sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Que porra é essa, um branco pode discordar de um branco e um negro não pode discordar de um negro ?

"CRÍTICA A BARBOSA NÃO É RACIAL. É POLÍTICA"



Deputado federal Edson Santos (PT-RJ), que foi ministro da Igualdade Racial, no governo Lula, vê no presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, uma antítese aos governos do PT no País; para ele, Barbosa age não como juiz, mas como um candidato que terá sua "dura e firme oposição"; o petista desconsidera qualquer tipo de "bullying racial" contra Barbosa, como foi dito pela jornalista Ana Alakija; "Ele vai contra tudo o que o Brasil avançou em luta racial", diz ao 247 o deputado, que foi responsável pelo Estatuto da Igualdade Racial, combatido pela Globo, que apoia Barbosa incondicionalmente; "a mídia capturou Barbosa para o seu projeto"
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domingo, 29 de dezembro de 2013

Lojistas e varejistas apontam o PIOR final de ano dos últimos 11 anos. A base das pesquisas Shopping Center e Serasa.


O comércio da 25 de março, frequentado por classes A,B e C com estouros de vendas em 2013.


"Vamos a alguns erros de manchetes e de análises"

1. Erro de manchete: Se em 2013 vendeu-se mais do que em 2012, como considerar que foi o pior resultado em 11 anos?

2. A Serasa trabalha especificamente com pedidos de informação para crédito. Houve retração no crédito, mas a maior ferramenta de vendas têm sido o parcelamento (em até dez vezes) em cartões de crédito e de loja. Os jornalões trataram os dados da Serasa como se representassem o universo total de vendas.

3. As vendas em shoppings deixam de lado o comércio para classes C e D – justamente as que mais vêm crescendo. Mesmo assim, os jornalões trataram os dados como se representassem o todo.

4. A Alshop (associação dos lojistas) informou que as vendas cresceram 6% no Natal. O problema maior foi o aumento do número de lojas, que fez com que as lojas mais antigas permanecessem com o mesmo faturamento. Ora, o que expressa o mercado são as vendas totais. A distribuição entre lojas novas e antigas é problema setorial, que nada tem a ver com a conjuntura.

5. Os jornalões deixaram de lado o comércio eletrônico – que tem sido o principal competidor das lojas de shopping. Em 2013 os shoppings centers venderam R$ 138 bilhões, 8% a mais do que em 2012. O comércio eletrônico vendeu R$ 23 bilhões, ou 45% a mais do que em 2012. Somando a venda dos dois segmentos, saltou de R$ 151 bi em 2012 para R$ 161 bi em 2013, aumento de expressivos 12%.

6. Os jornais falam em “decepção”, porque a Alhosp esperava crescimento de 10% nas vendas de Natal e conseguiu-se “apenas” 6%. Esperar 10% de crescimento com uma economia rodando a 2% é erro clamoroso de análise. Mas, para os jornalões, o erro está na realidade, que não acompanhou os sonhos.

Se não houvesse essa politização descabida do noticiário econômico, as análises estariam em outra direção: a razão do consumo ainda não ter se acomodado mesmo com dinheiro mais caro, o crédito mais escasso, com a competição de Miami, com o PIB andando de lado etc. E suas implicações sobre as contas externas brasileiras. Estariam questionando também que raios de política monetária é esta, na qual aumenta-se a Selic para supostamente reduzir a demanda agregada, e ela continua crescendo." Por Luis Nassif