sábado, 5 de agosto de 2017

Valeu Luiz Melodia....




Melodia se despediu nesta sexta-feira (4) depois de uma batalha árdua contra um câncer. E com um inventário dessa plenitude, Luiz Carlos dos Santos (1951-2017), nascido e criado na comunidade carioca de São Carlos, no Estácio, deixa uma herança rica e saborosa a todos os amantes de música feita e executada com respeito.
Cabe aos que aprendemos a amar seu estilo e sua obra o consolo de vê-lo transitar de um momento de dor e sofrimento para um descanso dos deuses. E agradecer por esse patrimônio a ser desfrutado sempre que a saudade bater. Nós precisamos aprender.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Hoje é dia 26 de julho, Dia Nacional da Rebeldia Cubana.

VIVA O 26 DE JULHO
Hoje é dia 26 de julho, Dia Nacional da Rebeldia Cubana.
Este dia é importante para a América Latina, pois marca a data na qual o povo cubano se levantou contra o poder opressor estabelecido em Cuba. Em 1953, liderados por Fidel Castro, um grupo de revolucionários promoveu o chamado “Assalto Quartel de Moncada” para derrubar a Ditadura Militar de Fulgencio Batista, que era apoiada pelo governo dos Estados Unidos - como tantas outras ditaduras latino-americanas. Em 1959, com lideranças como Che Guevara, Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Célia Sanches, o povo cubano conseguiu derrubar a Ditadura e instalar um regime de democracia popular, advindo dos bairros, locais de trabalho e estudo: o chamado socialismo. Tal regime desenvolveu fortemente a ilha em áreas fundamentais reconhecidas no mundo todo, em especial educação, saúde, cultura, direitos sociais e trabalhistas, esportes e moradia, entre outros direitos. A Revolução colaborou com a erradicação do analfabetismo na área da educação e diversas doenças na área da saúde.
Neste 26 de julho nos levantamos contra o Governo Donald Trump que de forma arrogante e truculenta assedia Cuba querendo novamente quebrar as relações diplomáticas reestabelecidas no final de 2015 e endurecer o fracassado Bloqueio Econômico imposto a ilha que é repudiado no mundo inteiro. A velha falácia dos Estados Unidos e da mídia internacional e brasileira que mentem que Cuba é uma Ditadura continua, visa manipular o povo para que nós não tenhamos no exemplo de Cuba nossa libertação e construção de uma outra sociedade. 
Nosso país sofreu um Golpe em 2016 e desde lá as relações Brasil – Cuba estão paralisadas, Temer e os golpistas atacam o Programa Mais Médicos visando levar ao fim deste programa. Aproveitamos para agradecer o governo de Cuba que tem manifestado solidariedade ao povo brasileiro e repudiado o Golpe ainda vigente no Brasil. 
Somos contra o Bloqueio Econômico em Cuba, somos pela devolução da Base naval de Guantánamo hoje ocupada pelos Estados Unidos ilegalmente no oriente da ilha, lá torturas ocorrem com presos políticos capturados pelos Estados Unidos, situação condenada mundialmente.

Viva Cuba, Viva a amizade do Povo Brasileiro com o Povo Cubano,
Viva a Revolução Cubana, Viva o 26 de julho!
Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba - MPSC
VIVA O 26 DE JULHO!

sexta-feira, 21 de julho de 2017

É o racismo institucional que alija os negros dos espaços de poder.

“Você faz faxina? Não, faço mestrado. Sou professora”

Relato da professora e historiadora Luana Tolentino sobre racismo viraliza nas redes sociais


Não me senti ofendida com a pergunta. Durante uma passagem da minha vida arrumei casas, lavei banheiros e limpei quintais. Foi com o dinheiro que recebia que por diversas vezes ajudei minha mãe a comprar comida e consegui pagar o primeiro período da faculdade.

O que me deixa indignada e entristecida é perceber o quanto as pessoas são entorpecidas pela ideologia racista. Sim. A senhora só perguntou se eu faço faxina porque carrego no corpo a pele escura.

No imaginário social está arraigada a ideia de que nós negros devemos ocupar somente funções de baixa remuneração e que exigem pouca escolaridade. Quando se trata das mulheres negras, espera-se que o nosso lugar seja o da empregada doméstica, da faxineira, dos serviços gerais, da babá, da catadora de papel.

É esse olhar que fez com que o porteiro perguntasse no meu primeiro dia de trabalho se eu estava procurando vaga para serviços gerais. É essa mentalidade que levou um porteiro a perguntar se eu era a faxineira de uma amiga que fui visitar. É essa construção racista que induziu uma recepcionista da cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência, a maior honraria concedida pelo Governo do Estado de Minas Gerais, a questionar se fui convidada por alguém, quando na verdade, eu era uma das homenageadas.

Não importa os caminhos que a vida me leve, os espaços que eu transite, os títulos que eu venha a ter, os prêmios que eu receba. Perguntas como a feita pela senhora que nem sequer sei o nome em algum momento ecoarão nos meus ouvidos. É o que nos lembra o grande Mestre Milton Santos:

“Quando se é negro, é evidente que não se pode ser outra coisa, só excepcionalmente não se será o pobre, (…) não será humilhado, porque a questão central é a humilhação cotidiana. Ninguém escapa, não importa que fique rico.”

É o que também afirma Ângela Davis. E ela vai além. Segundo a intelectual negra norte-americana, sempre haverá alguém para nos chamar de “macaca/o”. Desde a tenra idade os brancos sabem que nenhum outro xingamento fere de maneira tão profunda a nossa alma e a nossa dignidade.

O racismo é uma chaga da humanidade. Dificilmente as manifestações racistas serão extirpadas por completo. Em função disso, Ângela Davis nos encoraja a concentrar todos os nossos esforços no combate ao racismo institucional.

É o racismo institucional que cria mecanismos para a construção de imagens que nos depreciam e inferiorizam.


É ele que empurra a população negra para a pobreza e para a miséria. No Brasil, “a pobreza tem cor. A pobreza é negra.”

É o racismo institucional que impede que os crimes de racismo sejam punidos.

É ele também que impõe à população negra os maiores índices de analfabetismo e evasão escolar.

É o racismo institucional que “autoriza” a polícia a executar jovens negros com tiros de fuzil na cabeça, na nuca e nas costas.

É o racismo institucional que faz com que as mulheres negras sejam as maiores vítimas da mortalidade materna.

É o racismo institucional que alija os negros dos espaços de poder.

O racismo institucional é o nosso maior inimigo. É contra ele que devemos lutar.

A recente aprovação da política de cotas na UNICAMP e na USP evidencia que estamos no caminho certo.

terça-feira, 18 de julho de 2017

MEMÓRIA SINDICAL - HOMENAGEM AO SINDICALISTA AUGUSTO CAMPOS...


É com pesar que recebemos a notícia do falecimento de Augusto Campos. Compartilhamos aqui a homenagem que prestamos a ele por reconhecimento à sua trajetória na luta em defesa dos trabalhadores.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Delação de Antonio Palocci põe TV Globo na mira da Lava Jato...


Uma delação que pode comprometer uma das famílias mais ricas e poderosas do Brasil. O ex-ministro Antonio Palocci guarda informações bombásticas. Elas podem dar origem a uma nova fase da Operação Lava Jato para apurar negócios da TV Globo envolvendo sonegação fiscal, empresas de fachada no exterior e negócios em contratos do futebol. Veja na reportagem!