AfroReggae suspende atividades no Complexo do Alemão após ameaças
21/7/2013 18:26
Por Redação - do Rio de Janeiro
Por Redação - do Rio de Janeiro
Há 12 anos instalada no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, a organização não governamental (ONG) AfroReggae
decidiu encerrar as atividades no local, após sofrer ameaças de
traficantes, segundo reportagem publicada neste domingo na Revista
Forum. José Júnior, fundador do grupo também, afirmou, em entrevista à
agência brasileira de notícias ABr, que o pastor Marcos Pereira, preso
por suspeita de estuprar fiéis de sua igreja, é um dos comandantes do
tráfico na região e responsável pelas ameaças que levaram ao fechamento
da sede.
Júnior afirma que Pereira “é um dos líderes do crime no Rio”. Ainda sobre os incidentes que obrigaram o fim das atividades do AfroReggae, o fundador explica. “Recebemos ameaças de morte, disseram que iam matar a gente, pessoas inocentes, iam (jogar) bomba.”
– A gente não pode colocar ninguém em risco, por isso, decidimos fechar as portas – acrescentou Júnior.
Na última terça-feira, a sede do AfroReggae sofreu um incêndio, que
está sendo investigado pela Polícia Civil. O Complexo do Alemão conta
com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), mesmo assim, José Junior
afirma que se o grupo decidisse permanecer no Alemão, funcionários e
usuários do projeto correriam riscos.
Conheça mais o trabalho da Ong Afroreggae
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