sábado, 28 de fevereiro de 2015

Os sete governos derrubados pelos EUA.

J. Dana Stuster, do site Foreign Policy
J. Dana Stuster, do site Foreign Policy
A era de golpes apoiados pela CIA despontou de maneira dramática: um general norte-americano viaja até o Irã e encontra “velhos amigos”; dias depois, o Xá ordena que o primeiro-ministro Mohammed Mossadegh deixe seu cargo. Quando os militares iranianos hesitam, milhões de dólares são injetados em Teerã para corromper os apoiadores de Mossadegh e financiar protestos de rua. Os militares, reconhecendo que a balança do poder começou a pesar mais do outro lado, derrubam o primeiro-ministro, que vive o resto de sua vida sob prisão domiciliar. Este foi, como um documento da CIA atesta, “uma operação norte-americana do começo ao fim”, e um dos muitos golpes apoiados pelos EUA que aconteceram pelo mundo durante a segunda metade do século XX.

Alguns líderes, tanto ditadores quanto eleitos democraticamente, foram pegos em meio ao conflito entre EUA e URSS da Guerra Fria - uma posição que custaria seus postos (e, para alguns, suas vidas) conforme a CIA tentava instalar “seus homens” no comando dos estados. O governo dos EUA reconheceu publicamente algumas dessas ações secretas; na verdade, o papel da CIA no golpe de 1953 tornou-se público esta semana. Em outros casos, o envolvimento da CIA ainda está somente sob suspeita.

O legado do envolvimento secreto dos EUA em sete golpes militares bem sucedidos (para não mencionarmos o número de intervenções militares norte-americanas contra regimes hostis, insurgências apoiadas pelos EUA, e tentativas fracassadas de assassinatos, incluindo o caso do plano para matar Fidel Castro com um charuto explosivo), transformaram a mão secreta dos EUA em um bicho-papão nas tensões políticas de hoje. Mesmo hoje, não obstante a minguante influência dos EUA no Cairo, teorias da conspiração sugerem que tanto a Irmandade Muçulmana quanto o governo militar possuem uma sociedade com os Estados Unidos.

Abaixo, uma breve história dos casos confirmados de golpes apoiados pela CIA espalhados pelo mundo.

Irã, 1953 - Muito se especula sobre o papel da CIA no golpe que instalou, em 1949, um governo militar na Síria. Apesar disso, a derrubada do primeiro-ministro iraniano Mohammed Mossadegh é o primeiro golpe durante a Guerra Fria que o governo dos EUA reconheceu. Em 1953, depois de quase dois anos de governo Mossadegh - durante o qual ele desafiou a autoridade do Xá e nacionalizou a indústria do petróleo iraniana antes operada por companhias britânicas - Mossagedh foi tirado de seu gabinete e preso, passando o resto da vida sob prisão domiciliar. De acordo com documentos da CIA, “foi a possibilidade de deixar o Irã aberto para uma agressão dos soviéticos - quando a Guerra Fria estava em seu auge e os EUA estavam envolvidos em uma guerra não declarada na Coreia contra forças da União Soviética e da China – que nos fez planejar e executar o TPAJAX [nome da operação do golpe]”.

Guatemala, 1954 - Apesar dos EUA no início apoiarem o presidente guatemalteco Jacobo Árbenz - o Departamento de Estado sentia que sua ascensão apoiada num exército armado e treinado pelos EUA seria um trunfo - o relacionamento amargou assim que Árbenz tentou realizar uma série de reformas-agrárias que ameaçavam as posses da empresa norte-americana United Fruit Company. Um golpe em 1954 tirou Árbenz do poder, colocando uma sucessão de juntas militares em seu lugar. Detalhes secretos do envolvimento da CIA na derrubada do líder guatemalteco, que incluíam a equipagem de rebeldes e tropas paramilitares enquanto a marinha dos EUA bloqueavam a costa guatemalteca, vieram à luz em 1999.

Congo, 1960 - Patrice Lumumba, o primeiro primeiro-ministro do Congo (mais tarde, República Democrática do Congo), foi tirado de seu gabinete pelo presidente congolês Joseph Kasavubu em meio a uma intervenção militar do exército belga (apoiado pelos EUA) no país. Era um esforço violentíssimo para manter os negócios belgas depois da descolonização do país. Mas Lumumba manteve uma oposição armada contra os militares belgas e, após se aproximar da União Soviética para conseguir suprimentos, foi alvo da CIA assim que a agência determinou que ele era uma ameaça ao novo governo instalado de Joseph Mobutu. O Church Committee, uma comissão do Senado formada em 1975 para fiscalizar as ações clandestinas da inteligência norte-americana, descobriu que a CIA ''ainda mantinha um contato bastante próximo com os congoleses que expressaram o desejo de matar Lumumba,'' e que ''oficiais da CIA encorajaram e ofereceram ajuda aos congoleses em seus esforços contra Lumumba.'' Depois de uma tentativa interrompida de assassinato de Lumumba, envolvendo um lenço envenenado, a CIA alertou as tropas congolesas da localização do primeiro-ministro deposto, além de indicar as estradas que deveriam ser bloqueadas e as possíveis rotas de fuga. Lumumba foi capturado no final de 1960 e morto em janeiro do ano seguinte. 

República Dominicana, 1961 - A ditadura brutal de Rafael Trujillo - que incluiu a limpeza étnica de milhares de haitianos na República Dominicana e a tentativa de assassinato do presidente da Venezuela - terminou quando ele foi emboscado e morto por dissidentes políticos. Apesar do atirador que matou Trujillo sustentar http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-13560512 que ''ninguém me mandou matar Trujillo'', ele teve apoio da CIA. O Church Committee descobriu que ''apoio material, sendo três pistolas e três carabinas, foi distribuído para vários dissidentes… os oficiais norte-americanos sabiam que os dissidentes pretendiam derrubar Trujillo, provavelmente através de seu assassinato...''

Vietnã do Sul, 1963 - Os EUA já estavam muito envolvidos no Vietnã do Sul em 1963, e seu relacionamento com o líder do país, Ngo Dinh Diem, crescia cada vez mais, com tensões que envolviam a repressão de Diem sobre dissidentes budistas. De acordo com os Pentagon Papershttp://media.nara.gov/research/pentagon-papers/Pentagon-Papers-Part-IV-B-5.pdf, em 23 de agosto de 1963, os generais do Vietnã do Sul que planejavam um golpe contataram oficiais norte-americanos falando sobre seus planos. Depois de algumas dificuldades e um período de indecisão dos EUA, os generais capturaram e mataram Diem com apoio norte-americano em 1º de novembro de 1963. Avalia-se que parte do apoio consistiu em 40.000 dólares de recursos da CIA.

''Para o golpe militar contra Ngo Dihn Diem, os EUA devem aceitar sua parcela de responsabilidade,'' atestam os Pentagon Papers. ''No início de agosto de 1963 nós autorizamos, sancionamos e encorajamos os esforços para o golpe dos generais vietnamitas e oferecemos apoio total para um governo sucessor… nós mantivemos contatos clandestinos com eles durante o planejamento e execução do golpe e solicitamos a revisão de seus planos operacionais, além de sugerir um novo governo.''

Brasil, 1964 - Temendo que o governo do presidente João Goulart transformaria, nas palavras do embaixador norte-americano Lincoln Gordon, ''o Brasil na China de 1960'', os EUA apoiaram o golpe liderado por Humberto Castello Branco, à época chefe do Estado-Maior. Nos dias anteriores ao golpe, a CIA encorajou manifestações contra o governo, assim como proveram combustível e ''armas de origem não-norte-americanas'' àqueles que apoiavam os militares. ''Eu acho que devemos tomar todas as medidas necessárias, e estarmos preparados para qualquer coisa que precisemos fazer,'' disse o presidente Lyndon Johnson a seus conselheiros que planejavam o golpe, de acordo com documentos obtidos pelo National Security Archive. Os militares brasileiros se mantiveram no poder até 1985. 

Chile, 1973 - Os Estados Unidos nunca desejaram que Salvador Allende, o candidato socialista eleito presidente em 1970, assumisse seu posto. O presidente Richard Nixon mandou que a CIA fizesse que a economia do Chile ''gritasse'', e a agência trabalhou com três grupos chilenos, cada um planejando um golpe contra Allende em 1970. A agência foi tão longe a ponto de fornecer armamento, mas os planos foram por terra depois que a CIA perdeu a confiança em seus contatos. As tentativas norte-americanas de destruir a economia chilena continuaram até que o general Augusto Pinochet liderou um golpe militar contra Allende em 1973. O relatório oficial da CIA sobre a tomada do poder em setembro de 1973 aponta que a agência ''estava consciente dos planos de golpe dos militares, possuía relacionamentos para coleta de dados de inteligência com os conspiradores, e - pelo fato da CIA não desencorajar a tomada e até procurar instigar um golpe em 1970 - parecia tolerá-lo.'' A CIA também conduziu a campanha de propaganda de apoio ao novo regime de Pinochet depois que ele tomou posse em 1973, apesar do conhecimento de severos abusos contra os direitos humanos, incluindo o assassinato de dissidentes políticos.

Tradução de Roberto Brilhante

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Um pouco de história... "Caminhoneiros, Dilma, Allende e o novo golpe dos EUA"


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Movimento sem nenhuma organização, me engana que eu gosto.
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Enquanto a greve dos caminhoneiros, ora a paralisar o país e sem liderança definida, não mostrar o rosto de quem a representa, corremos o risco de uma bobajada, que já virou viral, tornar-se verdade à força da repetição –como ensinou o nazismo.
Um militante que sempre manda e-mails a este blog repassou o que já corre por aí: uma infâmia estabelecendo que os caminhoneiros são instrumentalizados pelos EUA para derrubar Dilma.
A bobajada vem com uma luz de fundo histórica. No dia 27 de outubro de 1972 caminhoneiros chilenos pararam seus veículos. Não eram assalariados, mas sim proprietários de caminhões. Naquele mês de outubro, Salvador Allende havia nacionalizado uma pequena firma transportadora do extremo sul do país, em Aysen. A decisão da greve foi anunciada por Leon Vilarin, o líder da organização dos caminhoneiros.
O Chile daqueles tempos trazia uma agenda social progressista.
No início de 1972 o estado controlava as riquezas naturais e as indústrias básicas do país. O estado chileno controlava 30% do crédito, 85% das exportações e 45% das importações. O programa de saúde havia reduzido a mortalidade infantil, através de várias campanhas sanitárias e de nutrição, como a distribuição de ½ litro de leite diário a cada criança até 14 anos. Em 1971 o PIB havia crescido 8% contra uma média de 2.7% entre 1969 e 1970.
Os caminhoneiros, é sabido, não gostavam disso.
Meu interlocutor militante mandou a este blog algo que corre pela rede:
“O golpe em Dilma, pelas forças da direita que destroem a Petrobras, já começou. A greve dos caminhoneiros foi orquestrada pelos EUA, da mesma forma que orquestraram a greve dos caminhoneiros que derrubou Allende.  Sabemos que León Villarín, líder dos caminhoneiros em greve, era um agente da CIA filiado ao Iadesil – Instituto Americano para o Desenvolvimento do Sindicalismo Livre, com sede nos EUA. E ficou provado que a Cia financiou os caminhoneiros em greve. Mais de 100 sindicalistas foram enviados pela AIFL à Virginia para fazerem cursos e receber treinamento e regressando ao Chile se engajavam como profissionais nas organizações dos trabalhadores.
O Iadesil se dedica a formar dirigentes sindicais em toda a América Latina para se oporem “a ameaça de infiltração castrista”. Na época o Iadesil recebia recursos do Fundo Kaplan, intermediário financeiro da Cia, da Usaid e das grandes empresas transnacionais, entre elas a ITT, Grace, Rockefeller, Shell, Standard Oil, United Fruit y Kenneccott…
 Toda essa estrutura se montou agora também contra Dilma, diversificada, mas também partindo do ponto da greve dos caminhoneiros”.
O meu missivista prossegue:
 “Toda a ação da reação contra Allende se desenvolveu, curiosamente, coincidente com os planos de subversão da ITT-CIA, denunciados pelo jornalista Jack Anderson, do Washington Post. O plano consistia em:
a)    Provocar a deterioração da situação econômica.
b)    Ação psicológica através dos meios de comunicação;
c)     Trabalho divisionista nas Forças Armadas.
d)    Preparação de grupos paramilitares
Fazem o mesmo agora contra Dilma.”
 Diz meu missivista que a mídia atacar a Petrobras, agora, é também uma reedição chilena:
 A Sociedade Interamericana de Imprensa – SIP – interagia com os grandes jornais do continente garantindo cobertura “fiel” aos fatos. Durante a campanha de Allende, o presidente da SIP era nada menos que Agustin Edward, o chefe do clã dono do Mercúrio e, a partir de 1973, assumiu a direção outro chileno, Raul Silva Espejo, diretor do Mércurio. Na campanha contra Allende atuava também o jornalista Federico Willoughby McDonald, assalariado da CIA. Esse Centro treinou, em 1972, 400 pessoas para ações terroristas urbanas. Willoughby, como prêmio, em 1973 ganhou o posto de assessor de imprensa de Pinochet. Weellock aparece como mentor de outros golpes de estado na página 540 do livro “Who’s Who em CIA”.
 Não precisamos mais disso porque os grampos contra Dilma, denunciados por Snowden, dão conta do recado”.
Finaliza o missivista:
“O matutino  El Mercurio, segundo os documento da ITT recebia orientação da Usis, o serviço de informações da embaixada dos EUA. Posteriormente, com a desclassificação dos documentos da Cia, em 1998, comprovou-se que o jornal recebia grandes quantidades de dólares e que o USIS “ajudava” nos editoriais e outros artigos de opinião.
A mesma orientação é dada agora pelos EUA à grande mídia, que tema a Lei de Meios”.
Enquanto os caminhoneiros não mostrarem seus rostos políticos, a máquina de propaganda viral dos Militantes de Ambientes Virtuais vai fazer deles o que quiser.
Enquanto bato estas mal traçadas, os caminhoneiros são agentes dos EUA contra Dilma.
Vamos ver o que vão ser daqui a algumas horas…
Leia também:



domingo, 22 de fevereiro de 2015

Manifesto de intelectuais brasileiros em defesa da legalidade.

Um manifesto em defesa da legalidade foi divulgado na sexta-feira por alguns dos principais intelectuais brasileiros. O texto denuncia a tentativa de destruição da Petrobras, de seus fornecedores e de tentativa de mudança do modelo que rege a exploração de petróleo no Brasil. Leia, abaixo, texto do jornalista Luis Nassif e, também, o manifesto dos intelectuais:
É hora de encarar os fatos: há uma conspiração em marcha para desestabilizar o governo, ainda que à custa da desorganização da economia. Não dá mais para tapar o sol com a peneira. É uma conjunção muito grande de fatores:
  1. A cobertura enviesada da mídia em cima de vazamentos seletivos da Operação Lava Jato. Conseguiram transformar até a Swissleaks em operação Lava Jato.
  2. O comportamento do Procurador Geral da República Rodrigo Janot, tratando o crime de vazamento de informações como se fosse uma ocorrência normal.
  3. As declarações sincronizadas da mídia, Joaquim Barbosa e Sérgio Moro, procurando manietar o já inerte Ministro da Justiça.
  4. A visita de procuradores ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a pretexto de colaborar com as investigações contra a Petrobras.
  5. Finalmente, a decisão do Ministério Público Federal, de agora há pouco, de dar o golpe final contra as empreiteiras da Lava Jato, inviabilizando-as definitivamente.
Não tem lógica alegar estrito cumprimento da lei para liquidar com as empresas. Nem o mais empedernido burocrata ficaria insensível aos efeitos dessa quebra sobre a economia brasileira, sobre empregos e sobre o crescimento.
Qualquer agente público minimamente responsável trataria de apurar responsabilidades e punir duramente as pessoas físicas responsáveis, evitando afetar as empresas, ainda mais sabendo dos desdobramentos sobre a economia como um todo.
Só intenções políticas obscuras para justificar essa marcha da insensatez.
PS – Alo, presidente Dilma Rousseff. Esqueça essa preocupação sobre se as pessoas vão ou não duvidar da sua honestidade. Ninguém duvida dela. Eles não estão atrás da sua reputação: estão atrás do seu cargo. Acorde!
Abaixo, manifesto de personalidades contra o jogo político em andamento.
Manifesto: O QUE ESTÁ EM JOGO AGORA
A chamada Operação Lava Jato, a partir da apuração de malfeitos na Petrobras, desencadeou um processo político que coloca em risco conquistas da nossa soberania e a própria democracia.
Com efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes empresas de petróleo a ter RESERVAS e produção continuamente aumentadas. Além disso, vem a proposta de entregar o pré-sal às empresas estrangeiras, restabelecendo o regime de concessão, alterado pelo atual regime de partilha, que dá à Petrobras o monopólio do conhecimento da exploração e produção de petróleo em águas ultraprofundas. Essa situação tem lhe valido a conquista dos principais prêmios em congressos internacionais.
Está à vista de todos a voracidade com que interesses geopolíticos dominantes buscam o controle do petróleo no mundo, inclusive através de intervenções militares. Entre nós, esses interesses parecem encontrar eco em uma certa mídia a eles subserviente e em parlamentares com eles alinhados.
Debilitada a Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados, remetendo-nos uma vez mais a uma condição subalterna e colonial.
Por outro lado, esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato. Para tanto, não hesitam em atropelar o Estado de Direito democrático, ao usarem, com estardalhaço, informações parciais e preliminares do Judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de uma comoção nacional que lhes permita alcançar seus objetivos, antinacionais e antidemocráticos.
O Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um longo período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua repetição. Conclamamos as forças vivas da Nação a cerrarem fileiras, em uma ampla aliança nacional, acima de interesses partidários ou ideológicos, em torno da democracia e da Petrobras, o nosso principal símbolo de soberania.
20 de fevereiro de 2015
Alberto Passos Guimarães Filho
Aldo Arantes
Ana Maria Costa
Ana Tereza Pereira
Cândido Mendes
Carlos Medeiros
Carlos Moura
Claudius Ceccon
Celso Amorim
Celso Pinto de Melo
D. Demetrio Valentini
Emir Sader
Ennio Candotti
Fabio Konder Comparato
Franklin Martins
Jether Ramalho
José Noronha
Ivone Gebara
João Pedro Stédile
José Jofilly
José Luiz Fiori
José Paulo Sepúlveda Pertence
Ladislau Dowbor
Leonardo Boff
Ligia Bahia
Lucia Ribeiro
Luiz Alberto Gomez de Souza
Luiz Pinguelli Rosa
Magali do Nascimento Cunha
Marcelo Timotheo da Costa
Marco Antonio Raupp
Maria Clara Bingemer
Maria da Conceição Tavares
Maria Helena Arrochelas
Maria José Sousa dos Santos
Marilena Chauí
Marilene Correa
Otavio Alves Velho
Paulo José
Reinaldo Guimarães
Ricardo Bielschowsky
Roberto Amaral
Samuel Pinheiro Guimarães
Sergio Mascarenhas
Sergio Rezende
Silvio Tendler
Sonia Fleury
Waldir Pires