sábado, 8 de janeiro de 2011

Esse samba de Nelson Sargento é um clássico. A letra vinha-me sempre à memória nas sessões de psicanálise – quando minha analista falava das correntes que a todo momento surgem pra decretar que “Freud e a psicanálise são coisa do passado” (o bacana agora seriam as terapias a jato, que prometem curas rápidas para os males da alma). Sabe-se lá porque, eu me lembrava nessas horas da letra do Nelson Sargento. Descubro agora que o disco em que ele gravou o samba magistral chama-se “Sonhos de um sambista”. Freud (o homem que descobriu a importância dos sonhos) ia gostar dessa! O samba, como a psicanálise, agoniza mas não morre.
Texto extraido do Blog de Rodrigo Vianna.

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