segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Chico Buarque telefona para Genoino e endossa carta de apoio.

Nome do compositor, que está em Paris, apareceu hoje pela manhã na lista virtual de apoiadores do manifesto em defesa do deputado. Chico telefonou para confirmar a adesão
por Redação RBA publicado 16/09/2013 18:40, última modificação 16/09/2013 18:42
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Daniel Marenco/Folhapress 
Chico
Compositor ligou de Paris para ratificar nome na lista
São Paulo – O manifesto de apoio a José Genoino ganhou hoje (16) o endosso de Chico Buarque. O nome do compositor apareceu pela manhã na lista intitulada “Nós estamos aqui”, que recebe adesões pela internet. À tarde, Chico, que está em Paris, telefonou para o deputado e confirmou a adesão.
O manifesto começou a circular no dia 6 de setembro e alcançava, quando esta nota era fechada, quase 5.500 assinaturas. As adesões são feitas pela internet. O texto foi formulado às voltas da retomada do julgamento do chamado mensalão, que no ano passado rendeu a Genoino condenação a 6 anos e 11 meses de prisão. A peça jurídica vem sendo considerada por especialistas e acadêmicos uma decisão política, que deixa de levar em conta princípios como a existência de provas e o amplo direito de defesa.
Diz a carta: “Somos um grupo grande de brasileiros iguais a você, que deseja um país melhor. Estamos aqui para dizer em alto e bom som que José Genoino é um homem honesto, digno, no qual confiamos. Estamos aqui porque José Genoino traduz a história de toda uma geração que ousa sonhar com liberdade, justiça e pão. Estamos aqui, mostrando nossa cara, porque nos orgulhamos de pessoas como ele, que dedicam sua vida para construir a democracia. Genoino personifica um sonho. O sonho de que um dia teremos uma sociedade em que haja fraternidade e todos sejam, de fato, iguais perante a lei”.
O texto foi enviado pela defesa de Genoino ao STF quando ainda continha 4 mil assinaturas. Na sexta-feira (13), o parlamentar recebeu apoio do ex-ministro Nelson Jobim – que já presidiu o Supremo e foi ministro nos governos Fernando Henrique (Justiça) e Lula (Defesa).

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