Publicado em 08-Nov-2011
O tucanato acha que o povo é bobo e não sabe fazer distinção...
No fato mais importante do dia para o tucanato, o seminário "Nova Agenda" promovido nesta 2ª feira (ontem) pelo partido no Rio, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), em plena campanha para viabilizar-se como o presidenciável do PSDB em 2006, não teve nada mais consistente a apresentar a não ser frases de efeito. Puro marketing.
Ele pensa que pode enganar o povo com sua retórica e suas mágicas. Sua frase mais bombástica no seminário, de que o governo só pune o malfeito quando vira escândalo, está mais para as práticas da inquisição. Na verdade, o ex-governador de Minas e ex-líder do governo Fernando Henrique Cardoso está com amnésia repentina, já que no período tucano (1995-2002) nada era investigado.
Tínhamos até o "engavetador geral da União" no Ministério Público, lembram-se? O Tribunal de Contas da União (TCU) era, então, um silêncio só. A Controladoria Geral da União (CGU) era nada. Quer dizer, os órgãos de fiscalização, de controle do Estado, da União, não controlavam coisa nenhuma.Tanto era assim que a lista de escândalos da era tucana não tem fim.
O tucanato acha que o povo é bobo
A afirmação do senador Aécio, de que o presidente Lula não fez as reformas e que a bonança mundial fez bem ao país, mas mal ao governo, simplesmente oculta um fato óbvio: que, ao contrário da era FHC (quando o país quebrou duas vezes e foi de pires na mão ao FMI), na era Lula saímos da crise e até ajudamos o FMI a auxiliar outros países.
Como se vê, ainda agora, e de novo, com a crise europeia. O tucanato acha que o povo é bobo e não sabe a diferença entre o PT e o PSDB, entre Lula e FHC, entre eles e o povo.
Francamente, o PSDB promover um seminário, dar-lhe o nome pomposo e ambicioso de "Nova Agenda" e ficar discutindo futilidades, o vazio, sem se concentrar em programas, projetos, metas e rumos para o país - como o nome do encontro dava a entender - parece brincadeira, piada de mau gosto.
Concentraram parte do debate, por exemplo, na proposta se o partido adota ou não o lema de campanha eleitoral "Yes, we care" (sim, nós nos importamos), semelhante àquele com que se elegeu o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 2008 - "Yes, we can".
E a imprensa diz que a proposta partiu do ex-presidente FHC que a justificou dizendo que, se adotada como lema tucano, a frase mostra que o PSDB "se preocupa com as pessoas". Preocupa-se!!! Até aí, tem uma contradição, porque uma das propostas dos economistas tucanos no seminário foi o fim do crédito subsidiado que alavanca os investimentos, o crescimento econômico, o aumento do emprego e da renda...
Ele pensa que pode enganar o povo com sua retórica e suas mágicas. Sua frase mais bombástica no seminário, de que o governo só pune o malfeito quando vira escândalo, está mais para as práticas da inquisição. Na verdade, o ex-governador de Minas e ex-líder do governo Fernando Henrique Cardoso está com amnésia repentina, já que no período tucano (1995-2002) nada era investigado.
Tínhamos até o "engavetador geral da União" no Ministério Público, lembram-se? O Tribunal de Contas da União (TCU) era, então, um silêncio só. A Controladoria Geral da União (CGU) era nada. Quer dizer, os órgãos de fiscalização, de controle do Estado, da União, não controlavam coisa nenhuma.Tanto era assim que a lista de escândalos da era tucana não tem fim.
O tucanato acha que o povo é bobo
A afirmação do senador Aécio, de que o presidente Lula não fez as reformas e que a bonança mundial fez bem ao país, mas mal ao governo, simplesmente oculta um fato óbvio: que, ao contrário da era FHC (quando o país quebrou duas vezes e foi de pires na mão ao FMI), na era Lula saímos da crise e até ajudamos o FMI a auxiliar outros países.
Como se vê, ainda agora, e de novo, com a crise europeia. O tucanato acha que o povo é bobo e não sabe a diferença entre o PT e o PSDB, entre Lula e FHC, entre eles e o povo.
Francamente, o PSDB promover um seminário, dar-lhe o nome pomposo e ambicioso de "Nova Agenda" e ficar discutindo futilidades, o vazio, sem se concentrar em programas, projetos, metas e rumos para o país - como o nome do encontro dava a entender - parece brincadeira, piada de mau gosto.
Concentraram parte do debate, por exemplo, na proposta se o partido adota ou não o lema de campanha eleitoral "Yes, we care" (sim, nós nos importamos), semelhante àquele com que se elegeu o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 2008 - "Yes, we can".
E a imprensa diz que a proposta partiu do ex-presidente FHC que a justificou dizendo que, se adotada como lema tucano, a frase mostra que o PSDB "se preocupa com as pessoas". Preocupa-se!!! Até aí, tem uma contradição, porque uma das propostas dos economistas tucanos no seminário foi o fim do crédito subsidiado que alavanca os investimentos, o crescimento econômico, o aumento do emprego e da renda...
Foto: Valter Campanato/ABr
Do blog do Zé Dirceu
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