Exaltação e propaganda da Ditadura Militar na Rede Globo (1975) - Programa AMARAL NETTO, O REPÓRTER, que marcou epoca nos anos 70 pela Rede Globo de Televisao. O "especial" enaltece os acontecimentos politicos e sociais no Brasil entre 1963 e 1975 e as ações de cada presidente após o golpe de 1964.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
VERGONHA ...A GLOBO patrocinou, apoiou e quer de volta a DITADURA MILITAR no país...Para alguns desavisados de plantão um vídeo didático de quem sempre lucrou e manipulou do povo brasileiro.
No vídeo abaixo, as entrevistas ferozes que O Globo fez com os ditadores que patrocinaram a família Marinho: Castello Branco, Costa e Silva, Garrastazu Médici e João Figueiredo:
sábado, 12 de abril de 2014
Coletiva com blogueiros: Lula fala sobre comunicação .
Publicado em 10/04/2014
Em resposta ao blogueiro Eduardo Guimarães, ex-presidente destaca papel da imprensa, do Marco Civil da Internet e fala da necessidade da Regulação dos Meios de Comunicação.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
O dia em que uma repórter da Rede Globo foi sincera
Ingenuidade ou arrogância? Repórter da Rede Globo teve um
ataque de sinceridade
Rodrigo Vianna, Escrevinhador
A informação apareceu primeiro no facebook de Marize Muniz, assessora de imprensa da CUT.
Ela contou o que aconteceu nesta quarta-feira (9/abril) quando uma repórter da Globo,
destacada para cobrir a manifestação das centrais sindicais no centro de São Paulo, teve um
infeliz ataque de sinceridade.
Vejam: (por Marize Muniz, via facebook)
“Deu dó. Sempre tenho pena de pessoas inocentes.
Foquinha da TV Globo gravou sonora com os caras da Força Sindical (do Aécio Neves),
na Praça da Sé, durante manifestação de seis centrais sindicais.
Aí, um militante cutista foi lá e perguntou: e a CUT, você não vai ouvir ninguém da
maior central da America Latina?
A pobrezinha respondeu: Tenho ordens da redação para só ouvir os caras da Força.
Foi um quiprocó danado e a bichinha teve de ir embora do local.”
Resolvi checar a informação com outros manifestantes. E aí vieram mais detalhes. A jovem
repórter da Globo – movida por ingenuidade, como sugere Marize (ou, quem sabe, por
arrogância)
arrogância)
- teria dito, com todas as letras, que estava ali só para entrevistar o “Paulinho da Força”.
Essa teria sido a instrução recebida , ao sair da Redação.
Essa teria sido a instrução recebida , ao sair da Redação.
Como se sabe, Paulinho é o presidente de central sindical mais crítica ao governo Dilma.
Rompeu com o governo, e declarou que vai apoiar Aécio (PSDB) a presidente.
Rompeu com o governo, e declarou que vai apoiar Aécio (PSDB) a presidente.
Não há problema nenhum em entrevistar o Paulinho. Afinal ele é o presidente legítimo de
uma central sindical importante. O problema é a repórter de uma TV que é concessão
pública revelar que tinha instruções claras para entrevistar apenas Paulinho da Força.
uma central sindical importante. O problema é a repórter de uma TV que é concessão
pública revelar que tinha instruções claras para entrevistar apenas Paulinho da Força.
Um militante da CUT teria insistido, apresentando: “olha, essa aqui é nossa
vice-presidenta, a Carmen, você não quer ouvir a CUT?”
vice-presidenta, a Carmen, você não quer ouvir a CUT?”
A jovem repórter teria respondido: “não, a orientação é ouvir só o Paulinho da Força”.
A jornalista foi então vaiada e hostilizada pelos manifestantes – que passaram a gritar o
tradicional “o povo não é
A jornalista foi então vaiada e hostilizada pelos manifestantes – que passaram a gritar o
tradicional “o povo não é
bobo, fora a Rede Globo”.
“Ela não fez a entrevista. Ficou com medo e correu para uma agencia do Bradesco do
outro lado da rua”, contou-me um manifestante com quem conversei há pouco.
Os manifestantes registraram a cena da jornalista escondida na agência – como mostram as
fotos que o Escrevinhador publica com exclusividade.
fotos que o Escrevinhador publica com exclusividade.
Poucos minutos depois, Paulinho chegou e foi dar a entrevista, dentro da agência bancária.
Manifestantes ligados à CUT seguiram vaiando e fotografando. Um segurança (da Globo?
da Força Sindical?) teria se aproximado de uma manifestante que fazia as fotos, e tentado
tomar o celular das mãos
dela. Não conseguiu. Aparentemente, a jornalista também não conseguiu gravar com Paulinho
da Força…
da Força…
O caso revela algumas coisas
- a Globo (sob comando de Ali Kamel – aquele que adora processar blogueiros) segue
pretendendo controlar a realidade; se é inevitável cobrir a manifestação, que se dê voz só aos
amigos da casa e aos nimigos do governo petista; - os jornalistas da Globo já foram mais
espertos; por que a jovem repórter teve aquele ataque de sinceridade? Podia ter feito
a entrevista com a dirigente da CUT,
pretendendo controlar a realidade; se é inevitável cobrir a manifestação, que se dê voz só aos
amigos da casa e aos nimigos do governo petista; - os jornalistas da Globo já foram mais
espertos; por que a jovem repórter teve aquele ataque de sinceridade? Podia ter feito
a entrevista com a dirigente da CUT,
e a Redação depois se encarregaria de cortar…
Mas jornalistas criados no ar-condicionado, sem vivência de rua, talvez acreditem que ao
carregar o microfone da Globo podem qualquer coisa; vão-se distanciando do mundo real,
e acabam surpreendidos quando enfrentam uma situação dessa.
carregar o microfone da Globo podem qualquer coisa; vão-se distanciando do mundo real,
e acabam surpreendidos quando enfrentam uma situação dessa.
A Marize (que foi chefe da pauta da Globo, tem experiência de sobra) ficou com pena da
moça.
moça.
Eu também fiquei.
Por outro lado, fiquei feliz porque agora uma história dessa não passa em branco. A Globo
mente sem parar no JN, JG etc. Mas, pelo menos nesse caso, as fotos e o relato completo
estão na internet.
mente sem parar no JN, JG etc. Mas, pelo menos nesse caso, as fotos e o relato completo
estão na internet.
A mídia velhaca já não fala sozinha…
Em tempo: o ato das centrais foi um sucesso em São Paulo; reuniu 10 mil pessoas segundo
a PM, ou 40 mil segundo os manifestantes.
Entre as reivindicações, estão: redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais
sem redução de salário, manutenção da política de valorização do salário mínimo, fim do fator
previdenciário, redução da taxa básica de juros e correção e progressividade da tabela do
Imposto de Renda.
sem redução de salário, manutenção da política de valorização do salário mínimo, fim do fator
previdenciário, redução da taxa básica de juros e correção e progressividade da tabela do
Imposto de Renda.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
sábado, 22 de março de 2014
segunda-feira, 17 de março de 2014
Outra vez os canalhas do PIG . VEJA VIOLOU LEI PENAL, QUE VETA “SENSACIONALISMO”.
Todo preso tem como direito a "proteção contra qualquer forma de sensacionalismo", diz o artigo 41 da Lei de Execução Penal; capa do carro-chefe da Editora Abril quebra princípio da privacidade do condenado no cumprimento de sua pena; precedente é perigoso; "Há setores da imprensa que estão prestando um desserviço cada vez maior à democracia", diz advogado José Roberto Batochio; com a imagem devassada sem qualquer informação em "on" no texto desta semana, José Dirceu é apresentado pela revista como inimigo público número 1 do Brasil há pelo menos dois anos
17 DE MARÇO DE 2014 ÀS 14:23
247 – "Proteção contra qualquer forma de sensacionalismo". Clara e objetiva, a frase está no artigo sobre os direitos dos presos na Lei de Execução Penal, o de número 41. A garantia expressa dá margem para que o feitiço intentado pela revista Veja, com a capa José Dirceu – A Vida na Cadeia, que circula esta semana, se vire contra o feiticeiro - e seus aprendizes.
Ao considerar conveniente, o ex-presidente do PT poderá processar a revista pela exposição sensacionalista de sua imagem, com direito a fotos roubadas e nenhuma fonte em "on" – que se apresente com nome e sobrenome – sobre as supostas informações publicadas. Uma disputa que se adianta milionária e conturbada.
Nos últimos dois anos, não houve praticamente um mês em que Veja não dedicasse notícia em tom crítico ou jocoso sobre José Dirceu. Ele chegou a ser capa da revista, sempre despontando como um autêntico de inimigo público número 1 – duas vezes no mesmo mês.
Num caso rumoroso, que levou um dos repórteres de Veja para uma delegacia na condição de suspeito de crime, Dirceu teve sua privacidade invadida quando residia no Hotel Naoum, em Brasília, e foi alvo de uma câmera escondida que revelava quem o visitava. Numa tentativa de acordo com a camareira do quarto, o jornalista de Veja procurou até mesmo entrar às escondidas no recinto, mas a consciência profissional da camareira impediu e denunciou a manobra.
A série de perseguição jornalística a Dirceu, que já resvalara para o campo criminal no assédio à moradia de Dirceu no Naoum, chegou agora ao seu ápice. Preso no Complexo da Papuda, em Brasília, Dirceu contava, legalmente, com o direito à privacidade no cumprimento de sua pena. Isso incluia a inviolabilidade de sua imagem. Ao passar por cima da lei, Veja transmitiu a mensagem que a mídia pode, impunemente, violar a privacidade de qualquer outro preso, em qualquer outro presídio, a qualquer hora.
"Há setores da imprensa que estão prestando um desserviço cada vez maior à democracia", afirmou ao 247 o advogado José Roberto Batochio.
Além do precedente, a capa de Veja que afronta a Lei de Execução Penal tem o claro objetivo de criar o ambiente propício para tirar Dirceu da Papuda e levá-lo a uma prisão de segurança máxima, em nome de supostas mordomias como sanduíches do McDonald´s e os serviços de um podólogo. O golpe da revista sobre seu personagem preferido para o papel de Judas nunca se dera tão embaixo.
Visto idealmente como um farol de luz contra o arbítrio, o jornalismo do tipo do praticado por Veja faz as vezes de lanterna útil apenas na descida para as cavernas do autoritarismo.
brasil247
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