"Vi um homem, já idoso, enfrentar derrotas eleitorais e morrer como um vitorioso, por jamais ter traído as idéias que defendeu. Erros, todo humano os comete. Traição, porém, é o assassinato de nós mesmos. Matamos quem fomos em troca de um novo papel. Talvez venha daí sua dificuldade de dormir. Na remota hipótese de vencer as eleições, José Serra, o senhor será o derrotado. O senhor é o algoz dos seus melhores sonhos." Leia mais
No Flickr, internautas pedem que Dilma cometa suicídio
A ex-ministra Dilma Rousseff estreou com um sucesso estrondoso no Twitter: 18 mil seguidores em algumas horas.
Em sua mensagem mais recente, ela pergunta:
A quem interessa criar interpretações falsas sobre as minhas palavras? Não importa, a verdade se impõe. Vou seguir em frente.
Sergio Telles: Guerra suja na internet derruba site do PT
(...) Ele escreveu que “algum ou um grupo de hackers tucanos desocupados, resolveram atacar em massa sites relacionados ao PT, inclusive retirando do ar o Portal do PT até esse momento. Por conta desse ataque, todos os atacados estão com um alerta de malware. Leia mais Leia também no blog FBI
Os recursos das centrais sindicais
As centrais sindicais correm contra o tempo para permanecerem aptas a receber o imposto sindical. O repasse da contribuição deve alcançar R$ 99,5 milhões neste ano, mas, a partir de 2011, duas das seis centrais regularizadas no Ministério do Trabalho perderão sua parcela se mantiverem o tamanho que tinham no fim de 2009. Para isso, as centrais deram largada a um processo de filiação de sindicatos e regularização no governo para, assim, aumentarem sua representatividade e garantirem o repasse do Estado. Leia mais
Um tucano, um lobo, um cordeiro ou um blefe?
A candidatura Serra representa o estuário do que há de pior no conservadorismo brasileiro. Um verdadeiro cavalo-de-tróia pintado com palavras de um difuso 'progressismo' para edulcorar o verdadeiro projeto por trás das rédeas: derrotar o avanço popular obtido a duras penas com o governo Lula nos últimos anos, mas sobretudo agora no segundo mandato; trazer a direita de volta ao comando do Estado brasileiro (de onde nunca saiu, mas perdeu a hegemonia absoluta da era FHC). E, estrategicamente, impedir que a continuidade desse processo possa aprofundar a democracia social no país. O artigo é de Saul Leblon.
Padilha diz que investigação de supostas contas de Marconi Perillo em paraísos fiscais não podem ser abafadas como sugere jornal Estadão
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a análise dos documentos que mostram uma possível movimentação bancária em paraísos fiscais, seja de Marconi Perillo, seja de outro titular das contas, teve até agora uma tramitação correta. Leia mais
Ibope e Datafolha tentam suicídio
Mas o mais impressionante em meu estudo foi a descoberta de que, apesar de o Ibope ter dado uma destoada fortíssima lá atrás, destoada que teve que corrigir mais adiante, depois do Datafolha, em sua segunda pesquisa do ano o instituto dos Frias ousou ainda mais.
Apesar de o Ibope ter forçado a barra nos números, manteve a tendência de Sensus e Vox Populi de subida de Dilma e queda ou estagnação de Serra, enquanto que o Datafolha ousou menos nos números mas inverteu a tendência dos outros três institutos, fazendo Dilma cair e Serra subir. Vejam:
Processo eleitoral e o império midiático
Talvez pela dedicação ao tema, sob a perspectiva do eleitor que crê em democracia, sou frequentemente consultado por jornalistas, outros especialistas e por parlamentares, sobre a segurança desses eleitores no processo eleitoral eletrônico. Por este motivo julguei prudente, no final do ano passado, tentar obter esclarecimentos diretos da maior organização midiática no Brasil, sobre sua linha editorial para o tema. Particularmente em relação à mini-reforma eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional – e sancionada pelo presidente da República com alguns vetos – em setembro de 2009.
(...) Quando o projeto de mini-reforma foi modificado pelo Senado, o noticiário televisivo da Globo omitiu, dentre as modificações ali sofridas, a retirada dos dois dispositivos. Omitiu também que a dita influência política, com experiência comprovada em fraudes, havia aconselhado os senadores, em audiência pública onde falou pelo tempo que quis, a não mexerem em mais nada, a só retirarem os tais dispositivos para que o projeto não precisasse voltar à Câmara, onde poderiam ser reintroduzidos.
(...)Cabe perguntar o que autoriza essa instituição a proceder desta forma. Qual o princípio de racionalidade funcional e de eficácia administrativa por trás dessa empreitada e da propaganda institucional a respeito? Estas são, pelo visto, perguntas sem valor jornalístico para a emissora preferida dos Homers. Mas este artigo não é para Homers, pelo que passamos a buscar respostas e a examinar efeitos indiretos das escolhas nesse proceder.
(...)Portanto, fraudes por meio da liberação indevida da urna eletrônica por um mesário desonesto são possíveis com ou sem biometria. O mesário pode digitar, e continuará podendo, no terminal que controla a urna o número do título de um eleitor que ainda não apareceu para votar, como se tivesse acabado de conferir a sua presença, para que um intruso no aguardo vote em nome dele. O que muda com a biometria é apenas o passo adicional do mesário ter de cancelar a identificação de quatro impressões digitais do intruso, como se estas fossem falsos negativos do eleitor ausente.
(...)O papel do cidadão numa democracia não é apenas o de votar, é também o de fiscalizar. Fiscalizar não só o exercício dos mandatos eletivos, mas também – na era digital, principalmente – o processo eleitoral. Leia a íntegra
Por: Nelson Canesin
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