quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Por trás da ação na Cracolândia, eleições e especulação imobiliária.

Por Juliana Sada
A ação da prefeitura e do governo de São Paulo na chamada Cracolândia completa oito dias sob intensa contestação. Promotores do Ministério Público Estadual a chamaram de “desastrosa” e abriram um inquérito para apurar “objetivos, responsabilidades e eventuais atos de violência” da operação. Para o jurista Wálter Maierovitch, “a tortura indireta posta em prática pela dupla Kassab-Alckmin tem o mesmo fundamento dos campos de concentração nazista”.

A operação foi criticada também por profissionais da área de saúde que discordam que a “dor e o sofrimento” levará os dependentes buscarem ajuda – como disse Luiz Alberto Chaves de Oliveira, coordenador na Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania – ao contrário a abstinência os tornará violentos. Agora, surgem denúncias de que não há estrutura suficiente para receber os dependentes químicos na saúde pública.

Até o momento, o Estado se fez presente na Cracolândia apenas pelo uso da força. Como o Estado deveria agir?Se houvesse real comprometimento com a saúde dessas pessoas reféns do crack, o Estado providenciaria uma rede estruturada de atendimento e acompanhamento para aqueles que querem superar o vício, com uma política também voltada para a redução de danos. Da maneira como o Estado tem agido, parece óbvio que os reais interesses não têm nada a ver com a saúde dessas pessoas. Tais interesses perpassam, na realidade, pela higienização do Centro, atendendo à ganância daqueles que se fartam com a especulação imobiliária e que financiam campanhas justamente para isso.

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Leia também aqui: Defensoria já coletou 32 denúncias de abuso em ação na cracolândia

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Revista Veja planta preconceito e ódio contra Nordestinos, através de seu colunista.

Você já viu alguma vez na revista Veja, liberação de verbas federais para os governadores tucanos de São Paulo, ser tratada como "plantando obras em currais eleitorais do Sudeste"?

Não viu, porque esse tratamento depreciativo na revista demo-tucana paulista só é dirigido aos nordestinos, como prova o texto do colunista bufão acima.

Esse caldo de cultura preconceituoso plantado na revista é o ovo da serpente do racismo, neo-nazismo e assemelhados, que geram seus filhotes, como uma gaúcha de 18 anos, que conseguiu produzir em seu twitter, em dezembro passado, essas "pérolas" de pensamentos:

http://www.supernoite.com.br/det_noticias.php?id_not=2071
Nada que 1 a 3 anos de prisão não resolva (apesar dela acreditar na impunidade da cesta básica), para a moça ter bastante tempo para refletir em sua cela. Mas a questão maior não é o seu caso isolado. É o quanto essa geração da "Sofia of Drems" (filhas e filhos de uma elite cuja "formação de opinião" se dá sob influência de leituras como da revista Veja), está recebendo valores e princípios deformados e desumanos.

A OAB/CE (Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará) está movendo ação contra a moça. O caso causou repercursão e repúdio no mês passado, conforme a reportagem abaixo:




O Procurador da República Oscar Costa Filho, apesar de promover certa polêmica a respeito do ENEM, está certo em dizer que o comportamento destas moças é apenas o efeito, e é preciso buscar as causas.

Que tal o Procurador ter uma palavrinha com os "formadores de opinião" da Veja?
 

Cordel que deixou Rede Globo e Pedro Bial indignados.

BIG BROTHER BRASIL: UM PROGRAMA IMBECIL.


Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
.
Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

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