Haddad inicia aproximação com sindicatos e trabalhadores
O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo,
Fernando Haddad (PT), visitou a nova sede do Sindicato dos Comerciários, onde
foi recebido por Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores
(UGT), que também é filiado ao PSD.
Falando a cerca de 50 sindicalistas, Haddad lembrou suas origens, quando
por 12 anos atuou atrás de um balcão da loja do pai, na Rua 25 de Março. "Nós,
lá na empresa, nunca tivemos um problema trabalhista. Meu pai teve comércio
durante quarenta anos. Ele teve uma ação trabalhista que terminou em acordo. A
gente só fez amigos no comércio. Tanto clientes, trabalhadores, comerciários,
quanto fornecedores. O comércio aproxima demais as pessoas. Eu comecei a
conhecer o Brasil a partir da Rua 25 de Março. Eu tinha amigos em todos os
estados da federação e alguns, de países latino-americanos que vinham fazer
compras aqui", revelou.
Educação
Haddad comentou a importância de se educar a juventude e enalteceu o
ex-presidente Lula por ter quadruplicado o orçamento do Ministério da Educação.
Ele lembrou que "o Prouni já atendeu um milhão de estudantes, "nós saímos de 150
para 300 mil vagas nas universidades federais".
Na região metropolitana de São Paulo a rede federal foi expandida em São
Bernardo do Campo, Diadema, Santo André, Guarulhos, Osasco, onde já existem
campus universitários da Unifesp. "Agora Embu das Artes vai ganhar um, a Zona
Leste [da capital] vai ganhar outro", lembrou.
Idas e vindas de José
Serra-2014
Haddad comentou que já esperava pelo retorno de José Serra à disputa pela Prefeitura: "Ainda estou esperando a confirmação. Mas não muda nada. Nós já estávamos trabalhando com essa hipótese desde sempre. Se você recuperar todas as minhas entrevistas recentes, esse cenário eu colocava como o mais provável. No que me diz respeito não muda nada."
Haddad comentou que já esperava pelo retorno de José Serra à disputa pela Prefeitura: "Ainda estou esperando a confirmação. Mas não muda nada. Nós já estávamos trabalhando com essa hipótese desde sempre. Se você recuperar todas as minhas entrevistas recentes, esse cenário eu colocava como o mais provável. No que me diz respeito não muda nada."
Sobre a chance de Serra usar a prefeitura como trampolim para cacifar sua candidatura presidencial em 2014 dentro do tucanato, Haddad comentou "que eu levo em consideração o compromisso que as pessoas assumem publicamente. Agora, vai da consciência de cada um. As pessoas são livres para votar, nós estamos numa democracia. Mas me parece que os compromissos assumidos são fatos importantes."
Serra foi eleito prefeito de São Paulo em 2004 e abandonou o cargo uma no e tres meses depois para disputar o governo estadual em 2006.
Unidade do PT e apoio de
Kassab
Ele comentou que Kassab tem uma escala de suas prioridades, onde a candidatura Serra está em primeiro plano e a candidatura do vice, Afif, como segunda alternativa. "Até em função disso, nós não poderíamos tomar outra atitude senão buscar aliança com os partidos da base de sustentação do governo Dilma. Veja que, de 40 dias para cá, eu venho repetindo a mesma lógica, o mesmo raciocínio." Questionado se sentia alívio com a entrada de Serra na corrida eleitoral, o que pode inviabilizar uma aliança com o PSD, Fernando Haddad completou que não abre mão da unidade partidária do PT e que ela é seu "patrimônio" nessa eleição.
Ele comentou que Kassab tem uma escala de suas prioridades, onde a candidatura Serra está em primeiro plano e a candidatura do vice, Afif, como segunda alternativa. "Até em função disso, nós não poderíamos tomar outra atitude senão buscar aliança com os partidos da base de sustentação do governo Dilma. Veja que, de 40 dias para cá, eu venho repetindo a mesma lógica, o mesmo raciocínio." Questionado se sentia alívio com a entrada de Serra na corrida eleitoral, o que pode inviabilizar uma aliança com o PSD, Fernando Haddad completou que não abre mão da unidade partidária do PT e que ela é seu "patrimônio" nessa eleição.
Campanha de baixaria
Haddad foi perguntado sobre críticas rateiras que já procuram atingi-lo
através do chamado "kit homofobia" (material educativo visando combater
preconceitos e intolerância, que causou reações mesmo quanto ainda estava apenas
em estudo):
"A verdade irá prevalecer. O que me preocupa é que muitas vezes um indivíduo pode entender que há um fato a ser explorado sem considerar que isso indiretamente acaba incitando a violência. Tem sido recorrente no noticiário a informação de episódios que se sucedem em torno da violência contra pessoas com outra orientação sexual. Muitas vezes as pessoas não se dão conta de como esse tipo de abordagem libera, em alguns indivíduos perturbados, forças obscurantistas que acabam comprometendo a integridade física de cidadãos que estão cumprindo suas obrigações, exercendo a sua cidadania", defendeu.