo, o cineasta explicou que o roteiro foi concebido com base em pesquisas sobre a dura realidade vivida por crianças e adolescentes negros/as do ensino fundamental e médio.

Zito disse que hoje o debate racial é uma questão nacional e não mais restrita a poucos militantes como há alguns anos, mas chamou atenção para a atitude da direita que está reagindo por meio da mídia conservadora. “O movimento sindical tem que cobrar o pagamento da dívida histórica e também atacar o preconceito introjetado pela sociedade”, ressaltou.

Confira na íntegra o curta "Vista minha pele"

GLOBO NEWS COM CARA DE BUNDA AO VIVO "Obama mudou EUA, mas NÃO É UM LULA"


Como é bom ver as caras dos GLOBOBOS que ainda se assustam com as declarações...



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

São Paulo sob terror e Alckmin segue blindado contra críticas.


A região metropolitana de São Paulo – capital e cidades do entorno – está sob um legítimo ataque terrorista. Muito mais grave, até, do que os que ocorrem no Oriente Médio.
A diferença é que as pessoas, na maioria das vezes, não são mortas por atacado, mas as mortes se prolongam por meses a fio e ocorrem todos os dias.
Nos últimos meses, porém, o problema se agravou além do suportável.
Quando cai a noite, na mesma periferia da capital que acaba de eleger Fernando Haddad essas mortes chegam – ou ultrapassam – uma dezena por dia.
Escolas, estabelecimentos comerciais e as populações desses bairros têm que obedecer a toque de recolher da facção criminosa PCC.
Policiais aterrorizados, ameaçados por execuções sumárias, contribuem para engrossar as estatísticas macabras atirando primeiro e perguntando depois.
A imprensa paulista se limita a relatar a situação e, pasme-se, a alardear “êxitos” do governo do Estado no combate aos criminosos. E não faz uma mísera crítica às autoridades locais.
Apesar de a Segurança Pública ser responsabilidade direta do governo do Estado, a questão é apresentada como de responsabilidade principal do governo federal.
No último domingo, no programa Domingo Espetacular, da Record, a cobertura discreta e sóbria sobre uma situação de virtual guerra civil foi apresentada de forma mais realista.
Todavia, o mais próximo que chegou de criticar o governo do Estado foi relatar um “acordo” entre esse governo e o PCC lá em 2006, quando o problema começou a se agravar.
Os colunistas dos jornais locais, sobretudo dos grandes – Folha de São Paulo e Estadão – ou das revistas semanais, todas sediadas na capital paulista, não fizeram, até aqui, uma só crítica ao governador Geraldo Alckmin.
Talvez a falta de críticas a autoridades se explique porque o problema (ainda) não chegou aos bairros do centro expandido da capital.
Nesse momento, vem à mente a cobertura do “caos aéreo”, anos atrás. Durante meses, todo santo dia o governo federal era trucidado em horário nobre e nas manchetes dos jornais. Os colunistas tinham ataques histéricos dia sim, outro também.
As centenas de mortes por execução sumária praticadas pela polícia ou por bandidos parecem ter muito menos importância do que voos atrasados e madames histéricas.
Detalhe: o governo do Estado comanda as polícias civil e militar e o sistema carcerário. O governo federal só pode agir diretamente com permissão de Geraldo Alckmin, que não autoriza para não passar recibo do seu fracasso na Segurança.
Agora, pressionado pelo desastre, Alckmin aceitou apenas colaboração em termos de “inteligência”, mas continua resistindo a tropas federais.
Aí a explicação para a vitória do PT na maior cidade do país, reduto do partido do governador. Vitória que ocorreu justamente por ação dessa periferia abandonada em plena guerra civil.
Para poupar o governo do Estado, nenhum nível de governo está sendo criticado pela mídia. Quando essa tragédia chegar aos bairros “nobres”, a culpa será jogada no governo federal.
A situação em São Paulo só chegou a esse ponto porque, desde que o problema se agravou lá em 2006, a imprensa paulista blindou os responsáveis, que deitaram sobre a moleza.
Assista, abaixo, à matéria da Record sobre a guerra civil paulista.

São Paulo sem controle...Diga-me com quem andas!