sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ENC: Lula e a Petrobrás


Pessoal,


Vejam a diferença entre os "tucanos entreguistas" e o nosso governo nacional-desenvolvimentista!


Gilmar Carneiro


"PRIVATIZAÇÃO REVERSA"  - A PETROBRÁS COM LULA

Trechos de matéria de Peter Millard, da Bloomberg, Rio,
publicada no Jornal VALOR de 24set2010, Caderno D9.


O governo vai aumentar sua participação acionária na Petrobras, a segunda maior companhia da America Latina em valor de mercado, para cerca de 55%, ante o percentual atual de 39%.

A operação da Petrobras sinaliza que o presidente Lula está buscando um papel mais importante para o Estado na economia antes da provável eleição de sua sucessora, Dilma.

A venda da Petrobras seria de mais de 20% do valor  de todas as ofertas de ações já concluídas em 2010 e mais do que três vezes o recorde de US$22,1 bilhões levantados pelo Banco Agrícola da China, em julho2010.

Lula está reforçando o controle da industria nacional de petróleo após a descoberta de Tupi em 2007, a maior descoberta no Hemisfério Ocidental desde Cantarell, do México, em 1976.

Lula diz que o Brasil está contando com a riqueza  petrolífera do pais para ajudar a tirar 192 milhões de pessoas da pobreza.

O governo do Brasil tem uma participação de 32% da Petrobras e controla a empresa por meio de 55,6% do capital votante.

As participações governamentais da Petrobras com direito a voto provavelmente irão aumentar para cerca de 65% após a venda de ações.

Os governos anteriores (tucanos) "só foram para a bolsa de valores para vender empresas publicas", disse Lula, em 21 de setembro, na inauguração de uma ferrovia. "Eu irei à bolsa para capitalizar a Petrobrás."

"A Petrobras será mais rica, mais poderosa e mais forte e, consequentemente, o Brasil será mais rico, mais poderoso e mais forte."

Desde que o governo vendeu mais de um quarto das ações da empresa por cerca de US$4,1 bilhões em 2000 (FHC), a empresa tem investido no aumento da pequisa de petróleo (Lula). Rivais estatais como Petróleos Mexicanos e Petroleos de Venezuela mostram desempenhos ruins e a Pemex amargou cinco anos consecutivos de produção decrescente.

A Petrobrás espera dobrar a produção até 2020.


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