NÃO SOMOS TEU INIMIGO...
Quem foi para Av. Paulista na ultima sexta-feira, 18/03/2016, viu gente de verdade, viu o povo, galera vindo de ônibus , trens e metrôs (que não estavam liberados, só pra lembrar), não havia só sindicalistas, ou movimentos sociais lá, tinha povo de varias profissões, com vários anseios, tinham os velhos, os cadeirantes, Estudantes, a juventude em massa, alegres e conscientes, artistas, intelectuais,Jornalistas, blogueiros, gente sem ódio, com cartazes dizendo "Não somos teu inimigo", "Somos Brasileiros também, o Verde e Amarelo me representam". Uma coisa é certa, para outra parte do bolo, tem muita gente, mas muita gente que pensam diferente de vocês, que conseguem se organizar "Muito rapidamente", sem a mídia e sem os movimentos bancados por empresários ou políticos "ocultos"... Luiz Casé
Dia de lutar por ideais, pela certeza de que viver vale a pena, acreditando que a democracia é para todos que acreditam e desejam dias melhores, dias de glória para todos os brasileiros, independente de suas classes sociais. De forma mansa e pacífica aconteceu hoje um manifesto em favor do Brasil! Parabéns ao povo brasileiro...Rosilene Arruda
EMPODERAMENTO DA CIDADANIA
Olhei e enxerguei de cara além dos olhos. Lá estava ela, mulher simples, uma filha mais velha de pouco mais de dez anos e um bebê de no máximo três meses. O que fazia ali no meio da muvuca que se iniciava para receber Lula numa manifestação na Avenida Paulista? Quando derrubei sem querer minha bolsa e me abaixei para pegá-la, a neném agarrou a tira com força e não quis mais largar. Começamos a conversar e eu indaguei pensativa: “Você não tem medo de estar aqui na Paulista?” Claro que projetei o meu próprio receio na pergunta feita na hora certa e no momento exato. A aula de História rolou. Com palavras vivenciadas falou de seu empoderamento de Cidadania, que se iniciou anos atrás na era Lula/Dilma. A valorização do negro, a emancipação da mulher. “Hoje assumi a minha identidade afro, sou cidadã deste país, vim das entranhas de Sergipe, tenho trabalho para alimentar os meus filhos, adquiri o meu próprio canto, uma casinha minha pra morar e posso sonhar em viajar para minha cidade de avião. Meu pai quase morreu na Ditadura Militar porque não obedeceu ao toque de recolher. “ Este povo que quer o Golpe, não sabe o que é fome... Não sabe o que é Miséria! “ (Liz Rabello)
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