Metroviários de São Paulo adiam início de greve e voltam a negociar na próxima semana.
Os
metroviários de São Paulo, reunidos em assembleia hoje (27), decidiram
suspender a greve marcada para começar amanhã (28). Os trabalhadores
acataram a proposta da Companhia do Metropolitano de São Paulo de voltar
a negociar na próxima segunda-feira (3), quando a empresa se
comprometeu a apresentar uma nova proposta.
“Ou dia 3 [a empresa]
faz uma proposta razoável ou dia 4 paramos o metrô de São Paulo”, disse
o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes
Metroviários do Estado de São Paulo, Altino Melo. Uma nova assembleia
ficou marcada para o próximo dia 3.
Os metroviários de São Paulo e
a Companhia do Metropolitano não chegaram a um acordo hoje em reunião
no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). As partes decidiram marcar uma
nova rodada de negociação para a próxima segunda-feira (3). A empresa
aumentou a proposta de reposição salarial de 5,37% para 6,42%. A
categoria reivindica aumento real salarial de 14,6% e reposição de 7,3%.
A companhia, no entanto, aceitou apresentar na próxima reunião uma nova
proposta.
De acordo com a entidade dos trabalhadores, o
aumento da tarifa do metrô, de R$ 3 para R$ 3,20, a partir do dia 2 de
junho, não tem relação com a campanha salarial.
Mais de 4 milhões de
pessoas usam o transporte diariamente. Das seis linhas, apenas uma não
deve parar: a Linha 4 - Amarela, que liga a Estação da Luz, na região
central, ao Butantã, na zona oeste, concedida ao setor privado. O
indicativo de greve foi aprovado na semana passada.
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