sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Por trás da ação na Cracolândia, eleições e especulação imobiliária.
Por Juliana Sada

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Leia também aqui: Defensoria já coletou 32 denúncias de abuso em ação na cracolândia
A ação da prefeitura e do governo de São Paulo na chamada Cracolândia completa oito dias sob intensa contestação. Promotores do Ministério Público Estadual a chamaram de “desastrosa” e abriram um inquérito para apurar “objetivos, responsabilidades e eventuais atos de violência” da operação. Para o jurista Wálter Maierovitch, “a tortura indireta posta em prática pela dupla Kassab-Alckmin tem o mesmo fundamento dos campos de concentração nazista”.
A operação foi criticada também por profissionais da área de saúde que discordam que a “dor e o sofrimento” levará os dependentes buscarem ajuda – como disse Luiz Alberto Chaves de Oliveira, coordenador na Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania – ao contrário a abstinência os tornará violentos. Agora, surgem denúncias de que não há estrutura suficiente para receber os dependentes químicos na saúde pública.
Até o momento, o Estado se fez presente na Cracolândia apenas pelo uso da força. Como o Estado deveria agir?Se houvesse real comprometimento com a saúde dessas pessoas reféns do crack, o Estado providenciaria uma rede estruturada de atendimento e acompanhamento para aqueles que querem superar o vício, com uma política também voltada para a redução de danos. Da maneira como o Estado tem agido, parece óbvio que os reais interesses não têm nada a ver com a saúde dessas pessoas. Tais interesses perpassam, na realidade, pela higienização do Centro, atendendo à ganância daqueles que se fartam com a especulação imobiliária e que financiam campanhas justamente para isso.
Leia texto completo no Escrevinhador
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terça-feira, 10 de janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Revista Veja planta preconceito e ódio contra Nordestinos, através de seu colunista.
Você já viu alguma vez na revista Veja, liberação de verbas federais para os
governadores tucanos de São Paulo, ser tratada como "plantando obras em currais
eleitorais do Sudeste"?
Não viu, porque esse tratamento depreciativo na revista demo-tucana paulista só é dirigido aos nordestinos, como prova o texto do colunista bufão acima.
Esse caldo de cultura preconceituoso plantado na revista é o ovo da serpente do racismo, neo-nazismo e assemelhados, que geram seus filhotes, como uma gaúcha de 18 anos, que conseguiu produzir em seu twitter, em dezembro passado, essas "pérolas" de pensamentos:
Nada que 1 a 3 anos de prisão não resolva (apesar dela
acreditar na impunidade da cesta básica), para a moça ter bastante tempo para
refletir em sua cela. Mas a questão maior não é o seu caso isolado. É o quanto
essa geração da "Sofia of Drems" (filhas e filhos de uma elite cuja "formação de
opinião" se dá sob influência de leituras como da revista Veja), está recebendo
valores e princípios deformados e desumanos.
A OAB/CE (Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará) está movendo ação contra a moça. O caso causou repercursão e repúdio no mês passado, conforme a reportagem abaixo:
Não viu, porque esse tratamento depreciativo na revista demo-tucana paulista só é dirigido aos nordestinos, como prova o texto do colunista bufão acima.
Esse caldo de cultura preconceituoso plantado na revista é o ovo da serpente do racismo, neo-nazismo e assemelhados, que geram seus filhotes, como uma gaúcha de 18 anos, que conseguiu produzir em seu twitter, em dezembro passado, essas "pérolas" de pensamentos:
![]() |
http://www.supernoite.com.br/det_noticias.php?id_not=2071 |
A OAB/CE (Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará) está movendo ação contra a moça. O caso causou repercursão e repúdio no mês passado, conforme a reportagem abaixo:
O Procurador da República Oscar Costa Filho,
apesar de promover certa polêmica a respeito do ENEM, está certo em dizer que o
comportamento destas moças é apenas o efeito, e é preciso buscar as
causas.
Que tal o Procurador ter uma palavrinha com os
"formadores de opinião" da Veja?
Cordel que deixou Rede Globo e Pedro Bial indignados.
BIG BROTHER BRASIL: UM PROGRAMA IMBECIL.
Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.
Curtir o Pedro BialE sentir tanta alegriaÉ sinal de que vocêO mau-gosto apreciaDá valor ao que é banalÉ preguiçoso mentalE adora baixaria.
.Há muito tempo não vejoUm programa tão ‘fuleiro’Produzido pela GloboVisando Ibope e dinheiroQue além de alienarVai por certo atrofiarA mente do brasileiro.
Leia mais... no Blog Lado B
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Trechos do livro "PRIVATARIA TUCANA"
"Será gratificante se, depois da última pagina, o leitor mantiver seus olhos bem abertos. É uma boa maneira de impedir que aqueles qua já tranformaram o Público em Privado para o seu próprio proveito tentem reprisar algum dia o que foi feito na era da PRIVATARIA." pag.31
Capitulo 3.
• COM O MARTELO NA MÃO É UMA IDÉIA NA CABEÇA
♦Vender tudo o que der para vender.
♦ FHC, Serra e a Vale
♦ Os planos para privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica
♦ Petrobras na linha de tiro
♦ Pagando para vender
O blog do Casé estará postando trechos do livro "PRIVATARIA TUCANA" que trata do maior assalto ao patrimonio do país o livro esta disponibilizado para download GRATIS no link Privataria Tucana . Se não conseguirem baixar favor entrar em contato com o nosso blog.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Garoto negro e expulso de restaurante por se confundido com mendigo.
Texto de Mário Sérgio em Luis Nassif Online
Na sexta feira, 30, nossos primos, espanhóis, e seu pequeno filho de 6 anos foram a um restaurante, no bairro Paraíso ( ironia?) para almoçar. O garoto quis esperar na mesa, sentado, enquanto os pais faziam os pratos no buffet, a alguns metros de distância. A mãe, entre uma colherada e outra, olhava para o pequeno que esperava na mesa. De repente, ao olhar de novo, o menino não mais estava lá. Tinha sumido.
LEIA TAMBÉM:
Preocupada, deixou tudo e passou a procurá-lo ao redor. Ao perguntar aos outros frequentadores, soube que o menino havia sido retirado do restaurante por um funcionário de lá. Desesperada, foi para a rua e encontrou-o encolhido e chorando num canto. Perguntado (em catalão, sua língua) disse que "o senhor pegou-me pelo braço e me jogou aqui fora".
O casal e a criança voltaram para o apartamento de minha sogra e contaram o ocorrido. Minha sogra que é freguesa do restaurante, revoltada, voltou com eles para lá. Depois de tergiversações, tentativas de uma funcinária em pôr panos quentes, enfim o tal sujeito ( gerente? ) identificou-se e com a arrogância típica de ignorantes, disse que teria sido ele mesmo a cometer o descalabro. Mas era um engano, mas plenamente justificável porque crianças pedintes da feira costumavam pedir coisas lá e incomodar. E que ele era bom e até os alimentava de vez em quando. Nem sequer pediu desculpas terminando por dizer que se eles quisessem se queixar que fossem à delegacia.
Minha sogra ligou-me e, de fato, fomos à delegacia do bairro e fizemos boletim de ocorrência. O atendimento da delegada de plantão foi digno e correto. Lavrou o BO e abriu inquérito. Terminou pedindo desculpas e que meus primos não levem uma impressão ruim do Brasil.
LEIA MAIS:
Em tempo: o filho de 6 anos é negro. Em um e-mail (ainda não respondido pelo restaurante Nonno Paolo) pergunto qual teria sido a atitude se o menino fosse um loirinho de olhos azuis.
Com a arrogância típica de ignorantes, o gerente admitiu que teria sido ele mesmo cometer tal atitude racista
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Negar o racismo no Brasil é se esquivar do problema |
Neste final de ano pude testemunhar e viver a vergonha dessa praga do rascismo aqui em nossa multicultural São Paulo. E com pessoas próximas e queridas. Não dá para ficar calado e deixar apenas o inquérito policial que abrimos tomar conta dos desdobramentos desse episódio lamentável e sórdido.
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Preocupada, deixou tudo e passou a procurá-lo ao redor. Ao perguntar aos outros frequentadores, soube que o menino havia sido retirado do restaurante por um funcionário de lá. Desesperada, foi para a rua e encontrou-o encolhido e chorando num canto. Perguntado (em catalão, sua língua) disse que "o senhor pegou-me pelo braço e me jogou aqui fora".
LEIA MAIS:
- Famílias brasileiras não querem adotar crianças negras
- Documentário: Olhos azuis, a dor do preconceito (recomendado)
- Promotor da editora Abril humilha garotas negras na Bienal do Livro
Em tempo: o filho de 6 anos é negro. Em um e-mail (ainda não respondido pelo restaurante Nonno Paolo) pergunto qual teria sido a atitude se o menino fosse um loirinho de olhos azuis.
Com a arrogância típica de ignorantes, o gerente admitiu que teria sido ele mesmo cometer tal atitude racista
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