Agência de notícias independente baseada nos
Estados Unidos, The Real News divulgou um vídeo reportagem onde faz revelações
surpreendentes sobre o clima de golpe que ronda o Brasil desde as eleições de
outubro de 2014. Segundo revela o jornalista Michael Fox, o movimento golpista
brasileiro é inspirado na política de Ronald Reagan, o ex-presidente americano
conservador, que reprimia com vigor as iniciativas libertárias no continente
americano durante a Guerra Fria. Fox afirma também que a mídia brasileira tenta
colocar o PT e a presidenta Dilma Rousseff na crise com o objetivo de
desestabilizá-la. A revista chama as duas empresas de representantes da direita
conservadora.
Fox diz que grupos como Revoltados
Online, Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua, entre outros, recebem recursos de
fundações estrangeiras e grandes empresas para criar movimentos que ajudem a
desestabilizar politicamente o país. A Ambev, segundo ele, estaria entre as
empresas. Todos esses movimentos, afirma, são claramente favoráveis a
privatizações de estatais como a Petrobras, universidades públicas e demais
instituições públicas de ensino, como também já foram vistos pessoalmente ou em
seus sites e páginas de redes sociais dizendo que "a CLT prejudica os
patrões e atrapalha a criação de empregos".
Intitulado "Koch Brothers' Funds Backs
Anti-Dilma Protests in Brazil, o documentário é crítico quanto a corrupção
endêmica no país, mas lembra que apenas 1/5 dos envolvidos nos recentes
escândalos da Petrobras estão ligados ao governo do PT. O jornalista Fox diz
ainda que Aécio Neves, o principal incentivador político do movimento golpista,
tem seus próprios escândalos de corrupção em torno da sua biografia
Outra associação importante é com o movimento
de ultra direita americano, Tea Party. O documentário vê fortes ligações de
propostas e propósitos. Os irmãos Koch são dois bilionários que tem liberado
recursos em países da América Latina com o intuito de criar desestabilizações
políticas: Equador, Venezuela, Argentina e Brasil foram os principais alvos.
Curiosamente, a origem da fortuna dos Koch são a antiga União Soviética. O
velho Koch, Fred, foi convidado a ingressar na Cortina de Ferro para explorar e
ensinar como funcionava a indústria do Petróleo.
O documentário concede um espaço generoso para
analisar o comportamento da mídia brasileira que tenta colocar Dilma no foco da
crise - embora seu nome não esteja no alvo das investigações. Para o analisa, a
mídia funciona como porta voz do golpe que se tenta aplicar contra a democracia
brasileira.
Os irmãos Koch
Documentário mergulha no universo dos irmãos Koch:
Fox diz que grupos como Revoltados Online, Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua, entre outros, recebem recursos de fundações estrangeiras e grandes empresas para criar movimentos que ajudem a desestabilizar politicamente o país. A Ambev, segundo ele, estaria entre as empresas. Todos esses movimentos, afirma, são claramente favoráveis a privatizações de estatais como a Petrobras, universidades públicas e demais instituições públicas de ensino, como também já foram vistos pessoalmente ou em seus sites e páginas de redes sociais dizendo que "a CLT prejudica os patrões e atrapalha a criação de empregos". Intitulado "Koch Brothers' Funds Backs Anti-Dilma Protests in Brazil, o documentário é crítico quanto a corrupção endêmica no país, mas lembra que apenas 1/5 dos envolvidos nos recentes escândalos da Petrobras estão ligados ao governo do PT. O jornalista Fox diz ainda que Aécio Neves, o principal incentivador político do movimento golpista, tem seus próprios escândalos de corrupção em torno da sua biografia. Leia também: grandes grupos econômicos compram escolas no país para instituir pensamento liberal, afirma reitor Outra associação importante é com o movimento de ultra direita americano, Tea Party. O documentário vê fortes ligações de propostas e propósitos. Os irmãos Koch são dois bilionários que tem liberado recursos em países da América Latina com o intuito de criar desestabilizações políticas: Equador, Venezuela, Argentina e Brasil foram os principais alvos. Curiosamente, a origem da fortuna dos Koch são a antiga União Soviética. O velho Koch, Fred, foi convidado a ingressar na Cortina de Ferro para explorar e ensinar como funcionava a indústria do Petróleo. O documentário concede um espaço generoso para analisar o comportamento da mídia brasileira que tenta colocar Dilma no foco da crise - embora seu nome não esteja no alvo das investigações. Para o analisa, a mídia funciona como porta voz do golpe que se tenta aplicar contra a democracia brasileira. Os irmãos Koch Antonio Luiz M. C. Costa escreveu recente artigo sobre a dupla e seu papel na política dos Estados Unidos: "Os Koch organizam reuniões periódicas com líderes republicanos e comunicadores ligados ao Tea Party, como Glenn Beck e o senador republicano Mitch McConnell. Uma gravação em áudio de uma reunião confidencial deste último com os irmãos, ocorrida em junho de 2014, o senador admitiu que os republicanos precisam dos Koch e eles constituem o verdadeiro poder no partido: "Não sei onde estaríamos sem vocês" e pediu mais recursos para a campanha. "A Suprema Corte permitiu a todos vocês (bilionários) participarem do processo em uma variedade de maneiras diferentes. Você pode doar ao candidato de sua escolha". Para persuadi-los, explicou como os republicanos frustrariam a agenda de Barack Obama caso conquistassem a maioria do Senado. O partido cumpriu rigorosamente a promessa. Segundo o Washington Post, os Koch agora lideram um esforço de arrecadação entre bilionários que pretende arrecadar um bilhão de dólares para a campanha presidencial republicana em 2016. Seria tolo supor que manifestantes ou eleitores são pagos em massa, mas faz diferença permitir a um punhado de jovens politicamente ambiciosos dedicar-se em tempo integral a uma agenda, assim como o patrocínio de veículos e jornalistas simpáticos às suas causas. Embora o petróleo esteja na raiz das fortunas dos Koch e motive sua campanha contra ambientalistas e climatologistas que alertam sobre o aquecimento global, não é obrigatório supor que seu principal interesse no Brasil seja a privatização da Petrobras. Seus negócios são bem mais amplos e o "Estado mínimo", com a eliminação de quaisquer políticas sociais e restrições à exploração capitalista, é para eles e seus aliados um fim em si. O importante é estar consciente de suas conexões e do que implicam. Não é apenas por um impeachment". Documentário mergulha no universo dos irmãos Koch.
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