quarta-feira, 27 de maio de 2015
Festival do Amanhecer - Redução Não É Solução.
É hora da cultura se manifestar contra a redução. No dia 14 de junho, vamos ocupar a praça XV para dizer #MaisCulturaMenosCadeia. Precisamos de você para tirar o Festival do Amanhecer do papel!
Assista, espalhe e contribua!!
http://benfeitoria.com/amanhecer
segunda-feira, 25 de maio de 2015
A Verdade sobre João Vaccari Neto...
Sobre a honra…
Publicado em 22 de maio de 2015
Quem vai devolver à família o orgulho de ostentar o sobrenome Vaccari?
Desde criança aprendemos com nossos pais que devemos honrar a história e, em especial, o nome da nossa família. “É tudo o que temos”, dizem eles. Somos orientados sobre como temos de nos comportar para sermos tratados como pessoas ‘de bem’ que merecem respeito ao sobrenome que carregamos.
Descobrimos desde cedo que temos de ser honestos, trabalhadores, solidários, corretos com nossos amigos e colegas de trabalho. Temos de pagar todos os impostos e dívidas que fizermos – nada de nome sujo na praça, nada de nome na lista de inadimplentes do SPC. É nossa obrigação fazer tudo para ser uma pessoa digna do nome da família que ostentamos com orgulho, seja Souza, seja Silva, seja Vaccari. Essa, afinal, é a herança que deixaremos para nossos filhos e netos. É a herança que recebemos.
Esse sentimento de honra, de grandeza, de glória, de virtude e de probidade, é o orgulho de todos que lutam para manter os valores, os princípios morais e éticos passados de pais para filhos, especialmente entre as famílias menos abastadas que dão muito duro para criar e educar os filhos e se esforçam diariamente para construir e manter uma reputação ilibada. É a herança que deixarão.
A questão é tão importante que até a legislação brasileira tem um item que estabelece a proteção à honra dos cidadãos. Quem for ofendido, diz a Lei, pode recorrer à Justiça alegando injúria, calúnia, difamação. Em alguns casos, até ganham essas ações. Difícil mesmo é resgatar o respeito da sociedade, limpar o nome da família, especialmente quando os detratores são um juiz, um policial federal, um procurador da República e, para piorar, o fazem com o apoio dos donos das rádios, televisões, jornais impressos e revistas, que costumam tratar seus oponentes de forma sensacionalista, hipócrita e com uma dose enorme de má-fé.
Quantos brasileiros sabem, por exemplo, que o Supremo Tribunal Federal inocentou formalmente Luiz Gushiken, submetido a todas as acusações possíveis de envolvimento com corrupção, exposto nos meios de comunicação burgueses durante anos? Pois é, ele nunca participou de nenhum esquema de corrupção, muito pelo contrário, sempre se comportou com a mais absoluta correção e ética em todos os cargos que ocupou e em sua vida pessoal e familiar. Mas, a notícia sobre sua inocência foi dada somente em cantos de páginas de jornais impressos e em notas telegráficas de telejornais e rádios.
Num site da comunidade japonesa, um jornalista disse que, como um samurai, Gushiken enfim tivera sua “dignidade devolvida”. Fica a pergunta: quantos dos brasileiros que assistiram e ouviram jornalistas, analistas e comentaristas execrarem a imagem de Gushiken ficaram sabendo que ele é inocente, honrado, digno e que foi apenas atropelado pela imprensa e pelos investigadores/acusadores?
Ele, assim como Vaccari, foi barbaramente ofendido em sua honra. E isso, diz a Lei, é um fato típico e antijurídico. O Estado, que tem obrigação precípua de tutelar a individualidade de cada pessoa, pode punir o ofensor e caluniador, reforçam os especialistas em direito.
O que a Lei não prevê é, depois de ser exposto de maneira abominável, canalha e repulsiva como ladrão, desonesto e corrupto, justamente por aqueles que deveriam garantir o cumprimento das leis, o que um cidadão pode fazer? Pedir direito de resposta nos horários nobres dos telejornais, nas primeiras capas dos jornais impressos? Entrar com uma ação na Justiça por danos morais?
É impossível uma pessoa cumprir o que prometeu aos pais de defender e honrar o nome da família quando se é vítima de uma campanha difamatória infame e brutal como a que João Vaccari Neto está sofrendo, como a que tantos petistas veem sofrendo nos últimos anos, única e exclusivamente porque fazem parte do partido que priorizou e jogou luzes sobre os mais necessitados, aquelas pessoas invisíveis que a elite não queria enxergar.
É sobre uma releitura da luta de classes no Brasil que estamos falando. É sobre como a dignidade e a vida de um ser humano e de uma família honrada podem ser usadas de maneira torpe na luta política de um País que ainda não consolidou a democracia nem tampouco aprendeu o valor de se combater as desigualdades para se criar uma nação mais justa e para todos, independentemente da coloração partidária.
O que a imprensa chama de ‘caso Vaccari’ escancara o uso político que juízes e promotores estão fazendo de suas funções. Eles se desviam de suas atribuições constitucionais, se submetem a orientações de partidos políticos e à pauta da grande mídia para atacar um partido e seus representantes, relegando a Lei e a Justiça a um segundo plano. A vítima dessa conspiração enfrenta uma batalha perdida, injusta e desigual. Esse é o caso de João Vaccari Neto. Isso pode acontecer com você amanhã. Isso pode acontecer com todos que não perceberem que é preciso lutar para restabelecer a Lei e a Ordem, restabelecer a verdade dos fatos, não permitir que tantas famílias carreguem o peso da desonra provocada por falsas e jamais comprovadas acusações.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
O capitalismo é racista, e se não lutarmos agora, seus netos daqui a 20, 30, 40 anos terão uma sociedade mais racista e ainda pior ,"oculta", com negros trabalhando mais e recebendo cada vez menos... O cara acertou em tudo!
- Al Hajj Malik Al-Shabazz, mais conhecido como Malcolm X, foi um dos maiores defensores do Nacionalismo Negro nos Estados Unidos. Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração Separatista.
- Nascimento: 19 de maio de 1925, Omaha, Nebraska, EUA
- Assassinado em: 21 de fevereiro de 1965, Nova Iorque, Nova Iorque, EUA
quinta-feira, 21 de maio de 2015
FHC Quebra-Barraco - "Quase" Todos os crimes ele cometeu contra a Petrobras.
http://www.plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=90477
quinta-feira, 7 de maio de 2015
terça-feira, 5 de maio de 2015
Outra Homenagem em Vida : B.B.King
B.B.King esta morrendo, foi encontrado trancafiado , em carcere privado , por seu empresario Laverne Toney, que se apoderou de todos os seus bens, se tiver coragem , leia até o fim essa materia, uma pequena homenagem a um ídolo do blues em vida, que esta morrendo, que Deus o proteja .. Nenhum homem merece isso! Blog do Casé
Os fatos são estarrecedores. B.B. King, necessitando de cuidados médicos urgentes, estava trancafiado em sua própria casa em Las Vegas, por seu empresário, Laverne Toney. A filha Patty, desesperada, liga para a polícia e denuncia que seu pai está praticamente em cárcere privado e pede que os oficiais vão até lá acompanhados de uma equipe de paramédicos. Lá chegando, as equipes de socorro verificam que a filha estava certa: King teve um ataque cardíaco e precisa urgentemente ser internado em um hospital.
A seguir, mais detalhes sórdidos surgem. Primeiro, uma foto, tirada pela própria filha, mostra o estado em que o pai foi encontrado. Veja abaixo e tente não ficar deprimido:
Depois, é protocolada uma ação contra o empresário, acusado de abuso físico de idoso, roubo de centenas de relógios, joias e uma quantia estimada entre 20 e 30 milhões de dólares da conta bancária do lendário bluesman, além de restrição de acesso a medicamentos por parte de King. Por outro lado, o tal empresário alega ter uma procuração para responder por seu artista. Um verdadeiro horror!
Mesmo já sendo bastante calejado nestas histórias escabrosas envolvendo artistas em suas respectivas intimidades, não consegui ficar alheio a este estado de humilhação que atinge não apenas o homem que se tornou a personificação viva do blues para várias gerações, mas também um dos artistas mais amáveis que tive o prazer de entrevistar anos atrás. Não há ninguém no mundo que personifique tão bem a sonoridade do blues como este extraordinário guitarrista, que cunhou um estilo próprio e inconfundível.
Há um clube muito restrito dentro do universo das guitarras, composto por instrumentistas cujo som é identificável a anos-luz de distância - Jimi Hendrix, David Gilmour, Eddie Van Halen, Yngwie Malmsteen, Mark Knopfler e uns poucos outros -, mas nenhum deles tem uma identidade sonora tão imediatamente marcante quanto B.B. King.
Embora ele jamais tenha negado que surrupiou todos os licks possíveis de caras como T-Bone Walker e Blind Lemon Jefferson, King conseguiu estabelecer um padrão para o seu próprio som tão personalizado que é impossível de ser ouvido sem um sorriso no rosto. Quando você ouve um únicobend extraído de sua amada “Lucille”, a associação a seu nome é fulminante e instantânea. Tudo isto fez com que se tornasse uma referência estilística para todos os guitarristas que surgiram depois dele. Incluindo o próprio Hendrix.
Nada mal para quem nasceu em uma cabana miserável no meio de uma plantação de algodão no Mississipi em 1925. A educação feita pela avó – seus pais se separaram pouco depois que ele nasceu e cada um foi para um lado, largando o pequeno Riley B. King para trás – levou o garoto a frequentar igrejas e a cantar nos corais. Quando ganhou seu primeiro violão aos doze anos, presente do primo de sua mãe, o bluesman Bukka White, o garoto enlouqueceu. Era a possibilidade de deixar para trás uma infância e adolescência muito pobre e sofrida, tendo que trabalhar como motorista de trator nos campos para poder comer. Quando White foi para Memphis em 1948, King não teve dúvidas em seguir o seu “padrinho”.
O golpe de sorte veio quando conseguiu se apresentar no programa de rádio de outro bluesman, o famoso – e depois lendário - Sonny Boy Williamson. O sucesso foi tão surpreendente que logo o jovem guitarrista passou a ter um quadro de dez minutos dentro da programação da emissora, no qual eradisc jockey – apelidado como “Beale Street Blues Boy” -, embora isto não o impedisse de cantar ali mesmo. Logo passou a ser chamado de “Blues Boy King”. Daí para “B.B” foi um passo…
Mas foi o encontro com o ídolo T-Bone Walker que fez com que King assumisse de vez o seu rumo como guitarrista. Começou a gravar algumas canções em 1949 sob a produção do até então desconhecido Sam Phillips – que mais tarde fundaria a mitológica gravadora Sum e descobriria um outro garoto, só que branco, chamado Elvis Presley. Todos os envolvidos apostavam no sucesso “Miss Martha King”. Nada aconteceu.
O estouro nacional só aconteceu em 1952 com “3 O’Clock Blues”. A partir dele, King emendou um hitatrás do outro – para os padrões da época, claro -, como “Woke Up This Morning”, “Everyday I Have the Blues” e “Please Accept My Love”, entre tantos outros. O guitarrista passou a ser o maior astro doblues - condição que carrega até os dias atuais – e passou a excursionar como um louco, tocando tanto em locais com maior capacidade de publico e mais luxuosos quanto em pequenos bares ao longo das imensas estradasAMERICANAS
.

O sucesso e a respeitabilidade que King conseguiu erguer em torno de seu nome o levou em 1956 a tomar uma decisão até então inédita: criar seu próprio selo, Blues Boys Kingdom, com o qual produziu uma série de discos para jovens e veteranos bluesmen.
Mas se era um fenômeno dentro do mercado americano de blues, o mesmo não acontecia no restante do planeta. Bem, pelo menos até 1970, quando King arrebentou com o sucesso obtido por sua versão de “The Thrill is Gone”, uma obscura canção dos anos 50 composta por Roy Hawkins. A partir dali, ele se tornou conhecido mundialmente e acabou tendo seu nome imediatamente relacionado a qualquer menção à palavra “blues”. Também ajudou bastante o fato de ele ter sido convidado pelos Rolling Stones para abrir os shows da turnê que a banda inglesa fez em 1969 pelos Estados Unidos, já que foi visto por uma plateia roqueira branca que o catapultou a um novo patamar de visibilidade e apreciação. Tudo isto fez com que seu sucesso perdurasse durante as décadas de 70 e 80, principalmente por meio de canções como as maravilhosas “I Like to Live the Love” e “To Know You is to Love You”.
Quando se pensava que King iria cair em certo ostracismo disfarçado de aposentadoria, eis que sua participação em 1988 no filme e no álbum Rattle and Hum, do U2, dando um show de carisma e mostrando aqueles licks na ótima canção “When Love Comes to Town”, revigorou a sua carreira novamente. O guitarrista, mais uma vez, foi apresentado em escala mundial a uma molecada que nunca havia ouvido um blues na vida. Foi o bastante para que chovessem novos convites para turnês com o velho bluesman.
O guitarrista conduziu sua carreira com segurança nos anos seguinte, gravando discos consistentes e se divertindo em parcerias, como aquela com Eric Clapton – um assumido fã de King desde os tempos de garoto – registrada no bom álbum Riding With the King, lançado em 2000. Mas a partir de então ele veio se sentindo cada vez mais cansado com o peso da idade e de suaDIABETES
. Chegou até a anunciar uma “turnê de despedida” em 2006. Só que isto não acabou acontecendo pela absoluta relutância de King em abandonar os palcos e os aplausos das plateias mundiais.

King vinha se apresentando regularmente, mesmo tocando sentado o tempo todo. Mas depois de algumas apresentações um pouco problemáticas no ano passado, em que passava grande parte do tempo conversando com a plateia e não tocando e cantando com o sempre fez, começou a pegar muito mal. E agora aconteceu este fato lamentável que relatei no início deste texto.
Assim como fiz com Lemmy – leia aqui -, presto neste exato momento as minhas homenagens ao velho bluesman enquanto ele ainda está vivo. Não vou esperar a sua morte para celebrar a sua obra musical simplesmente espetacular. Faço isto agora. E para sempre.
Na Mira do Regis
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Pra desopilar. Musica Popular Brasileira, de verdade...
Jackson do Pandeiro e Dominguinhos
Chico Buarque e João do Vale
Chico Buarque e Miltom Nascimento
Legião Urbana
Cássia Eller & Nando Reis
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