Ganhar uma eleição e ser
ético,
Ser sindicalistas e ser
democratas,
Ser de esquerda e ser democrata,
Ser político e ser
honesto,
Ser militante e ser respeitoso com as pessoas.
Vitória da Categoria e da Democracia!
Saímos do Centro Sindical dos
Bancários de São Paulo depois das duas horas nesta madrugada, de quinta para
esta sexta-feira. A Chapa 1, a nossa chapa, encabeçada por
Juvândia, teve 83,5% dos votos e a oposição teve apenas 16,5%.
Foi a maior vitória desde 1979!
“Agradeço o reconhecimento e a confiança que os bancários depositaram na chapa 1 por meio da expressiva participação nesse processo eleitoral. Avançamos muito, mas ainda há muito a se conquistar. Os bancários querem mais valorização de salários e melhores condições de trabalho”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que já dará inicio na próxima semana a consulta com a categoria sobre as reivindicações prioritárias da campanha salarial. "Juvandia Moreira" . Presidenta eleita do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Deputado Estadual Luiz Claudio Marcolino
Tinha sindicalistas de todo o Brasil, gente que a gente não via há mais de 15 anos. Foi uma semana de muito trabalho e também de muita confraternização e respeito. Luiz Claudio, que teve sua gestão como presidente efetivamente concluída nestas eleições, participou de todos os momentos da campanha e, tenho certeza, que ele também está muito orgulhoso do resultado.
Nós, da Comissão Eleitoral, eleita na
Assembléia Geral dos Bancários sócios do Sindicato, que contou com mais de 1.500
pessoas, tínhamos a missão de conduzir o processo eleitoral da forma mais
transparente e neutra possível. Assumimos este compromisso perante os
representantes da diretoria do sindicato e também com os representantes da Chapa
1, Rita, e da Chapa 2, Wilson.
Foi um processo importante porque
pressupunha garantir que a diretoria não deveria interferir no nosso trabalho e
que as informações deveriam ser disponibilizadas para todas as chapas
concorrentes e para a categoria bancária. Assim fizemos e, para isto contamos
com o apoio dos funcionários e o corpo jurídico. Este pessoal trabalhou muito e
com muita qualidade. Ficam nossos agradecimentos. Quero registrar também nossos
agradecimentos ao pessoal da Oposição, particularmente ao seu representante
Wilson, e também ao advogado da chapa, Dr. Sergio. Ambos trabalharam com a
Comissão com o maior espírito de trabalho conjunto.
Queremos registrar também nosso pesar, em função do falecimento do pai de Cidinha, nossa Secretária da Presidência desde 1980. Foi a primeira vez que Cidinha não participou de nossas eleições. Nossas condolências e carinho para Cidinha e todos seus familiares.
Nosso Sindicato tem 88 anos, eu tenho
57, os novos diretores têm em média 26 anos, a mesma idade que nossa Democracia.
Posso não ter ficado rico financeiramente, durante tantos anos de trabalho e
militância, mas sou rico de alegria ao ver que estes jovens, acreditaram no
nosso passado, acreditaram no nosso presente e semearão novas sementes, para que
as pessoas que acreditam na importância da primavera possam ver as flores
vencendo os canhões. São dos pequenos passos que fazemos as grandes
caminhadas.
E para aumentar minha alegria, ao
entrar no carro para vir trabalha agora de manhã, liguei o radio na Cultura FM e
o som tomou conta de tudo, parecendo que a primavera e o sol lá fora tinha
superado o frio deste inverno: Era o som do Concerto Brandenburguês no. 1, de
BACH, regido por Robert Von Karajan, o maior regente do século XX. Música dos
Deuses.
Por falar em Deuses, ao chegar na
minha sala de trabalho tinha um outro presente inesquecível: era o livro com as
obras da Exposição ISLÃ – Arte e Civilização, editado pelo Centro Cultural Banco
do Brasil e enviado pelo superintende em São Paulo, Marcelo Martins Mendonça.
Todos sabem que sou “Espirita da Teologia da Libertação”, mas sempre adorei também as outras religiões. Mesmo as profanas, como as gregas que diziam: Nada em excesso e conhece-te a ti mesmo. Eu acho que estamos entrando em um novo Renascimento, plural, ético e inclusivo para todos os povos e países. Tenho mais 40 anos de vida e ainda verei muitas primaveras.
Por Gilmar Carneiro.
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