quarta-feira, 14 de março de 2012

Rodoanel suscitou inúmeros acordos, vários não cumpridos.

Do Blog do Zé Dirceu       
Publicado em 13-Mar-2012


Parlamentares intervêm para garantir direitos da população atingida...
Transtornos ambientais decorrentes das obras do Rodoanel na capital paulista ainda afetam a população que reside no entorno da rodovia. É o caso das reservas indígenas próximas ao trecho sul. Apesar de a obra já ter quase dois anos, essas comunidades ainda não usufruem das compensações ambientais decorrentes da obra, prometidas pelo governo Alckmin. É patente, ainda, a omissão do governo tucano com as deficiências da empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A. (DERSA), que está longe de cumprir todos os requisitos de replantio da vegetação nativa e da criação de nove parques.


 
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deputado Luiz Cláudio Marcolino
Diante desse quadro, a pressão de parlamentares estaduais tem sido fundamental para reverter o quadro. "A gestão anterior da DERSA não dialogou com os deputados, nem com a população local e muito pouco com as prefeituras. Isso foi muito prejudicial para os trechos Oeste e Sul do Rodoanel", criticou a este blog o deputado Luiz Cláudio Marcolino (PT-SP).
 
 
 

 
O Rodoanel conta com quatro trechos, dos quais dois já foram entregues (Oeste e Sul) e apresentam problemas; os demais (Norte e Leste) ainda estão no papel. A rodovia passa próxima a três reservas indígenas. À época da construção, foi acordado que os danos às aldeias seriam compensados com a doação de novas terras. No entanto, essas terras, no caso do trecho Sul, até agora não foram cedidas aos índios.

Empurra-empurra
O expediente usado é responsabilizar a esfera federal. A estatal paulista culpa a Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Já, a FUNAI, segundo a Folha de São Paulo, em matéria neste final de semana, informa que já afirmou que a responsabilidade pela compensação é da DERSA. Desde 2010, inclusive, o órgão de defesa dos índios já teria localizado uma área destinada aos índios e fez os estudos antropológicos necessários. Caberia, portanto, à DERSA levantar o valor da região, mas o relatório foi entregue apenas em dezembro do ano passado.

Mas não é só. Pelo acordo firmado com a DERSA, a empresa se comprometeu com a entrega de nove parques de áreas verdes (9,7 milhões de metros quadrados) à população. Dois anos mais tarde, apenas 45% desse total estão prontos. Também caberia à empresa a plantação de cerca de 2,5 milhões de mudas de vegetação nativa: parte dela, embora as mudas tenham sido replantadas, já está morrendo e demanda um novo replantio.

Diálogo foi fundamental para melhoria do projeto


Nesse imbróglio, Marcolino conta que a recente abertura do diálogo da DERSA com a sociedade permitiu que a concepção dos parques inicialmente previstos no projeto mudasse. "Com plano de manejo, eles passaram de parque fechado para parque aberto", comemora.

"Nós (deputados) interferimos no processo e isso fará toda a diferença no trecho Norte", avalia Marcolino. Decisões foram tomadas em reuniões com a DERSA, com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Denit) do governo federal, e em audiências públicas, que contaram com forte participação dos movimentos sociais. Visitas técnicas aos locais das obras pelos parlamentares junto à população também foram realizadas.

Indenização ou casa da CDHU
As mudanças propostas incluíram desde a forma como as desapropriações serão realizadas a mudanças no traçado original do projeto. "Em relação à moradia, todos os que tiverem escritura terão casa indenizada. Quem não tiver, contará com uma casa da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), na própria região", explica Marcolino. Já, em relação traçado do projeto, o parlamentar comemora a supressão do trevo de ligação com a Avenida Inajar de Souza, na Vila Nova Cachoeirinha (zona Norte) e a criação de um desvio da mancha urbana do bairro de Bambi, em Guarulhos (município da área metropolitana de São Paulo).

Outro ganho é a barreira acústica para conter a poluição sonora. "No trecho Oeste, por exemplo, só houve barreira de contenção de ruídos na região de Barueri", informa o parlamentar. "Esses são exemplos que apontam a importância do diálogo entre o poder público e a sociedade civil durante a construção de obras da dimensão do Rodoanel", conclui Marcolino.

Um diálogo que lamentavelmente não aconteceu nos primeiros trechos Oeste e Sul. Mas, antes tarde do que nunca.

terça-feira, 13 de março de 2012

TV Folha estreia em rede publica "TV Cultura" da Fundação Padre Anchieta com baixos índices de audiência.


No horário em que o programa ficou no ar, a TV Cultura teve média de apenas um ponto de audiência; perdeu para todas as redes de TV. A parceria entre a emissora financiada com o dinheiro do contribuinte e uma empresa particular provocou reação na Assembleia Legislativa, que vai investigar o caso. O presidente da Fundação Padre Anchieta, João Sayad, terá que explicar aos deputados a relação entre a emissora pública e o jornal Folha de S. Paulo.

ECAD e a censura do compartilhar.

Por: Paulo Lima, Ideia de Marketing
O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) é o órgão que recolhe e paga os direitos autorais de todos os músicos do país. O problema é que este extrapola um pouco em sua função, chegando até a cobrar música tocada em casamento (pois é, por incrível que pareça). Precisamos questionar ainda alguns pontos sobre o Ecad, principalmente quando falamos da arrecadação e distribuição destes direitos, como aborda a matéria abaixo:

E a notícia que ganhou repercussão na blogosfera ontem, foi que o Ecad cobrou um valor (a ser pago mensalmente) ao blog Caligraffiti, alegando ser referente ao uso de vídeos sonorizados do YouTube em seu conteúdo (vale lembrar que o YouTube já faz pagamento ao ECAD).

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segunda-feira, 12 de março de 2012

Morro da CBF invadido troca de quadrilha...


Durante a premiação realizada depois da final da Copa São Paulo de Juniores, nesta quarta-feira, no Pacaembu, o vice-presidente da CBF para a região Sudeste, José Maria Marin, foi flagrado 'embolsando' uma das medalhas destinadas ao campeão Corinthians no bolso.

Ex-vereador, deputado estadual e governador de São Paulo, José Maria Marin, atualmente com 79 anos, também foi jogador do São Paulo e presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF).

Professores fazem paralisação de três dias para cobrar piso salarial.

12/03/2012

Categoria dá a resposta aos governantes sobre o descumprimento da lei do piso do magistério e reivindica plano de carreira e maior investimento para educação

Escrito por: Letícia Cruz, Rede Brasil Atual

Professores da rede pública devem parar as atividades em escolas de todo o país de quarta a sexta-feira desta semana para chamar a atenção quanto ao cumprimento da lei do piso nacional do magistério, ainda desrespeitada por municípios e estados, apesar do último reajuste, anunciado em fevereiro pelo Ministério da Educação. O valor do piso passou de R$ 1.187,97 para R$ 1.451 para jornadas de 40 horas semanais, após reajuste de 22%. Também são reivindicados o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no Plano Nacional da Educação – em trâmite no Congresso –, o fim das terceirizações na área da educação e plano de carreira dos docentes.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) convocou suas 44 entidades para mobilizar a categoria nas regiões. Amanhã (13), os sindicatos filiados à confederação organizam também um "tuitaço" para aumentar a pressão antes da paralisação. De acordo com o presidente da entidade, Roberto Franklin de Leão, a greve é uma resposta da categoria aos estados que ainda descumprem a Lei 11.738, sancionada em 2008 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Nossa greve é justa, vamos dar uma resposta aos governadores e prefeitos que não pagam o piso salarial do magistério, achatam a carreira dos trabalhadores, e se negam a ampliar a jornada de atividades extraclasse", explicou.
Segundo ele, não há argumentos para descumprir a lei. Em 2010, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou o pagamento do piso salarial legítimo, após Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) impetrada um por grupo de governadores. Eles alegavam restrições orçamentárias dos municípios para o pagamento previsto aos docentes. "Neste ano de eleições municipais, vamos fazer mural denunciando os inimigos da educação", afirmou Leão. A CNTE pede aos professores que denunciem prefeitos que se recusam a pagar a quantia, enviando fotos do governante e informem o partido.
No caso do Rio Grande do Sul, a Justiça determinou no início de março que o governador Tarso Genro (PT) cumprisse a lei. Os professores gaúchos ganham atualmente R$ 791 por 40 horas semanais, quase metade do valor estabelecido pelo MEC neste ano para a mesma carga horária. O governo argumenta que terá de recorrer da decisão por conta do impacto nos cofres – segundo as contas de Genro, cerca de R$ 3 bilhões anuais. Uma proposta, rejeitada pelos sindicalistas, prevê o reajuste do salário mais básico para R$ 1.260 em 2014, quando o valor do piso estaria, graças ao reajuste anual, ainda maior do que a quantia atual.
Os professores também são contrários à articulação de governadores na Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados para a mudança no critério de reajuste do piso do magistério. Atualmente, o índice tem como base a variação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de dois anos anteriores. No projeto contrário, o reajuste seria baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior.
"Não vamos aceitar só a inflação como política de reajuste. Exigimos valorização de verdade. Queremos carreira atraente, salário decente, que incentive os estudantes a escolherem a carreira de professor, que tanto nos orgulhamos", disse o sindicalista. O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), anunciou no início do mês que criará uma comissão para discutir o piso e tentar um acordo para o impasse

segunda-feira, 5 de março de 2012

Teaser - Televisão dos Trabalhadores.


Teaser - Televisão dos Trabalhadores from Frederico Moreira on Vimeo.

Demóstenes Torres desapareceu da mídia.

4/3/2012 13:32, Por Altamiro Borges - de São Paulo

Demóstenes

Demóstenes Torres, incensado pela mídia nativa, preferiu se calar sobre suas ligações perigosas com banqueiro do bicho

 

Nenhuma manchete na Folha ou no Estadão. Nenhum comentário no Jornal Nacional da TV Globo. Nenhuma chamada de capa na Veja. Mistério! Será que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), assíduo frequentador da mídia nativa, morreu ou encontra-se desaparecido? Como “paladino da ética”, o líder dos demos não tem nada a falar sobre a Operação Monte Carlo da Polícia Federal?Na quarta-feira passada, agentes da PF efetuaram a prisão de Carlos Augusto Ramos, o famoso Carlinhos Cachoeira. Um dos maiores mafiosos do país, o bicheiro explorava uma rede de caça-niqueis e de cassinos ilegais em cinco Estados brasileiros. Apenas em Goiânia e Valparaíso, nas cercanias de Brasília, os seus cassinos rendiam cerca de R$ 3 milhões por mês.

 

As relações políticas do mafioso

 

Com base nos documentos apreendidos e em 200 horas de escutas telefônicas, a Operação Monte Castelo concluiu que Carlinhos Cachoeira possuía forte influência na política goiana. Ela mantinha jornalistas na sua folha de pagamento, contava com uma rede de espionagem ilegal e nomeou vários integrantes para a área de segurança (segurança!) do governo tucano de Marconi Perillo.

Além disso, os grampos autorizados pela Justiça revelaram várias conversas do mafioso com o “ético” Demóstenes Torres, líder do DEM no Senado. De acordo com as investigações, em julho do ano passado Carlinhos Cachoeira deu um generoso presente de casamento para o senador goiano: uma cozinha completa. Há indícios também de financiamento ilegal de campanhas eleitorais.

 

O pitbull da Veja ficou mudo

 

Até agora, o demo só confessou a sua relação com o bicheiro:

– Sou amigo dele há anos. A Andressa, mulher dele, também é muito amiga da minha mulher.

Mas, pobre inocente, disse desconhecer suas práticas mafiosas:

– Depois do escândalo Waldomiro Diniz, eu pensei que ele tivesse abandonado a contravenção, e se dedicasse apenas a negócios legais.

 

O demo mais nada falou e sumiu!

 

A mídia venal, por sua vez, parece disposta a fazer o mesmo. Quer sumir com o escândalo, abafá-lo. Até quem vivia bajulando o líder do DEM está quieto. Reinaldo Azevedo, o pitbull da Veja, já chegou a exaltar “a coragem de Demóstenes” no combate à “corrupção lulopetista” e às forças de esquerda. Num texto recente, o metralha da mídia do esgoto escreveu:

 

“Rigor penal contra o crime”

 

“Admiro a sua atuação política, como sabem os leitores deste blog. Nem sempre concordo com ele. Mas sempre lhe reconheço a argumentação consistente e corajosa… Demóstenes afirma, e eu concordo, que um dos males do país são as oposições, muitas vezes, querem se parecer com o governo. Defende, entre outras tantas, maior rigor penal contra o crime…”.

Será que Reinaldo Azevedo vai defender agora “maior rigor penal contra o crime”, a começar pela cassação do mandato do demo?