“A Copa do Medo”, o
falsificador e o terrorismo dos brucutos atucanados
3 de março de 2014 | 12:10 Autor: Fernando
Brito
Alertado
pelo Diário do Centro do Mundo, fui ler no UOL a história da falsificação da
reportagem da France Football sobre ”a Copa do Medo” no
Brasil.
“O
jornalista francês Éric Frosio, de 36 anos, se surpreendeu ao saber que uma
reportagem que havia escrito sobre a Copa do Mundo no Brasil para a publicação
francesa France Football estava sendo compartilhada por centenas de milhares de
brasileiros na internet. Não demorou muito, porém, para Frosio se decepcionar
ao notar que o texto que estava sendo compartilhado não tinha nada a ver com
aquele que ele tinha produzido.
Uma falsa
versão do texto, que cita frases atribuídas de forma errada à revista francesa
e que, supostamente, mostram problemas do Brasil, teve mais de 200 mil
compartilhamentos no Facebook. “Fiquei surpreso e chateado. Usaram a
credibilidade da revista para passar ideias erradas, coisas que não
escrevemos”, disse Frosio ao UOL Esporte. “Acredito que tenham
feito isso com o objetivo de atacar as políticas da presidente Dilma Rousseff,
que tentará a reeleição.”
E foi
mesmo, Éric.
O autor
da falsificação foi um cidadão chamado Luiz Surianni, que se identifica como
jornalista formado em Harvard e presidente de várias entidades, entre elas uma
Federação de Centros Espíritas e de Candomblé.
Surianni,
um coxinha tardio, é só um exemplo da picaretagem que está tomando conta da
rede – patrocinada por uma direita sem perspectiva eleitoral – e, pior, da vida
brasileira.
Não passa
de um imbecil fanático, espumando ódio e fazendo das suas na periferia das
rodas tucanas, que adoram um brucutu sem ética como ele. Uma rápida pesquisa
mostra que o cidadão diz dirigir uma “fundação” que leva seu
nome para captar dinheiro “para crianças com câncer, uma empresa de lobby, uma “Imprensa Press Brasil” e
outras instituições imaginárias.
O melhor
da história toda é que o francês Éric faz uma observação muito
interessante, que merece nossa reflexão.
“Com
relação à percepção que os estrangeiros têm do Brasil, o jornalista acredita
que a violência seja o assunto mais lembrado. “Nas outras Copas que cobri, na
Alemanha, na França, a gente fica com a ideia de que é só diversão, futebol e
alegria. Aqui também vai ter isso, mas a violência estará presente”, afirma o
repórter. “Essa é a primeira pergunta que me fazem sobre o Brasil: ‘É violento?
É perigoso?’ Achava que isso estava mudando. Mas esse ano, principalmente no
Rio, parece ter voltado.”
Sim,
Éric, está voltando e a origem, se você pensar um pouco, é o “pacto entre
anormais” firmado pela mídia, coxinhas, extrema direita e oposição.
Eles
precisam do medo a que se refere a revista, porque não tem outra forma de
voltar ao poder, senão assustando de todas as formas e sem nenhuma ética,
como você mesmo viu com a falsificação de sua matéria, o povo brasileiro.