Refugiados de diversas nacionalidades agradecem ao Brasil cantando e explicando os motivos pelos quais chegam ao país. Em diversas línguas, os atuais moradores de São Paulo dizem obrigado. Na descrição do filme, há os dizeres: "Perseguição política, religiosa ou racial. Perseguição por ter uma nacionalidade ou por pertencer a um grupo social. Grave e generalizada violação de direitos humanos. Os nossos países não nos protegeram contra isso, e tivemos que buscar refúgio em outras terras. Em todo o mundo somos mais de 50 milhões de homens, mulheres e crianças, de todos os continentes. Neste momento das nossas vidas, precisamos contar com a solidariedade de outras pessoas como nós, como você. O Brasil ratificou a Convenção de Genebra de 1951 e criou uma lei nacional sobre o Estatuto dos Refugiados (Lei 9474/1997). O país, assim, nos recebe e nos dá proteção legal. Dos brasileiros, recebemos todo o resto! Não deixamos nossos países por desejo, mas aqui queremos estar entre os brasileiros, compartilhando tudo o que temos e o que somos." A iniciativa tem o apoio da Acnur (Agência da ONU para os Refugiados) e da Caritas Arquidiocesana de São Paulo.
terça-feira, 8 de setembro de 2015
sábado, 5 de setembro de 2015
FHC entregou a Petrobras antes de sair candidato
Paulo Henrique Amorim testemunhou a promessa de FHC, ex-ministro da Fazenda de Itamar, de 'entregar' a Petrobras ao FMI como garantia da dívida brasileira.
Fomos correspondentes ao mesmo tempo, em Nova York. Ele, na Globo; eu, na TV Manchete. Na rede norte-americana CNN, ele me sucedeu como colaborador do programa World Report, que reproduzia reportagens de jornalistas estrangeiros baseados nos Estados Unidos. Temos o mesmo hábito: fazer anotações em blocos de notas sobre as conversas com entrevistados.
Pois Paulo Henrique Amorim, aos 50 anos de carreira, decidiu contar, a partir de suas anotações, os bastidores das coberturas jornalísticas que viveu.
Fez isso no livro O Quarto Poder — Uma Outra História, que será lançado na noite desta quinta-feira na Livraria Saraiva do Shopping Higienópolis, a partir das 19h30m.
Poucos leitores, ouvintes e telespectadores se dão conta de que, na carreira de um repórter, mais da metade do que ele vê, ouve ou apura nunca é publicado, seja por falta de confirmação imediata, por desagradar editores ou patrões. Detalhes saborosos — às vezes essenciais — da notícia acabam morrendo ali, no bloco de anotações.
Tenho um exemplo pessoal: quando Bonn ainda era capital e a Alemanha Ocidental existia, fui até lá entrevistar o então embaixador dos Estados Unidos, Vernon Walters. Na Segunda Guerra Mundial, ele foi o oficial de ligação entre o Exército dos Estados Unidos — Walters era coronel — e os soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB), despachados para lutar na Itália sob comando norte-americano.
Na entrevista, Walters foi só elogios à bravura e à capacidade dos soldados brasileiros. Desligada a câmera, passou a contar o “outro lado”: sem uniformes adequados para o inverno europeu e despreocupados com a guerra, os brasileiros acendiam fogueiras durante a noite para enfrentar o frio e ele tinha de despachar subordinados para explicar aos aliados que, com o fogo, se tornavam alvo fácil para a artilharia inimiga.
Em O Quarto Poder, Paulo Henrique narra episódios politicamente relevantes deste “outro lado”. Por exemplo, sobre seu vizinho de bairro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Como se sabe, FHC fez mudanças importantes na Constituição durante seus dois mandatos.
Relembrando…
AS CINCO MUDANÇAS CONSTITUCIONAIS PROMOVIDAS POR FHC:
1) Mudou o conceito de empresa nacional. A Constituição de 1988 havia estabelecido uma distinção entre empresa brasileira de capital nacional e empresa brasileira de capital estrangeiro. As empresas de capital estrangeiro só poderiam explorar o subsolo brasileiro (minérios) com até 49% das ações das companhias mineradoras. A mudança enquadrou todas as empresas como brasileiras. A partir dessa mudança, as estrangeiras passaram a poder possuir 100% das ações. Ou seja, foi escancarado o subsolo brasileiro para as multinacionais, muito mais poderosas financeiramente do que as empresas nacionais. A Companhia Brasileira de Recursos Minerais havia estimado o patrimônio de minérios estratégicos brasileiros em US$ 13 trilhões. Apenas a companhia Vale do Rio Doce detinha direitos minerários de US$ 3 trilhões. FHC vendeu essa companhia por um valor inferior a que um milésimo do valor real estimado.
2) Quebrou o monopólio da navegação de cabotagem, permitindo que navios estrangeiros navegassem pelos rios brasileiros, transportando os minérios sem qualquer controle;
3) Quebrou o monopólio das telecomunicações, para privatizar a Telebrás por um preço abaixo da metade do que havia gastado na sua melhoria nos últimos 3 anos, ao prepará-la para ser desnacionalizada. Recebeu pagamento em títulos podres e privatizou um sistema estratégico de transmissão de informações. Desmontou o Centro de Pesquisas da empresa e abortou vários projetos estratégicos em andamento como capacitor ótico, fibra ótica e TV digital;
4) Quebrou o monopólio do gás canalizado e entregou a distribuição a empresas estrangeiras. Um exemplo é a estratégica Companhia de Gás de São Paulo, a COMGÁS, que foi vendida a preço vil para a British Gas e para a Shell. Não deixou a Petrobrás participar do leilão através da sua empresa distribuidora. Mais tarde, abriu parte do gasoduto Bolívia-Brasil para essa empresa e para a Enron, com ambas pagando menos da metade da tarifa paga pela Petrobrás, uma tarifa baseada na construção do Gasoduto, enquanto que as outras pagam uma tarifa baseada na taxa de ampliação;
5) Quebrou o Monopólio Estatal do Petróleo, através de uma emenda à Constituição de 1988, retirando o parágrafo primeiro, elaborado pelo diretor da AEPET, Guaracy Correa Porto, que estudava Direito e contou com a ajuda de seus professores na elaboração. O parágrafo extinto era um salvaguarda que impedia que o governo cedesse o petróleo como garantia da dívida externa do Brasil. FHC substituiu esse parágrafo por outro, permitindo que as atividades de exploração, produção, transporte, refino e importação fossem feitas por empresas estatais ou privadas. Ou seja, o monopólio poderia ser executado por várias empresas, mormente pelo cartel internacional.
Como registrado em O Quarto Poder, Paulo Henrique Amorim estava lá quando isso aconteceu.
Ele testemunhou a promessa de FHC, ex-ministro da Fazenda de Itamar Franco, de “entregar” a Petrobras ao Fundo Monetário Internacional como garantia da dívida brasileira.
Paulo Henrique registrou as palavras elogiosas de Michel Camdessus, o francês que era diretor-gerente do FMI, ao Príncipe da Sociologia — e da Privataria.
Segundo o repórter, foi o que pavimentou o caminho de FHC rumo ao Planalto.
Outras anotações iluminam aquele momento em que as câmeras estão desligadas.
Uma delas traz a palavra “idiotas” para descrever herdeiros de um império ameaçado de morrer.
Noutra, “cafetão” é dito pelo cacique baiano Antonio Carlos Magalhães para descrever um ex-ministro que supostamente fazia o papel de arranjar namoradas para o chefe.
No vídeo acima, Paulo Henrique explica quem é quem nas anotações. E conta os bastidores de seu embate com o banqueiro Daniel Dantas, acusado pelo jornalista de mandar espioná-lo e à sua família.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Acusação contra Aécio: pau que bate em Chico bate em Francisco?
por Sergio Lirio — publicado 29/08/2015 08h49
Acusação a Aécio Neves foi completamente ignorada pelos jornais
Geraldo Magela
No caso de Aécio Neves, o silêncio da imprensa ensurdece
Na batalha de Itararé, confronto inexistente, em que se transformou sua sabatina no Senado, o procurador-geral Rodrigo Janotrecorreu a um surrado ditado para jurar isenção e senso republicano: “Pau que bate em Chico bate em Francisco”. Foi uma resposta às provocações inúteis do senadorFernando Collor, denunciado no escândalo da Petrobras por Janot, a quem chama de Janó.
Reconduzido a mais dois anos de mandato por 59 votos a 12, o procurador negou um acordão com o Palácio do Planalto paradenunciar Eduardo Cunha, presidente da Câmara, e assim liquidar uma pedra no sapato do governo. Na longa sessão, driblou a oposição, ainda em busca de elementos para tentar derrubar Dilma Rousseff, e escapou dos petistas que reclamaram da seletividade do Ministério Público nas denúncias, pois próceres oposicionistas implicados no esquema têm sido solenemente ignorados, caso do senador tucano Aécio Neves.
No dia anterior, em depoimento à CPI da Petrobras, o doleiro Alberto Youssef voltara a afirmar que o presidenciável do PSDB recebia propina de Furnas, estatal do setor elétrico, conforme lhe relatara o falecido José Janene, ex-deputado do PP, compadre do contraventor e sócio no esquema. Youssef foi bem detalhista: seriam 150 mil reais por mês, repassados à irmã de Aécio Neves. É um relato muito mais preciso do que as referências ao ex-presidente Lula e a Dilma. Nesses casos, o doleiro afirmou acreditar que, dadas as circunstâncias e a magnitude da roubalheira, eles derveriam saber do esquema.
Ao menos em relação ao comportamento dos meios de comunicação, está provado: pau só dá mesmo em Chico, nunca em Francisco. Se as ilações contra Lula e Dilma mereceram extensa cobertura midiática às vésperas das eleições do ano passado, a acusação contra o tucano foi completamente ignorada pelos jornais. Silêncio ensurdecedor.
sábado, 29 de agosto de 2015
Para ninguém esquecer dessa cambada...Saiba quem são os nazifascistas do grupo Revoltados On Line...
Raul Longo por e-mail
Lembra-se da foto da fazenda do filho do Lula? Da montagem do José Dirceu mais magro sobre uma Halley Davidson? Do dossiê do Pentágono sobre o golpe do Lula para instaurar uma ditadura no Brasil? Da ficha do Dops sobre a Dilma? Da história do sujeito que usava o Bolsa Família para passar o dia bebendo cachaça? Das tartarugas marinhas do Amazonas publicadas no blog do Raul Jungmann? E mais um monte de mensagens com que você continua enchendo minha caixa de correio?
Observe aí quem são alguns dos autores do que você me envia e já que está chegando perto, peço sua permissão para divulgar seu endereço quando se buscar pelos divulgadores.
Apesar de que, em minha opinião, os distribuidores não têm noção do que fazem e como tolos e inconsequentes não se pode nem se deve responsabilizar por nada.
Ou você já comprou sua camiseta e boné? Se ainda não, corra atrás. Dizem que tem até chaveirinho!
Desmascarando os “Revoltados On Line”
Recentemente uma página chamada Revoltados On Line publicou uma notícia mentirosa, afirmando que o @DeputadoFederal Paulo Pimenta era o dono da Boate Kiss. Conheça aqui seus reais donos, sócios e administradores.
Na foto acima pode-se observar o “todo poderoso” Marcello Reis caracterizado de “Revoltado On Line”, com boné e camiseta, que são vendidos pelo grupo com intuito de arrecadarem dinheiro com a venda de seus artigos personalizados e com as doações pedidas através de depósitos em contas bancárias.
Dono fundador e administrador
Marcello Cristiano Reis, paulista, mora em São Paulo e é fundador do Revoltados On Line e do Partido Revoltados On Line (clique aqui e aqui para acessar os perfis no Facebook).
Sócio e administrador
Ricardo Gama, advogado e blogueiro, é natural do Rio de Janeiro e mora em Copacabana, tornou-se sócio da comunidade Revoltados On Line para ter participação com lucro arrecadado e sobretudo para fazer divulgação para o seu blog pessoal, que também pede doações. Mas o objetivo principal em sua sociedade com Marcello Reis no Revoltados On Line era usar os mais de 30 mil membros na época das eleições de 2012 para pedir votos para ele mesmo (Ricardo Gama) para se eleger vereador do Rio de Janeiro clique aqui. Clique aqui e aqui os perfis do Ricardo Gama no Facebook.
Ricardo Gama já foi processado pelo deputado estadual André Lazaroni do PMDB/RJ por afirmar neste vídeo que o deputado tem envolvimento com tráfico de drogas na Favela da Rocinha e perdeu o processo e foi condenado a pagar cerca de R$10 mil para o deputado Lazaroni.
Ricardo Gama também foi processado pela deputada estadual do PDT/RJ Cidinha Campos por tê-la chamado de “vagabunda” e incitado a todos que fizessem vídeos e a ofendessem na internet, sobretudo no Twitter e YouTube. E também foi condenado a pagar cerca de R$22 mil para a deputada e ainda condenado a prestar alguns meses de serviços administrativos no 19º Batalhão de Polícia Militar em Copacabana (RJ). Isto sem contar o processo movido pelo delegado da Polícia Federal do Rio de Janeiro, que apurou o caso do processo movido pelo Lazaroni contra Gama por ele ter gravado o depoimento e distorcido as palavras do delegado com vídeos na internet. É só buscarem no Google. Quando Gama viu que seria processado pela quarta vez e desta vez pelo deputado Paulo Pimenta, pulou fora dos Revoltados On Line aos 45 do segundo tempo. Mas ninguém aqui é bobo. Clique aqui para assistir a encenação.
Sócia administradora
Carla Zambelli mora em São Paulo e é administradora e sócia dos Revoltados On Line, além disso é dona da empresa “NasRuas”, que é associada aos Revoltados On Line, observem ela na foto abaixo com a camiseta e o boné dos Revoltados On Line.
Ah! Como a Carla sugere, se alguém quiser comprar a camiseta, ela indica o siteProlart. Aqui o perfil dela no Facebook.
Na foto abaixo, Carla Zambelli usa o canal no YouTube de sua empresa, a “NasRuas”, para chamar Ricardo Gama de covarde, merda e aproveitador. Ela afirma que Gama usou os Revoltados On Line apenas para dar visibilidade a seu blog e joga na cara dele que todos os “revoltados” fizeram vídeos para defendê-lo da Cidinha Campos e que ele nem sequer disse obrigado e que se fez de amigo e ainda fez vídeo para apoiar o PT. Clique aqui para assistir os vídeos e ler os comentários.
Meu recado para Carla Zambelli: que Ricardo Gama é um merda, covarde, aproveitador e usou todos, nisso concordamos. Lamento que você só tenha visto isso agora. Se lembra que quando tentei alertá-la e você me chamou de “vaca”? Pois é Carla, fica aqui a prova de quem ele realmente é e da ligação/sociedade dele com os Revoltados On Line. Discordo quando você disse que ele fez este vídeo apoiando o PT. Na verdade, o vídeo não foi em apoio ao PT, mas sim para se defender de um eventual processo que pode ser movido pelo deputado Paulo Pimenta contra ele. Porém, você esqueceu de mencionar o mais importante, que foi o fato de ele ter usado o Revoltados On Line para fazer campanha política explícita para ele, como se ferrou nas eleições, com míseros 1.839 votos, a comunidade Revoltados On Line já não tem utilidade para ele.
Administrador
Este é Bruno Toscano Franco, administrador da página Revoltados On Line quase desde sua fundação, natural de Belém e atualmente vive em São Paulo. Reparem que Bruno (no centro da foto) usa a camiseta e o chapéu com a logomarca dos Revoltados On Line. Clique aqui e aqui para acessar seus perfis no Facebook.
A exemplo de Ricardo Gama, Bruno Toscano nega fazer parte dos Revoltados On Line, porém é mais uma estratégia para não assumir suas responsabilidades nas informações postadas no grupo. Bruno vai além, chama Marcello Reis de “cretino”, diz que foi usado e que acionará a dona do blog que o desmascarou na justiça. Leia o blog e o post.
Administradora
Ana Prudente é também administradora dos Revoltados On Line. Ana é gaúcha de Porto Alegre e atualmente vive em São Paulo. Clique aqui para acessar seu perfil no Facebook.
Administrador
Na foto abaixo, Dárcio Bracarense afirma que eu tenho vínculos com milícia e que minha missão seria tirar votos do Ricardo Gama, pois estaria apoiando um “coronel miliciano” no Rio de Janeiro. Pois bem, todos sabem que nas eleições eu estava no Rio de Janeiro e apoiei o coronel da PM Paulo Ricardo Paúl, também candidato a vereador. Só que o coronel Paúl não é miliciano, tenho certeza absoluta e coloco minha mão no fogo. Como será que Dárcio Bracarense do Revoltados On Line provará isso? Na boa, não gostaria de estar na pele dele.
Administrador
Alex Brum Machado, conhecido como Homer na internet, é natural do Espírito Santo e reside no bairro Fradinhos em Vitória (clique aqui).
Administrador
Carlos Alberto Fernandes (clique aqui) fez a postagem mentirosa sobre o deputado Paulo Pimenta ser o dono da Boate Kiss no perfil dele e foi compartilhada mais de 13 mil vezes.
Confiram aqui a postagem mentirosa no Revoltados On Line. Leia aqui a nota de complementação e esclarecimento.
Conclusão final / Opinião
Pode-se ver hoje em dia muitos grupos, páginas, blogs e pessoas sejam elas blogueiros, “jornalistas”, vloggers que dizem ou pregam a luta contra a corrupção, mas na verdade o que querem mesmo é arrecadar dinheiro de alguma forma, seja com a venda de camisetas, bonés, chaveiros, cliques em links de sites, comunidades de Facebook, vídeos em YouTube, blogs etc. Isto sem falar nos pedidos de doações via banner com números de conta corrente.
O povo anda tão desacreditado e apolítico ultimamente que a população acaba sendo uma vítima fácil de alguns oportunistas que vêm em seus verdadeiros teatros e picadeiros de rua (manifestações) uma forma de ganhar dinheiro.
Sim, a Constituição brasileira permite a liberdade de expressão e as manifestações, afinal o Brasil vive em uma democracia, mas é necessário que os olhos estejam abertos para alguns casos, principalmente aqueles que as pessoas pedem dinheiro e/ou vendem produtos alegando que este dinheiro das vendas as tornarão mais fortes nesta tal “luta contra a corrupção”. Pregam seus ideais se valendo de coisas como desrespeito, palavras de baixo calão, insultos, mentiras, manipulações, difamações, injúrias, calúnias e ódio gratuito. Fomentam a segregação e o neonazismo e exalam arrogância, falsidade, animosidades e repulsa com argumentos falaciosos recheados de sarcasmo e agressividade selvagem.
O Brasil hoje está de luto, uma grande tragédia se abateu sobre a cidade de Santa Maria (RS), mais de 200 pessoas morreram em um incêndio em uma boate chamada Kiss. Quem são os responsáveis pelo incêndio? Como ocorreu? Os culpados serão punidos?
Pois bem, as respostas caberão às autoridades competentes. E nós, seres humanos (independente de partidos e ou ideologias), podemos e devemos cobrar a respostas das autoridades. Mas o que me deixa revoltada e não é uma revoltada on line, é uma revoltada de verdade, é ver o quanto as pessoas podem ser tão medíocres, rasteiras e insensíveis ao luto alheio, plantando informações falsas para atacar um partido e obter mais acessos em blogs, visualizações em seus vídeos, ganharem mais seguidores em suas páginas de Facebook etc. Talvez para que estes novos seguidores sirvam como uma espécie de esquema de pirâmide para maior visibilidade para a venda de seus produtos ou para pedirem votos em épocas de eleições para seus candidatos administradores-sócios de suas páginas de Facebook “apartidárias” e “que lutam contra a corrupção”.
Já fomos menos idiotas.
Sinceramente,
Juliana F. Nogueira Callaway
Graduada em Marketing pela University of Miami
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Ao mestre com carinho....
Hoje foi o mais horrível dia que tive na minha profissão, sou professor de Português, para quem não sabe.
Achei que seria um dever como cidadão e professor, mesmo que se tratando de um assunto que, segundo os reaças, não faz parte da minha matéria, esclarecer o que foi que aconteceu no dia 16/08. Como não tenho aula de segunda-feira, somente hoje pude falar com eles após o show de horrores.
Dou aula na periferia, Jaguaré, ao lado de uma comunidade. Contei pra eles (quase todos anti-Dilma e PT) sobre algumas bizarrices dos 'indignados", sempre tendo a preocupação de ser o mais isento possível e obedecendo a Ética profissional de não dar pronto, não dar a solução, fazê-los pensar, interpretar o texto da sociedade.
Citei o caso do rapaz que estava fazendo a denúncia dos massacres ocorridos na periferia e que foi colocado para correr enquanto se tiravam selfies ao lado de policiais e torturadores.
Foi aqui o meu momento de terror.
As coisas que ouvi dos alunos são de causar espanto e desanimar até mesmo Paulo Freire e Darci Ribeiro... Anísio Teixeira que me perdoe.
"Ninguém é inocente", "Se morreu, alguma coisa devia", "Quem matou não foi polícia porque não se atira assim ou assado", "Bandido tem é que morrer mesmo"... etc, etc, etc.
A aula deveria prosseguir, matéria atrasada, Romantismo e Realismo até o fim do ano como manda o currículo do 2º ano do Ensino Médio.
Mesmo abalado, desnorteado com tudo o que tive ouvir, tentei dar início à matéria, com um poema de Castro Alves. Não dá, não se consegue dar aulas, não querem aprender. Enfurnam as cabeças dentro de milhares de celulares, ouvem o mesmo funk ostentação ou pornô/funk milhares de vezes e não querem saber de mais nada.
Após algumas paradas, pedidos de "por favor me deixem ensiná-los", chutei, literalmente, o pau da barraca (ou da mesa), lancei impropérios, quebrei o dedo, arremessei livros, me retirei da sala e ouvi ao fundo a comemoração pela aula vaga.
Duas almas (no máximo três) que me fazem dar aula nesta sala, que querem sair da lama da ignorância, das trevas, ainda me faz professor.
O outro lado que é 50 alunos por sala, falta de biblioteca, indústria cultural, alienação, descaso com Educação, PIG, gestão tucana, etc, deixo por conta do outro lado da história.
Mataram mais uma vez, um pouquinho mais, o professor em mim.
Esse menino morto, morreu devido a ignorância de todos que nos deixam na mão.
Esse menino "eram meus alunos".
Achei que seria um dever como cidadão e professor, mesmo que se tratando de um assunto que, segundo os reaças, não faz parte da minha matéria, esclarecer o que foi que aconteceu no dia 16/08. Como não tenho aula de segunda-feira, somente hoje pude falar com eles após o show de horrores.
Dou aula na periferia, Jaguaré, ao lado de uma comunidade. Contei pra eles (quase todos anti-Dilma e PT) sobre algumas bizarrices dos 'indignados", sempre tendo a preocupação de ser o mais isento possível e obedecendo a Ética profissional de não dar pronto, não dar a solução, fazê-los pensar, interpretar o texto da sociedade.
Citei o caso do rapaz que estava fazendo a denúncia dos massacres ocorridos na periferia e que foi colocado para correr enquanto se tiravam selfies ao lado de policiais e torturadores.
Foi aqui o meu momento de terror.
As coisas que ouvi dos alunos são de causar espanto e desanimar até mesmo Paulo Freire e Darci Ribeiro... Anísio Teixeira que me perdoe.
"Ninguém é inocente", "Se morreu, alguma coisa devia", "Quem matou não foi polícia porque não se atira assim ou assado", "Bandido tem é que morrer mesmo"... etc, etc, etc.
A aula deveria prosseguir, matéria atrasada, Romantismo e Realismo até o fim do ano como manda o currículo do 2º ano do Ensino Médio.
Mesmo abalado, desnorteado com tudo o que tive ouvir, tentei dar início à matéria, com um poema de Castro Alves. Não dá, não se consegue dar aulas, não querem aprender. Enfurnam as cabeças dentro de milhares de celulares, ouvem o mesmo funk ostentação ou pornô/funk milhares de vezes e não querem saber de mais nada.
Após algumas paradas, pedidos de "por favor me deixem ensiná-los", chutei, literalmente, o pau da barraca (ou da mesa), lancei impropérios, quebrei o dedo, arremessei livros, me retirei da sala e ouvi ao fundo a comemoração pela aula vaga.
Duas almas (no máximo três) que me fazem dar aula nesta sala, que querem sair da lama da ignorância, das trevas, ainda me faz professor.
O outro lado que é 50 alunos por sala, falta de biblioteca, indústria cultural, alienação, descaso com Educação, PIG, gestão tucana, etc, deixo por conta do outro lado da história.
Mataram mais uma vez, um pouquinho mais, o professor em mim.
Esse menino morto, morreu devido a ignorância de todos que nos deixam na mão.
Esse menino "eram meus alunos".
Texto de Jurandir Chavier Chamusca Filho
terça-feira, 18 de agosto de 2015
PLC 30/2015 . . . A luta contra o crime da terceirização continua....Trabalhadores "Orai e vigiai"!
No Senado, Marcio Pochmann avalia a ampliação da terceirização
O professor da Unicamp/Cesit, Marcio Pochmann, afirmou que a ampliação da terceirização retirará trabalhadores de um segmento com menor rotatividade e maior remuneração. Com isso, observou, a desigualdade tende a se acentuar no mercado de trabalho.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
DIA 20 DE AGOSTO, vamos para as ruas defender a Democracia e por mais conquistas Sociais.
Publicado em 13 de ago de 2015
“Em defesa da democracia e por mais conquistas sociais”. Essa é a pauta que está mobilizando os movimentos sociais, sindicais e juvenis para o próximo dia 20 de agosto. Neste contexto, a TV Vermelho entra na mobilização em um vídeo exclusivo com representantes de várias entidades nacionais e convoca à população para se unir e ocupar às ruas na luta por mais direitos e pela manutenção da democracia em nosso país.
Por Laís Gouveia
Assinar:
Postagens (Atom)