O tema do Momento em Bancário em Debate Especial da terça 17 será alimentos transgênicos. O programa de webtv transmitido ao vivo pelo site será excepcionalmente conduzido pela secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas, e terá como convidado o coordenador do Movimento dos Sem-Terra (MST) João Pedro Stedile.
O programa começa às 19h e os internautas podem participar mandando perguntas pelo debate@spbancarios.com.br.
"A luta contra o uso de transgênicos é uma das bandeiras permanentes do MST. Reafirmamos nossa aliança histórica com os sem-terra abrindo as portas da entidade para debater este tema tão importante para todos os brasileiros", afirma Raquel.
Estudos apontam que a maior parte da população brasileira rejeita os transgênicos. Apesar disso, desde 2009 o Brasil é o segundo país com a maior área cultivada com sementes geneticamente modificadas. E a liberação das sementes desenvolvidas em laboratório está acelerada: entre 2008 e 2010, o governo aprovou o uso comercial de 26 novas variedades.
Além dos riscos à saúde (não existem estudos científicos que garantam que o consumo de alimentos transgênicos seja seguro), o crescimento do cultivo em nível mundial está causando aumento do consumo de pesticidas e agrotóxicos, pois algumas ervas daninhas estão se tornando resistentes aos defensivos que são vendidos associados às sementes transgênicas.
Além disso, apenas quatro empresas multinacionais dominam quase todo o mercado de transgênicos no mundo e 49% de todo o mercado geral de sementes. "Com tanto poder em mãos essas empresas podem direcionar inclusive os programas de melhoramento da Embrapa e de instituições estaduais de pesquisa. Isso pode reduzir a oferta de sementes não-transgênicas no mercado e deixar os produtores sem opção", diz o MST em documento oficial sobre o tema.
Mas talvez o maior dos problemas diga respeito à segurança alimentar, pois o desenvolvimento das sementes está nas mãos das empresas e atinge a autonomia dos camponeses. "Os transgênicos fazem com que a agricultura deixe de se dar de modo livre na relação da sociedade com a natureza, mas a partir de laboratórios das grandes empresas, do mundo financeiro e industrial, que cobram royalties àqueles que usam suas sementes. Há um deslocamento da produção de cultivos para os experimentos de laboratório, tirando a autonomia dos camponeses e indígenas e passando para as grandes empresas", diz o MST.
No Brasil, as principais lavouras transgênicas são de soja e milho, mas há plantações de algodão, batata, cana-de-açúcar, feijão, arroz, mamão, fumo e eucalipto transgênicos. Cerca de 99% dos transgênicos plantados no mundo correspondem a cultivos de soja, milho, algodão e canola.
Juvandia - A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, excepcionalmente não participará desta edição do MB em Debate porque estará representando o Sindicato em reunião da UNI Finanças (Sindicato Global), no México, com o diretor de Recursos Humanos do HSBC, João Rached.
O programa começa às 19h e os internautas podem participar mandando perguntas pelo debate@spbancarios.com.br.
"A luta contra o uso de transgênicos é uma das bandeiras permanentes do MST. Reafirmamos nossa aliança histórica com os sem-terra abrindo as portas da entidade para debater este tema tão importante para todos os brasileiros", afirma Raquel.
Estudos apontam que a maior parte da população brasileira rejeita os transgênicos. Apesar disso, desde 2009 o Brasil é o segundo país com a maior área cultivada com sementes geneticamente modificadas. E a liberação das sementes desenvolvidas em laboratório está acelerada: entre 2008 e 2010, o governo aprovou o uso comercial de 26 novas variedades.
Além dos riscos à saúde (não existem estudos científicos que garantam que o consumo de alimentos transgênicos seja seguro), o crescimento do cultivo em nível mundial está causando aumento do consumo de pesticidas e agrotóxicos, pois algumas ervas daninhas estão se tornando resistentes aos defensivos que são vendidos associados às sementes transgênicas.
Além disso, apenas quatro empresas multinacionais dominam quase todo o mercado de transgênicos no mundo e 49% de todo o mercado geral de sementes. "Com tanto poder em mãos essas empresas podem direcionar inclusive os programas de melhoramento da Embrapa e de instituições estaduais de pesquisa. Isso pode reduzir a oferta de sementes não-transgênicas no mercado e deixar os produtores sem opção", diz o MST em documento oficial sobre o tema.
Mas talvez o maior dos problemas diga respeito à segurança alimentar, pois o desenvolvimento das sementes está nas mãos das empresas e atinge a autonomia dos camponeses. "Os transgênicos fazem com que a agricultura deixe de se dar de modo livre na relação da sociedade com a natureza, mas a partir de laboratórios das grandes empresas, do mundo financeiro e industrial, que cobram royalties àqueles que usam suas sementes. Há um deslocamento da produção de cultivos para os experimentos de laboratório, tirando a autonomia dos camponeses e indígenas e passando para as grandes empresas", diz o MST.
No Brasil, as principais lavouras transgênicas são de soja e milho, mas há plantações de algodão, batata, cana-de-açúcar, feijão, arroz, mamão, fumo e eucalipto transgênicos. Cerca de 99% dos transgênicos plantados no mundo correspondem a cultivos de soja, milho, algodão e canola.
Juvandia - A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, excepcionalmente não participará desta edição do MB em Debate porque estará representando o Sindicato em reunião da UNI Finanças (Sindicato Global), no México, com o diretor de Recursos Humanos do HSBC, João Rached.
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