segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

17/01 - giro pelos blogues


Problemas no ninho
Um documento redigido em papel timbrado e assinado por 11 vereadores de Pindamonhangaba (SP) indica a existência de um pacto entre políticos do município para evitar investigações sobre denúncias de corrupção envolvendo Paulo Ribeiro, cunhado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O acordo, revelado pelo Estado de S. Paulo, foi firmado em outubro de 2006, antes do segundo turno das eleições presidenciais, com o objetivo de não prejudicar Alckmin na disputa com Luiz Inácio Lula da Silva. Leia mais em Carta Capital e mais aqui

Desminta a Globo no El Pais
O Jornal Nacional de sexta-feira exibiu imagens de um momento de descontração que antecedeu a primeira reunião de ministros com a presidente Dilma como se fosse o momento em que tratavam da tragédia no Rio de Janeiro.
O jornal espanhol El País publicou ontem em seu site matéria feita a partir da manipulação de imagens pela Globo, dizendo que Dilma e seus ministros riam da desgraça fluminense. Ou seja: comprou a manipulação Global e a noticiou. Leia o texto e a carta enviada por Eduardo Guimarães ao jornal espanhol. E mais no blog do Esquerdopata

A exploração da tragédia: o caso Huck
"O apresentador Luciano Huck – agora sócio do site de compras coletivas Peixe Urbano - usou pela primeira vez o Twitter para impulsionar a venda de cupons de desconto – e quase conseguiu o que queria: superar o recorde de vendas do site."
Sabe-se lá como será contabilizado ou fiscalizado o total recebido como doação e repassado para as duas organizações parceiras. O usuário não tem nem terá acesso a esses dados internos.
Supondo que todo o montante arrecadado chegue às vítimas, se for mesmo o que estou entendendo, trata-se da mais sórdida exploração da desgraça alheia que já presenciei em toda a minha vida.
De todas as iniciativas já divulgadas até o momento, só a de Luciano Huck visa primeiramente ao lucro pessoal, para depois, secundariamente, resultar numa ajuda social. Leia mais no blog do Luis Nassif ou em O Esquerdopata
Motivo de golpe, mudança na Constituição hondurenha é aprovada
O Congresso de Honduras aprovou esta semana reformas que permitem a realização de um referendo sobre a reeleição presidencial. A alteração era exatamente a que desejava o presidente Manuel Zelaya, derrubado por um golpe em 2009 sob o pretexto de que não poderia mexer na Constituição.
A reforma foi aprovada por 103 votos a favor e 25 contra e permite que a população opine sobre a possibilidade de que chefes do Executivo possam se candidatar à reeleição. "Antes era pecado falar que o povo deveria decidir e hoje chegamos ao entendimento de que o povo é superior a nós, deputados", afirmou o presidente do Congresso, Juan Hernández, a mesma casa que há um ano e meio chancelou a derrubada de Zelaya. Leia mais no site da Rede Brasil Atual

Neoliberalismo – a cara do capitalismo contemporâneo – e pós neoliberalismo
O capitalismo passou por várias fases na sua história. Como reação à crise de 1929, fechou-se o período de hegemonia liberal, sucedido por aquele do predomínio do modelo keynesiano ou regulador. A crise deste levou ao renascimento do liberalismo, sob nova roupagem que, por isso, se auto denominou de neoliberalismo.
Este impôs uma desregulamentação geral na economia, com o argumento de que a economia havia deixado de crescer pelo excesso de normas, que frearia a capacidade do capital de investir. Desregulamentar é privatizar, é abrir os mercados nacionais à economia mundial, é promover o Estado mínimo, diminuindo os investimentos em politicas sociais, em favor do mercado, é impor a precariedade nas relações de trabalho. Leia na íntegra o texto de
Emir Sader

A crise gaguejante do euro
O jogo do massacre começou: a crise financeira irlandesa reproduz o esquema do da Grécia e abre o caminho para os seguintes, Portugal e outros. Para pagar as suas guerras no Afeganistão e no Iraque, os Estados Unidos optaram por monetarizar a sua dívida pública, ou seja, repassar as suas facturas ao resto do mundo. Este afluxo de liquidez permite às elites capitalistas devorarem presas cada vez mais gordas. Depois de ter pilhado o terceiro mundo, elas podem finalmente atacar o euro. Mas, ao invés de impedi-las, o Banco Central Europeu favorece-as em detrimento das populações europeias — doravante restritas às políticas de austeridade. Leia na íntegra o texto de


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