sábado, 8 de maio de 2010
Não venceremos os canhões com flores.Um desbafo militante.
Vamos continuar acreditando nas flores vencendo canhões?
Essa quadrilha que governou o país durante 16 anos ( sob a batuta do PSDB/DEM) e outros tantos anos sob a batuta de outras quadrilhas, não vai entregar a rapadura tão facilmente.
O nazi tupiniquim Borhausen já declarou publicamente que "temos que acabar com essa raça" ( nós do PT) os jovens coroneizinhos, herdeiros dos coronelões, já ameaçarma bater na cara do Presidente, em discurso inflamado na Câmara dos deputados.
Mensagens apócrifas inundam nossas caixas de e-mails.
As rádios e jornais, sob a orientação dessa quadrilha, mentem, forjam dossiês, preparam pautas unificadas para comer o coco de ouvintes e leitores, enfim estratégias fascistas fartamene usadas pela Alemanha Nazista e por outras ditaduras.
As estratégias de campanha de nossa candidata Dilma Roussef, tem se mantido elegante e civilizada. O blog de Dilma, DilmanaWeb, de tão correto e elegante chega a ser enfadonho, parece um "diário oficial".
Blogues de apoio a Dilma, vez por outra, perdem as estribeiras mas geralmente com a imprensa, o chamado PIG. Mas são raríssimos os blogues que façam denúncias vazias, que difamem ou inventem mentiras contra José Serra.
A militância virtual, de maneira geral, acaba se contendo um chamando o outro à razão para não descer ao nível esgoto em que está chafurdando a oposição, pois ganas de pular com os dois pés no peito desses fascistas não nos falta.
O Brizola Neto tem denunciado em seu blog que as ações são coordenadas por gente graúda do PSDB. Aqui mesmo neste blog já denunciamos que o site oficial da juventude Democrática, do DEM, posta vídeos editados e montados para elamear os nomes de pessoas respeitáveis como a presidente da APEOESP e do ex ministro José Dirceu.
Mas agora, parece-me que as coisas passaram do límite do tolerável por qualquer sociedade democrática.
O fuhher Borhausen, admite que mensagens mentirosas e apócrifas saem dos gabinetes de políticos do DEM, que os mentores "intelectuais" são do PSDB, mas o trabalho sujo fica para os coronéis e jagunços do DEM. Cinicamente, deposita R$ 237,33 para ressarcir aos cofres públicos gastos feitos indevidamente.
Com essa atitude, esse crápula, não apenas cospe na cara da sociedade como, do alto de sua empáfia nos diz: faço o que eu quero, sou o dono do Brasil!
Ele que pegue os seus R$ 237,33 e os meta onde melhor lhe aprouver. Nós queremos apuração sobre esse caso e que os responsáveis (sabemos bem quem são) sejam desmascarados, para que toda a sociedade saiba com que tipo de bandidos estamos lidando.
Se um candidato a presidência da República é conivente com esse tipo de ação terrorista, do que será capaz,se tiver o poder de presidente da república?
Nós blogueiros pequenos e médios, que não ganhamos absolutamente nada para fazer o que fazemos e que, REALMENTE, não temos o rabo preso com ninguém a não ser com nossos ideais, não podemos nos calar.
A cada ação uma reação de igual força e intensidade.
do blog; http://brasilmobilizado.blogspot.com/
Presidente brasileiro não traz qualquer orgulho para a elite brasileira. Ao contrário.
Seguindo outros grandes meios de comunicação globais, a revista Time escolheu – na semana passada - o presidente Lula como o líder mais influente do mundo. A notícia repercutiu em todo o mundo, sendo matéria de primeira página, no jornalão El País.
Elite e preconceito
Na verdade a matéria o apontava como o homem mais influente do mundo, posto que nem só políticos fossem alinhados na larga lista composta pelo Time. Esta não é a primeira vez que Lula merece amplo destaque na imprensa mundial. Os jornais Le Monde, de Paris, e o El País, o mais importante meio de comunicação em língua espanhola (e muito atento aos temas latino-americanos) já haviam, na virada de 2009, destacado Lula como o “homem do ano”. O inédito desta feita, com a revista Time, foi fazer uma lista, incluindo aí homens de negócios, cientistas e artistas mundialmente conhecidos. Entre os quais está o brasileiro Luis Inácio da Silva, nascido pobre e humilde em Caetés, no interior de Pernambuco, em 1945, o presidente do Brasil aparece como o mais influente de todas as personalidades globais. Por si só, dado o ponto de partida da trajetória de Lula e as deficiências de formação notórias é um fato que merece toda a atenção. No Brasil a trajetória de Lula tornou-se um símbolo contra toda a forma de exclusão e um cabal desmentido aos preconceitos culturalistas que pouco se esforçam para disfarçar o preconceito social e de classe.
É extremamente interessante, inclusive para uma sociologia das elites nacionais, que o brasileiro de maior destaque no mundo hoje seja um mestiço, nordestino, de origens paupérrimas e com grande déficit de educação formal. Para todos os segmentos das elites nacionais, nostálgicas de uma Europa que as rejeita, é como uma bofetada! E assim foi compreendida a lista do Time. Daí a resposta das elites: o silêncio sepulcral!
Lula Líder Mundial
Desde 2007 a imprensa mundial, depois de colocá-lo ao lado de líderes cubanos e nicaraguenhos num pretenso “eixinho do mal”, teve que aceitar a importância da presença de Lula nas relações internacionais e reconhecer a existência de uma personalidade original, complexa e desprovida de complexos neocoloniais. Em 2008 a Newsweek, seguida pela Forbes, admitiam Lula como um personagem de alcance mundial. O conservador Financial Times declarava, em 2009, que Lula, “com charme e habilidade política” era um dos homens que haviam moldado a primeira década do século XXI. Suas ações, em prol da paz, das negociações e dos programas de combate à pobreza eram responsáveis pela melhor atenção dada, globalmente, aos pobres e desprovidos do mundo.
Mesmo no momento da invasão do Iraque, em busca das propaladas “armas de destruição em massa”, Lula havia proposto a continuidade das negociações e declarado que a guerra contra a fome era mais importante que sustentar o complexo industrial-militar norte-americano.
Em 2010, em meio a uma polêmica bastante desinformada no Brasil – quando alguns meios de comunicação nacionais ridicularizaram as propostas de negociação para a contínua crise no Oriente Médio – o jornal israelense Haaretz – um importante meio de comunicação marcado por sua independência – denominou Lula de “profeta da paz”, destacando sua insistência em buscar soluções negociadas para a paz. Enquanto isso, boa parte da mídia brasileira, fazendo eco à extrema-direita israelense, procurava diminuir o papel do Brasil na nova ordem mundial.
Lula, talvez mesmo sem saber, utilizando-se de sua habilidade política e de seu incrível sentido de negociações, repetia, nos mais graves dossiês internacionais, a máxima de Raymond Aron: a paz se negocia com inimigos. As exigências, descabidas e mal camufladas de recusa ás negociações, sempre baseadas em imposições, foram denunciadas pelo presidente brasileiro. Idéias pré-concebidas estabelecendo a necessidade de mudar regimes para se ter a paz ou usar as baionetas para garantir a democracia foram consideradas, como sempre, desculpas para novas guerras. Lula mostrou-se, em várias das mais espinhosas crises internacionais, um negociador permanente. Foi assim na crise do golpe de Estado na Venezuela em 2002 (quando ainda era candidato) e nas demais crises sul-americanas, como na Bolívia, com o Equador e como mediador em crises entre outros países.
Lula negociador
O mais surpreendente é que o reconhecimento internacional do presidente brasileiro não traz qualquer orgulho para a elite brasileira. Ao contrário. Lula foi ridicularizado por sua política no Oriente Médio. Enquanto isso o presidente de Israel, Shimon Perez ou o Grande-Rabino daquele país solicitavam o uso do livre trânsito do presidente para intervir junto ao irascível presidente do Irã. Dizia-se aqui que Lula ofendera Israel, enquanto o Haaretz o chamava de “profeta da paz” e a Knesset (o parlamento de Israel) o aplaudia em pé. No mesmo momento o Brasil assinava importantes acordos comerciais com Israel.
Ridicularizou-se ao extremo a atuação brasileira em Honduras, sem perceber a terrível porta que se abria com um golpe militar no continente. Lula teve a firmeza e a coragem, contra a opinião pública pessimamente informada, de dizer e que “... a época de se arrancar presidentes de pijama” do palácio do governo e expulsá-los do país pertencia, definitivamente, a noite dos tempos.
Honduras teve que arcar com o peso, e os prejuízos, de sustentar uma elite empedernida, que escrevera na constituição, após anos de domínio ditatorial, que as leis, o mundo e a vida não podem ser mudados. Nem mesmo através da expressa vontade do povo! E a elite brasileira preferiu ficar ao lado dos golpistas hondurenhos e aceitar um precedente tenebroso para todo o continente.
Brasil, país no mundo!
Também se ridicularizou a abertura das relações do Brasil com o conjunto do planeta. Em oito anos abriu-se mais de sessenta novas representações no exterior, tornando o Brasil um país global. Os nostálgicos do “circuito Helena Rubinstein” – relações privilegiadas com Nova York, Londres e Paris – choraram a “proletarização” de nossas relações. Com a crise econômica global – que desmentiu os credos fundamentalistas neoliberais – a expansão do Brasil pelo mundo, os novos acordos comerciais (ao lado de um mercado interno robusto) impediram o Brasil de cair de joelhos. Outros países, atrelados ao eixo norte-atlântico e aqueles que aceitaram uma “pequena Alca”, como o México, debatem-se no fundo de suas infelicidades. Lula foi ridicularizado quando falou em “marolhinha”. Em seguida o ex-poderoso e o ex-centro anti-povos chamado FMI, declarou as medidas do governo Lula como as mais acertadas no conjunto do arsenal anti-crise.
Mais uma vez silêncio das elites brasileiras!
Lula foi considerado fomentador da preguiça e da miséria ao ampliar, recriar, e expandir ações de redistribuição de renda no país. A miséria encolheu e mais de 91 milhões de brasileiros ascenderam para vivenciar novos patamares de dignidade social... A elite disse que era apoiar o vício da preguiça, ecoando, desta feita sabendo, as ofensas coloniais sobre “nativos” preguiçosos. Era a retro-alimentação do mito da “pereza ibérica”. Uma ajuda de meio salário, temporária, merece por parte da elite um bombardeio constante. A corrupção em larga escala, dez vezes mais cara e improdutiva ao país que o Bolsa Família, e da qual a elite nacional não é estranha, nunca foi alvo de tantos ataques.
A ONU acabou escolhendo o Programa Bolsa Família como símbolo mundial do resgate dos desfavorecidos. O ultra-conservador jornal britânico The Economist o considerou um modelo de ação para todos os países tocados pela pobreza e o Le Monde como ação modelar de inclusão social.
Mais uma vez a elite nacional manteve-se em silêncio!
Em suma, quando a influente revista, sem anúncios do governo brasileiro, Time escolhe Lula como o líder mais influente do mundo, a mídia brasileira “esquece” de noticiar. Nas páginas internas, tão encolhidas como um vira-lata em dia de chuva noticia-se que Lula “... está entre os 25 lideres mais influentes do mundo”. Errado! A lista colocava Lula como “o mais” influente do mundo.
Agora se espera o silêncio da elite brasileira!
Francisco Carlos Teixeira é professor Titular de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Elite e preconceito
Na verdade a matéria o apontava como o homem mais influente do mundo, posto que nem só políticos fossem alinhados na larga lista composta pelo Time. Esta não é a primeira vez que Lula merece amplo destaque na imprensa mundial. Os jornais Le Monde, de Paris, e o El País, o mais importante meio de comunicação em língua espanhola (e muito atento aos temas latino-americanos) já haviam, na virada de 2009, destacado Lula como o “homem do ano”. O inédito desta feita, com a revista Time, foi fazer uma lista, incluindo aí homens de negócios, cientistas e artistas mundialmente conhecidos. Entre os quais está o brasileiro Luis Inácio da Silva, nascido pobre e humilde em Caetés, no interior de Pernambuco, em 1945, o presidente do Brasil aparece como o mais influente de todas as personalidades globais. Por si só, dado o ponto de partida da trajetória de Lula e as deficiências de formação notórias é um fato que merece toda a atenção. No Brasil a trajetória de Lula tornou-se um símbolo contra toda a forma de exclusão e um cabal desmentido aos preconceitos culturalistas que pouco se esforçam para disfarçar o preconceito social e de classe.
É extremamente interessante, inclusive para uma sociologia das elites nacionais, que o brasileiro de maior destaque no mundo hoje seja um mestiço, nordestino, de origens paupérrimas e com grande déficit de educação formal. Para todos os segmentos das elites nacionais, nostálgicas de uma Europa que as rejeita, é como uma bofetada! E assim foi compreendida a lista do Time. Daí a resposta das elites: o silêncio sepulcral!
Lula Líder Mundial
Desde 2007 a imprensa mundial, depois de colocá-lo ao lado de líderes cubanos e nicaraguenhos num pretenso “eixinho do mal”, teve que aceitar a importância da presença de Lula nas relações internacionais e reconhecer a existência de uma personalidade original, complexa e desprovida de complexos neocoloniais. Em 2008 a Newsweek, seguida pela Forbes, admitiam Lula como um personagem de alcance mundial. O conservador Financial Times declarava, em 2009, que Lula, “com charme e habilidade política” era um dos homens que haviam moldado a primeira década do século XXI. Suas ações, em prol da paz, das negociações e dos programas de combate à pobreza eram responsáveis pela melhor atenção dada, globalmente, aos pobres e desprovidos do mundo.
Mesmo no momento da invasão do Iraque, em busca das propaladas “armas de destruição em massa”, Lula havia proposto a continuidade das negociações e declarado que a guerra contra a fome era mais importante que sustentar o complexo industrial-militar norte-americano.
Em 2010, em meio a uma polêmica bastante desinformada no Brasil – quando alguns meios de comunicação nacionais ridicularizaram as propostas de negociação para a contínua crise no Oriente Médio – o jornal israelense Haaretz – um importante meio de comunicação marcado por sua independência – denominou Lula de “profeta da paz”, destacando sua insistência em buscar soluções negociadas para a paz. Enquanto isso, boa parte da mídia brasileira, fazendo eco à extrema-direita israelense, procurava diminuir o papel do Brasil na nova ordem mundial.
Lula, talvez mesmo sem saber, utilizando-se de sua habilidade política e de seu incrível sentido de negociações, repetia, nos mais graves dossiês internacionais, a máxima de Raymond Aron: a paz se negocia com inimigos. As exigências, descabidas e mal camufladas de recusa ás negociações, sempre baseadas em imposições, foram denunciadas pelo presidente brasileiro. Idéias pré-concebidas estabelecendo a necessidade de mudar regimes para se ter a paz ou usar as baionetas para garantir a democracia foram consideradas, como sempre, desculpas para novas guerras. Lula mostrou-se, em várias das mais espinhosas crises internacionais, um negociador permanente. Foi assim na crise do golpe de Estado na Venezuela em 2002 (quando ainda era candidato) e nas demais crises sul-americanas, como na Bolívia, com o Equador e como mediador em crises entre outros países.
Lula negociador
O mais surpreendente é que o reconhecimento internacional do presidente brasileiro não traz qualquer orgulho para a elite brasileira. Ao contrário. Lula foi ridicularizado por sua política no Oriente Médio. Enquanto isso o presidente de Israel, Shimon Perez ou o Grande-Rabino daquele país solicitavam o uso do livre trânsito do presidente para intervir junto ao irascível presidente do Irã. Dizia-se aqui que Lula ofendera Israel, enquanto o Haaretz o chamava de “profeta da paz” e a Knesset (o parlamento de Israel) o aplaudia em pé. No mesmo momento o Brasil assinava importantes acordos comerciais com Israel.
Ridicularizou-se ao extremo a atuação brasileira em Honduras, sem perceber a terrível porta que se abria com um golpe militar no continente. Lula teve a firmeza e a coragem, contra a opinião pública pessimamente informada, de dizer e que “... a época de se arrancar presidentes de pijama” do palácio do governo e expulsá-los do país pertencia, definitivamente, a noite dos tempos.
Honduras teve que arcar com o peso, e os prejuízos, de sustentar uma elite empedernida, que escrevera na constituição, após anos de domínio ditatorial, que as leis, o mundo e a vida não podem ser mudados. Nem mesmo através da expressa vontade do povo! E a elite brasileira preferiu ficar ao lado dos golpistas hondurenhos e aceitar um precedente tenebroso para todo o continente.
Brasil, país no mundo!
Também se ridicularizou a abertura das relações do Brasil com o conjunto do planeta. Em oito anos abriu-se mais de sessenta novas representações no exterior, tornando o Brasil um país global. Os nostálgicos do “circuito Helena Rubinstein” – relações privilegiadas com Nova York, Londres e Paris – choraram a “proletarização” de nossas relações. Com a crise econômica global – que desmentiu os credos fundamentalistas neoliberais – a expansão do Brasil pelo mundo, os novos acordos comerciais (ao lado de um mercado interno robusto) impediram o Brasil de cair de joelhos. Outros países, atrelados ao eixo norte-atlântico e aqueles que aceitaram uma “pequena Alca”, como o México, debatem-se no fundo de suas infelicidades. Lula foi ridicularizado quando falou em “marolhinha”. Em seguida o ex-poderoso e o ex-centro anti-povos chamado FMI, declarou as medidas do governo Lula como as mais acertadas no conjunto do arsenal anti-crise.
Mais uma vez silêncio das elites brasileiras!
Lula foi considerado fomentador da preguiça e da miséria ao ampliar, recriar, e expandir ações de redistribuição de renda no país. A miséria encolheu e mais de 91 milhões de brasileiros ascenderam para vivenciar novos patamares de dignidade social... A elite disse que era apoiar o vício da preguiça, ecoando, desta feita sabendo, as ofensas coloniais sobre “nativos” preguiçosos. Era a retro-alimentação do mito da “pereza ibérica”. Uma ajuda de meio salário, temporária, merece por parte da elite um bombardeio constante. A corrupção em larga escala, dez vezes mais cara e improdutiva ao país que o Bolsa Família, e da qual a elite nacional não é estranha, nunca foi alvo de tantos ataques.
A ONU acabou escolhendo o Programa Bolsa Família como símbolo mundial do resgate dos desfavorecidos. O ultra-conservador jornal britânico The Economist o considerou um modelo de ação para todos os países tocados pela pobreza e o Le Monde como ação modelar de inclusão social.
Mais uma vez a elite nacional manteve-se em silêncio!
Em suma, quando a influente revista, sem anúncios do governo brasileiro, Time escolhe Lula como o líder mais influente do mundo, a mídia brasileira “esquece” de noticiar. Nas páginas internas, tão encolhidas como um vira-lata em dia de chuva noticia-se que Lula “... está entre os 25 lideres mais influentes do mundo”. Errado! A lista colocava Lula como “o mais” influente do mundo.
Agora se espera o silêncio da elite brasileira!
Francisco Carlos Teixeira é professor Titular de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Video deboche, como os brucutus de Graeff operam na internet.
Imaginem, reacionario Tucano fazendo oposição no Orkut.
A oposição joga suas fichas para que a popularidade do Presidente caia e, conseqüentemente, a intenção de voto de Dilma.
NOITE DA IRRESPONSABILIDADE.
Irresponsabilidade e demagogia de ano eleitoral são os sinônimos para ao deputados que, na noite de 04 de maio, votaram o reajuste de 7,72% para os aposentados que ganham acima do salário mínimo e, de quebra, acabaram com o fator previdenciário.
Em ano eleitoral, pensando exclusivamente na sua reeleição, os parlamentares, inclusive a base aliada, cometeram uma irresponsabilidade administrativa ao conceder benefícios sem dizerem de onde virão os recursos.
A proposta original do governo previa um reajuste de 6,14% de aumento, o que significava um aumento de 50% do PIB mais a inflação do período. O governo chegou a negociar com os líderes dos partidos um índice de 7%, que seria um valor intermediário entre o que pregava a oposição e o índice estabelecido pela MP 475.
Ao conceder 7,72% de aumento e acabar com o fator previdenciário, sem nenhuma contrapartida - como a proposta de reforma apresentada pelo deputado Pepe Vargas (PT/RS), por exemplo – a oposição, e grande parcela da base governista, mostrou total irresponsabilidade em relação ao Brasil.
Curiosamente, os parlamentares que concederam esse reajuste são os mesmos, dos mesmos partidos, que instituíram o fator previdenciário em 1999 e que deixaram os aposentados à míngua durante os anos de FHC, com reajustes abaixo da inflação.
A Confederação Brasileira dos Aposentados (Cobap) chegou a colocar em seu site na internet uma foto ofensiva da ministra Dilma Rousseff e subliminarmente fez indicação de voto em seu concorrente, apresentando-a como amiga do presidente Lula e inimiga dos aposentados. Será que os aposentados têm memória tão curta assim?
Será que não são capazes de fazer uma simples comparação entre os reajustes que tiveram durante os 8 anos de FHC e os 7 anos do governo Lula? Será que não se lembram que boa parte das perdas que querem recuperar agora foi o que perderam durante o governo FHC? Será que não percebem a malandragem dos parlamentares que agora viraram “amigos dos aposentados”, que são os mesmos que meteram a mão em seus bolsos na era FHC? O que esperam de um governo Serra? Aumentos acima da inflação? Só se também acreditam em Papai Noel.
Aliás, essa postura dos aposentados me lembra a postura do funcionalismo do Banco do Brasil e da Caixa Federal que durante os anos de FHC não tiveram nenhum reajuste salarial, ocorreram demissões e transferências arbitrárias, resultando em uma quantidade absurda de suicídios no Banco do Brasil e nem ao menos conseguiam fazer greves. E, desde o primeiro ano do governo Lula, fizeram greves todos os anos, tiveram - todos os anos - reajustes acima da inflação, ocorreram milhares de novas contratações e avanços significativos na Convenção Coletiva de Trabalho, através do restabelecimento da mesa única de negociação com a Fenaban (no tempo de FHC negociavam em mesas separadas e eram massacrados) e mesmo assim, são críticos ácidos do governo Lula e dão munição de sobra aos discursos oportunistas dos sindicalistas ligados ao PSTU e PSOL, que, em relação ao governo Lula tem discurso igualzinho ao PSDB, DEM ou PPS.
Enfim, resta ao presidente Lula dois caminhos, ou deixa como está ou veta o que foi aprovado na Câmara Federal. Se o Presidente Lula fosse um oportunista como foram os deputados, por estar no final do mandato e ter a aprovação popular de 85%, poderia simplesmente deixar essa bomba para seu sucessor, pois tudo o que foi aprovado vai valer a partir de 2011. Mas como o Presidente Lula tem responsabilidade com o Brasil e não apenas com seu mandato, vai ser obrigado a vetar essa irresponsabilidade dos deputados, que representa um custo extra de 10,5 bilhões (cálculo da oposição) a 15 bilhões (cálculo do governo) ao ano.
A oposição, sabedora de que Lula vai vetar, joga suas fichas para que a popularidade do Presidente caia e, conseqüentemente, a intenção de voto de Dilma. Ou seja, estão pouco se lixando para os aposentados, esses não passam de marionetes neste jogo. O pano de fundo disso tudo é o embate eleitoral, nada mais! O que vale mesmo para a oposição demo-tucana é vencer a eleição de 2010 a qualquer custo, coisa que o PIG (Partido da Imprensa Golpista) já está empenhado até a medula, inclusive com seus institutos de pesquisas.
É necessário fazer justiça ao deputado Arnaldo Madeira (PSDB/SP), que foi o único oposicionista a votar contrário a esse reajuste e ainda chamou de NOITE DA IRRESPONSABILIDADE o que aconteceu na noite de 04 de maio.
Tertuliano Queiróz
terça-feira, 4 de maio de 2010
Mas o pior mesmo é saber que ainda tem gente que se “informa” por essa revista.
A farsa da revista Veja
Para ler a íntegra da resposta, réplica e tréplica, acesse o blog do Azenha
A Veja publicou uma reportagem citando o antropólogo Viveiros de Castro. O antropólogo enviou carta à Veja nos seguintes termos: “Na matéria “A farra da antropologia oportunista” (Veja ano 43 nº 18, de 05/05/2010), seus autores colocam em minha boca a seguinte afirmação: “Não basta dizer que é índio para se transformar em um deles. Só é índio quem nasce, cresce e vive num ambiente cultural original” . Gostaria de saber quando e a quem eu disse isso, uma vez que (1) nunca tive qualquer espécie de contato com os responsáveis pela matéria; (2) não pronunciei em qualquer ocasião, ou publiquei em qualquer veículo, reflexão tão grotesca, no conteúdo como na forma. Na verdade, a frase a mim mentirosamente atribuída contradiz o espírito de todas declarações que já tive ocasião de fazer sobre o tema. Assim sendo, cabe perguntar o que mais existiria de “montado” ou de simplesmente inventado na matéria. A qual, se me permitem a opinião, achei repugnante. Grato pela atenção”
A Veja se viu no direito de réplica:
“(...)Sua primeira afirmação não condiz com a verdade. No início de março, VEJA fez contato com Viveiros de Castro por intermédio da assessoria de imprensa do Museu Nacional do Rio de Janeiro, onde ele trabalha. Por meio da assessoria, Viveiros de Castro recomendou a leitura de um artigo seu intitulado “No Brasil todo mundo é índio, exceto quem não é”, que expressaria sua opinião de forma sistematizada e autorizou VEJA a usar o texto na reportagem de uma maneira sintética (...)”
E Viveiros de Castro fez a excelente tréplica:
“ (...)Respondo: é falso. A Assessoria de Imprensa do Museu Nacional telefonou-me, talvez no início de março (não acredito mais em nada do que a Veja afirma), perguntando se receberia repórteres da mal-conceituada revista, a propósito de uma matéria que estariam preparando sobre a situação dos índios no Brasil. Respondi que não pretendia sofrer qualquer espécie de contato com esses profissionais, visto que tenho a revista em baixíssima estima e péssima consideração. Esclareci à Assessoria do Museu que eu tinha diversos textos publicados sobre o assunto, cuja consulta e citação é, portanto, livre, e que assim os repórteres, com o perdão da expressão, que se virassem (...)”
A Veja se viu no direito de réplica:
“(...)Sua primeira afirmação não condiz com a verdade. No início de março, VEJA fez contato com Viveiros de Castro por intermédio da assessoria de imprensa do Museu Nacional do Rio de Janeiro, onde ele trabalha. Por meio da assessoria, Viveiros de Castro recomendou a leitura de um artigo seu intitulado “No Brasil todo mundo é índio, exceto quem não é”, que expressaria sua opinião de forma sistematizada e autorizou VEJA a usar o texto na reportagem de uma maneira sintética (...)”
E Viveiros de Castro fez a excelente tréplica:
“ (...)Respondo: é falso. A Assessoria de Imprensa do Museu Nacional telefonou-me, talvez no início de março (não acredito mais em nada do que a Veja afirma), perguntando se receberia repórteres da mal-conceituada revista, a propósito de uma matéria que estariam preparando sobre a situação dos índios no Brasil. Respondi que não pretendia sofrer qualquer espécie de contato com esses profissionais, visto que tenho a revista em baixíssima estima e péssima consideração. Esclareci à Assessoria do Museu que eu tinha diversos textos publicados sobre o assunto, cuja consulta e citação é, portanto, livre, e que assim os repórteres, com o perdão da expressão, que se virassem (...)”
Para ler a íntegra da resposta, réplica e tréplica, acesse o blog do Azenha
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Lula emociona todos os trabalhadores no 1º de Maio...
Quero acordar, andar pelas ruas e dizer "Bom dia companheiro, eu não trai nossos ideais".
domingo, 2 de maio de 2010
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